Um dos pretextos utilizados pela direção do SINPROESEMMA para acabar com a greve foi o “acordo” que seria assinado pela governadora Roseana Sarney (PMDB/PT) logo após o resultado final da “consulta” a categoria sobre a última proposta de Estatuto. Para alcançar esse objetivo o PC do B invocou as assembleias regionais ilegais recheadas de métodos antidemocráticos como divulgação restrita, truculência, autoritarismo, manobras e calúnias. O problema é que greve não é como um jogo de futebol em que o juiz só assina a súmula ao término da partida.
Na luta de classe acontece justamente o contrário, a assinatura dos acordos ocorrem como condição para findar-se um movimento paredista. Agora, com a greve já completamente desmontada, quem está com o apito na boca é a governadora Roseana Sarney que desde sexta-feira se nega assinar o tal acordo. Esse é preço pago por um grupo que, enquanto apunhalava a categoria pelas costas, adoçava a boca do governo antidemocrático de Roseana Sarney.
Júlio e companhia, onde fica a moral dos professores para com seus alunos e pais nesse vai e vem de uma greve encerrada que não termina? Só os diretores do SINPROESEMMA que há décadas não pisam em salas de aulas para não saber quanto é constrangedor para os verdadeiros trabalhadores em educação passar por uma situação desta.
TODOS (AS) A PLENÁRIA DA OPOSIÇÃO: QUARTA-FEIRA, 29/05, AS 17H, NO SINDICATO DOS BANCÁRIOS COM REPRESENTANTES DE OUTRAS REGIONAIS.
Hertz Dias, CSP-CONLUTAS/MA
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