quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Belo Monte, Anúncio de uma Guerra: Genocidio Estatal

Documentário independente filmado ao longo de 3 expedições à região do rio Xingu, Altamira e arredores, São Paulo e Brasília. Apresenta imagens e fatos reveladores sobre a maior e mais polêmica obra em andamento no Brasil.
A edição e finalização foram financiados por mais de 3.429 pessoas no site Catarse. Para saber mais sobre a campanha de financiamento coletivo acesse http://catarse.me/pt/projects/459-belo-monte-anuncio-de-uma-guerra

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SOLIDARIEDADE DE CLASSE GARANTE ESTRÉIA DOS PROGRAMAS ELEITORAIS DO PSTU NA TV


Após uma semana e meia com programas eleitorais do PSTU fora do ar o partido terá sua estréia hoje à noite (29/08) no programa eleitoral de TV. O programa eleitoral a ser exibido tem a declaração do presidente nacional do PSTU, Zé Maria, que apresenta uma alternativa da classe trabalhadora nessa disputa eleitoral desigual e reconhece a consistência política e ideológica de Wilson Leite para representar um projeto da classe trabalhadora para Imperatriz. Logo em diante o candidato do PSTU apresenta a proposta de como será a gestão democrática do PSTU, com o apoio dos trabalhadores organizados em conselhos populares.

Hoje também temos a entrevista no JMTV 2ª Edição de cinco minutos, o candidato à prefeitura de Imperatriz vai aproveita a oportunidade pra dizer que os trabalhadores querem um “chega de promessas” e “mostrar a vida como ela é”, tendo como alternativa a organização dos trabalhadores para um processo revolucionário com a participação exclusivamente dos trabalhadores de nossa cidade, chega de Imperatriz para os ricos, Imperatriz para os trabalhadores. 

PROPOSTA SOBRE CULTURA, VEREADOR NOLETO 16789

O camarada Noleto, candidato do PSTU a vereador de São Luís expôs bem a proposta do partido para a cultura. Apenas com a vinculação de receita 2% do orçamento é possível atender as demandas de cultura propiciando aos trabalhadores acesso ao lazer.



Fonte: Blog do Noleto

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

PREFEITO WILSON LEITE PSTU 16 - 02

Chega de Imperatriz para os ricos, Imperatriz para os trabalhadores, Wilson Leite e Jakson Marinho PSTU 16.
FONTE: BLOG DA CAMPANHA

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

PARTICIPAÇÃO DA CANDIDATURA DO PSTU NO 3º SIMPÓSIO DA FEST


A participação da candidatura do PSTU a prefeitura de Imperatriz no 3º Simpósio Político Acadêmico da FEST foi mais um espaço de debate bem aproveitado. Tivemos a oportunidade de expor nossa análise econômica de Imperatriz e pontuamos nossas propostas para termos uma Imperatriz para os trabalhadores.
Marxista que somos não poderíamos propor sem que antes fizéssemos uma análise conjuntural da situação econômica e política de Imperatriz, do Maranhão, do Brasil e do mundo, focando especificamente em Imperatriz.

Vimos que a pesar do aumento de investimentos da construção civil em Imperatriz não se refletiu no aumento de arrecadação própria conforme prova os dados fornecidos pela prefeitura em seus balanços publicados no SISTN – Sistema de Coleta de Dados Contábeis do Tesouro Nacional:

Em 2008 as receitas tributárias fechou o ano com o montante de pouco mais de R$20 milhões, após três anos anunciados vários empreendimentos: lojas, shoppings, construção de prédios, loteamentos etc, a arrecadação fechou o exercício de 2011 o montante de R$33.793.248,80, aumentando pouco mais de R$13 milhões de reais;

Outros dados também são importantes verificar como:
O Cancelamento da Dívida Ativa triplicou se comparando de 2008 para 2011;
A Inscrição da dívida que era 0,00 em 2008 passou pra R$23 milhões em 2011;
Concluímos que as gestões até aqui sempre administraram para os grandes grupos econômicos comprovado com as isenções dos tributos para beneficiar os grandes empreendimentos.


