segunda-feira, 23 de março de 2015

I ENCONTRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DA REGIÃO TOCANTINA

Acontecerá entre os dias 31/03 a 02/04 o I Encontro de História da Educação da Região Tocantina. O evento será realizado pelo Grupo de Pesquisa História da Educação da coordenação do curso de pedagogia da Universidade Federal do Maranhão em Imperatriz, coordenado pela profa. Dra. Maria Custódia e conta com a parceria do curso de pedagogia da Universidade Estadual do Maranhão/CESI onde também serão realizadas comunicações e palestras.

As inscrições para participantes (acadêmicos e professores) que pretendem apresentar comunicações e/ou assistir as mesas redondas ainda estão abertas e podem ser feitas com o C.A. de Pedagogia na UFMA. No blog do GPHistEduc também é possível acessar todas as regras para o envio de trabalho e a programação completa. O evento tem uma taxa de inscrição de R$20,00 com direito a pasta com material impresso e CD com todas as comunicações apresentadas e certificado de 20 horas.

Para mais informações acesso o blog GPHistEduc ou procure a coordenação do curso na UFMA.

segunda-feira, 16 de março de 2015

ALGUNS POSTs PUBLICADOS NO FACE

Esses são alguns de meus comentários ao acompanhar os protestos pró e contra do governo Dilma Rousseff e aliados, acompanhando de casa.

SOBRE O PROTESTO DO DIA 13/03

A crise de popularidade que vem passando o governo do PT após as medidas de austeridade pós eleição, com aumento de impostos e a volta de uma inflação entre muitos outros fatores na economia interna vai por à prova não só a política de conciliação de classe do PT, mas a solidez dos partidos (da burguesia) aliados que garantiram até agora a tal governabilidade. Os trabalhadores têm que ficar atentos, pois a saída não é apenas fazer as críticas ao governo e ao mesmo tempo armar a direita para que ela volte ao poder. A saída, tanto no campo econômico quanto político deve ser pela esquerda, ou seja, construída pelos trabalhadores organizados.
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A gargalhada foi inevitável ao assistir esse comentário "“(...)Os protestos pelo impeachment do dia 15, eles mostram... Se é, pra aplicar uma política de arrocho ou ajuste, como quiserem, em larga escala, havia gente mais competente do que ela{Dilma Rusself], é isso que essas manifestações do dia 15 estão avisando para a presidenta...)”. Mário Magalhães, blogueiro do UOL.

O cara pediu a faixa para a direita na cara dura.
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Ao longo de sua história e dos anos no poder o PT tem optado por muitas trocas, mas, a mais perigosa foi trocar sua composição social inicial [era maioria de trabalhadores nos anos 90] por uma base de eleitores nos dias atuais. Não sabendo ele que eleitores mudam facilmente de posição. As mobilizações de hoje comprovam isso.
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SOBRE O PROTESTO DO DIA 15/03

Sabem por que os protestos organizados pela direita têm que ser num domingo ou feriado?
Simples, porque eles [que são os proprietários dos meios de produção] não querem perder um dia sequer de se apropriar da mais-valia [tempo de trabalho não pago aos trabalhadores] produzida pelos trabalhadores, e muitos ainda assediam seus funcionários para perder seu descanso legal para dar quórum.
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Quanto patriotismo nesse dia 15 de março, enquanto isso no dia-a-dia, tem as sonegações de impostos, envio de dólares para paraísos fiscais, usam e ostentam roupas com a bandeira norte-americana, jogam papel através dos vidros de seus carros blindados, dão carteiradas em policiais, furam filas, fatos de xenofobia contra nordestinos e pobres e por ai vai... isso cantem o hino é o máximo que sabem fazer, e olhe lá se sabem....
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Uma das principais críticas dirigidas aos marxistas é que eles analisam tudo pelo lado econômico, e menosprezam o termo "em última instância" nessas críticas. Agora eu pergunto, quando o governo dava isenção de impostos às indústrias, aumentava o crédito para que a população consumisse, pagava mensalidade em escolas privadas - garantindo lucro aos donos -, pagava propina - mensalões etc - aos políticos da base aliada. Não era uma questão econômica que impedia que fossem às ruas?
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Uma pergunta para os jornalistas da Globo e para os organizadores de direita: são quatro movimentos sociais, quais? Por que não dizem pelo menos um, já que a lista é tão grande assim. Pense numa curiosidade em saber o nome de um apenas, seria tipo MDR-Movimento de direita reacionária e por ai vai...

domingo, 1 de março de 2015

ONDAS )))

Ondas mecânicas (movimentação do som, das águas), ondas eletromagnéticas (luz, sinal de rádio) todos os tipos têm algo que gera sua propagação. Em 2013,  após vários anos (as últimas foram nos anos 90 com o MST) de acomodação social, não víamos no Brasil uma “onda” de mobilização social como foi a gerada pelo aumento em R$0,20 centavos na tarifa de transporte público e, não só por ele.

Apesar de nossas críticas à falta de uma direção coerente ao movimento de 2013 observamos que o principal legado das mobilizações foi a de mostrar a uma grande parcela da população dessa nova geração uma das formas mais eficazes de trazer a atenção dos governos para as demandas reais da população trabalhadora, coisa que essa geração não havia tido contato devido ao refluxo da organização social com a chegada do PT ao poder dirigindo a máquina burocrática do Estado burguês e sua cooptação final ao capital como vemos nos dias de hoje.

O principal legado das mobilizações de julho de 2013 - contra o aumento das tarifas de transporte público - foi justamente seu poder pedagógico propiciado às massas, com suas falhas e seus acertos no que diz respeito a necessidade a uma centralidade das ações e de um maior peso político-ideológico que só uma classe em si pode propor aos demais.

O que vemos com as mobilizações no início de 2015 com os caminhoneiros em todo o Brasil, metalúrgicos em São Paulo e professores no Rio Grande do Sul é fruto desse poder educativo das ondas sociais em movimento que tem um víeis mais radicalizado e, apesar de demandas pontuais e imediatas, contribuem ainda mais para um despertar da consciência de classe. Ao colocar às claras a posição entre os interesses dos patrões e o dos trabalhadores de um governo que apesar de tentar conciliar ambos os lados não reconhece a ganancia dos capitalistas em subpujar qualquer benesse social em detrimento aos seus lucros provenientes da exploração do trabalho assalariado.

Para qualquer governo, o que está acontecendo abre precedentes indesejáveis aos interesses do poder, sem contar que, de um lado a população cobra suas demandas e de outro os patrões não admitem que o governo recue na garantir do acordo para tê-los como aliado. Cabe a nós – como membros da classe trabalhadora - apoiar as ondas que se propagam, lembrando as que ocorreram e as que ocorrem pelo mundo demonstram que a classe trabalhadora só alcança êxito em seu reconhecimento como classe na luta direta.