Apresentamos as propostas:

Administrar Imperatriz com o apoio de Conselhos Populares formados por trabalhadores organizados.
Defendemos um orçamento público impositivo com vinculação de receitas todas as áreas da gestão publicam;

Aumento da arrecadação para garantir os investimentos aos trabalhadores;
EDUCAÇÃO – Implantação de uma rede Creches e berçários para garantir às mulheres que trabalham condições de manter sua emancipação política e econômica;
TRANSPORTE PÚBLICO – municipalização do transporte público para garantir qualidade, pontualidade e custo barato, reduzindo o número de veículos e os problemas causados pelo caos no transito de nossa cidade.

Fechamos o 3º Simpósio da FEST respondendo a pergunta se somos ou não a favor do financiamento público de campanha, respondemos: Já há financiamento com o dinheiro público das campanhas, que sai dos cofres públicos através de superfaturamento e direcionamento de licitação aos empresários que apóiam as candidaturas dos ricos. Somos a favor do financiamento exclusivo com recursos públicos sem o recebimento de outras fontes para que os trabalhadores tenham condições de conhecer as candidaturas em todos os cantos da cidade. E que nossa campanha é financiada única e exclusivamente pela doação dos trabalhadores.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

PREFEITO WILSON LEITE PSTU 16 - 01

Primeiro programa eleitoral da candidatura do PSTU a prefeitura de Imperatriz, assista e divulgue.

CANDIDATO DO PSTU PARTICIPA DO 3º SIMPÓSIO POLÍTICO ACADEMICO DA FEST



Em reunião realizada na FEST, na tarde do dia 16 de agosto, com a coordenação do SIMPÓSIO o candidato do PSTU, WILSON LEITE, confirmou sua presença no 3º Simpósio Político Acadêmico da FEST, o evento da faculdade está se tornando uma tradição ao abrir espaço para os concorrentes à prefeitura de Imperatriz para apresentar e debater os programas de governo. Em 2008 também participamos, esse ano a direção da faculdade estará transmitindo o evento online via internet em seu site.

O evento inicia as 19hs do dia 23 de agosto (quinta-feira) próxima.

Assista em www.fest.edu.br

terça-feira, 21 de agosto de 2012

“DEMOCRACIA” BURGUESA DEIXA PSTU SEM PROGRAMA ELEITORAL NA TV


Em 2008 e 2010 o custo de entrega dos programas eleitorais em mídia MINIDV(unidade de armazenamento) foi de R$20,00 e qualquer produtora de “fundo de quintal” poderia realizar o trabalho, possibilitando assim o uso do espaço do programa eleitoral aos partidos sem o poder aquisitivo e a máquina na mão. Esse ano, com a exigência da TV MIRANTE – sorteada para ser a cabeça de rede geradora dos programas eleitorais – em receber as propagandas em mídia XDCAM o custo pulou para R$350,00 e as poucas empresas que têm o equipamento cobram para gravar na mídia exigida apenas duas,  elas estão fazendo o serviço no preço que lhe convier.

Esse é o exemplo da “democracia” burguesa, os partidos até que tem o espaço, mais terão que ter dinheiro para realmente ocupar esses espaços, assim se torna ainda mais fácil aos partidos envolvidos em corrupção e financiados pelos grandes empreendimentos a manter sua hegemonia econômica e política.

Como somos financiados exclusivamente por trabalhadores assalariados o custo de entrega dos programas extrapolou a previsão de gastos, mas não estaremos totalmente fora do ar, espalhamos as inserções nas emissoras de TV que sem burocracia recebem o material em formato compatível e acessível a todos DVD, sem perca de qualidade do material e, ainda as rádios que recebem em formato mp3. Temos também a internet que a partir do horário legal para o inicio da vinculação estaremos disponibilizando via blog www.wilsonleitepstu16.blogspot.com e facebook.

Estamos tentando viabilizar nossa aparição no horário eleitoral, mas ianda sem previsão para que isso se concretiza.

domingo, 19 de agosto de 2012

Fala de Wilson Leite PSTU 16 na reunão da Assembléia de Deus, 18/108/2012

Em reunião organizada pela direção política da Igreja Assembleia de Deus de Imperatriz realizada neste sábado, 18/08/2012, com a presença dos pastores dirigentes das congregações da cidade o candidato Wilson Leite apresentou a candidatura do partido.

 

FONTE: BLOG DA CAMPANHA

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pedido de contribuição financeira para o PSTU

Photobucket
Caros simpatizantes e amigos do PSTU,

Nosso partido está participando de um processo eleitoral bastante difícil, onde apresentamos candidaturas de trabalhadores e trabalhadoras que defendem um programa em defesa das bandeiras históricas dos trabalhadores em ruptura com a ordem estabelecida.

Reafirmamos a importância e a necessidade de um partido revolucionário participar das eleições como forma de denunciar esta democracia dos ricos e ajudar a classe a avançar em sua consciência.

Sabemos das desigualdades que existem para disputar com candidaturas financiadas com o dinheiro das grandes empresas e da corrupção, mas temos orgulho de depender somente das finanças dos nossos militantes e do dinheiro da nossa classe.

Desta forma, pedimos uma contribuição de qualquer valor para nossa campanha. A contribuição vinda dos trabalhadores será sempre bem vinda. Toda contribuição será devidamente registrada na prestação de contas eleitoral. Contamos com seu apoio. Entre em contato conosco para mais informações.
Celulares: 99-8809-3901(Oi)/99-8199-8803(TIM) e 99-9187-4128(VIVO)

FORMAS DE CONTRIBUIÇÃO:
DEPÓSITO identificado com NOME e CPF que pode ser feito na boca do caixa ou TRANSFERÊNCIA ELETRÔNICA de qualquer agência bancária para a conta:
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
AGÊNCIA: 3151  OP: 003  CONTA:1249-6
ELEIÇÕES 2012 – FRANCISCO WILSON LEITE DA SILVA – PREFEITO

domingo, 12 de agosto de 2012

CHAPA DO PSTU VISITA POVOADOS E ACAMPAMENTOS DA ESTRADA DO ARROZ

Após contato com trabalhadores que vivem nos acampamentos “Viva a Deus” e “Alvorada” ambos localizados às margens da “Estrada do Arroz” - cerca de 35km da zona urbana de Imperatriz – os candidatos do PSTU Wilson Leite e Odair José, candidato a prefeito e vereador respectivamente, distribuíram folders com as propostas para um gestão para os trabalhadores e conversaram sobre a situação do processo de posse da terra pleiteada pelos trabalhadores rurais.

Há mais de dois anos passamos pelos acampamentos e ouvimos os relatos sobre o processo, na ocasião gravamos um depoimento espontâneo com um membro da comunidade, segue vídeo abaixo.
Apesar de afirmarem que a justiça deu posse da terra os trabalhadores ainda permanecem acampados esperando que o INCRA concretize com a liberação da área e a documentação comprovando a posse.

Em nossa avaliação, infelizmente os trabalhadores terão que lutar muito até que isso se reverta em uma mudança de vida e nas condições econômicas com a produção. As terras são cobiçadas pela empresa Suzano que está se implantando nas redondezas, além de estarem ilhados geograficamente pelo eucalipto, terão que conviver com os constantes embates devido a exploração ambiental e econômica na região por parte da empresa.

O PSTU foi deixar uma palavra de apoio aos trabalhadores e dizer que se o partido estiver na direção da prefeitura, os trabalhadores terá um aliado na defesa de seus interesses, produzir na terra, o lema “Imperatriz para os trabalhadores” é mais do que um mero slogan é uma declaração de solidariedade de classe.
Percorremos também os povoados São Felix, Coquelândia etc e vimos as mesmas situações de dois anos atrás com relação à infraestrutura das comunidades, até a pintura da escola da comunidade ainda é da gestão de quatro anos atrás, demonstrando o abandono da gestão pública, imaginem os serviços públicos como saúde e transporte público? Precisamos priorizar uma gestão que tenha como principal foco os trabalhadores, por isso estamos na disputas das consciências e do voto para contribuir na organização dos trabalhadores para juntos buscarmos soluções.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O partido revolucionário e a legalidade

Partidos revolucionários existem para dirigir revoluções. Essa é sua razão de ser. O PSTU não foge à regra: somos aqueles que se organizam e lutam para fazer triunfar a revolução socialista brasileira. As revoluções, como todos sabem, são atos “ilegais”, onde as massas organizadas rompem as correntes de dominação que as envolvem e tomam em suas mãos as rédeas de seu próprio destino. Ao fazerem isso, inevitavelmente violam a legalidade burguesa: ocupam fábricas e terras, expropriam empresas, mobilizam milhões, param o país, ignoram o poder e as leis, exercem a violência defensiva contra seus opressores.

Não seria uma contradição, portanto, um partido que luta pela revolução socialista ter uma existência legal? Disputar eleições, ter sedes públicas? Filiar pessoas, prestar contas à justiça sobre seus gastos? Não deveria um partido revolucionário manter-se em completa ilegalidade até a vitória da revolução? A existência de um partido revolucionário legal não é uma contradição em si? Um sintoma de sua adaptação à democracia burguesa?

O PSTU começou agora uma campanha de filiação e muitos ativistas honestos nos questionam sobre isso. A pergunta não é sem sentido. O marxismo já realizou grandes e importantes debates sobre esse problema. É preciso abordar o tema de maneira franca e aberta.

A tradição revolucionária
Para chegar a dirigir a classe trabalhadora na luta pelo poder, o partido revolucionário deve romper com a marginalidade. Ou seja, deve ser conhecido, escutado e seguido por milhões. Isso, obviamente, não acontece da noite para o dia, mas através de um longo e tortuoso processo de construção partidária. Nesse terreno, a tarefa dos revolucionários consiste em aproveitar cada oportunidade para se apresentar diante das massas como uma alternativa política. E não estamos falando apenas da atuação eleitoral ou parlamentar, mas de algo muito mais profundo: o partido revolucionário deve tornar-se o grande partido da classe trabalhadora, a referência de suas lutas, o instrumento de sua educação política, o espaço de sua organização cotidiana.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Qualidade e Compromissos dos Serviços da Rede de Atendimento: Para avançar na luta contra a violência doméstica


Dos 217 municípios do estado do Maranhão apenas 11 dispõe de Delegacias Especializadas da Mulher, a maioria sem equipe e sem prédio próprio. A DEM de Imperatriz é uma das poucas que funciona em prédio próprio , apesar de não atender as necessidades da demanda real, quanto a equipe, ao espaço físico, aos equipamentos e materiais de consumo.

Apenas três municípios do Maranhão tem o Centro de Referência em Atendimento a Mulher – CRAM – Imperatriz, São Luís e Caxias.

Existem apenas duas Casas Abrigos de proteção a mulher no Maranhão, 01 em Imperatriz mantida pelo poder público municipal e 01 em São Luís mantida pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.

Duas Varas Especializadas em Violência Doméstica e Familiar – 01 em Imperatriz e 01 em São Luís.

Duas Promotorias Especializadas em Violência Doméstica e Familiar 01 em Imperatriz e 01 em São Luís.

Apenas dois municípios do Maranhão tem Defensora Pública para as Mulheres vivendo em situação de violência doméstica – Imperatriz e São Luís.

Imperatriz é um município que conta com a existência de todos os órgãos e serviços de atendimento a mulher em situação de violência doméstica, previstos no Artigo 35 da Lei Maria da Penha, a maioria destes órgãos e serviços tem mais de 02 anos de existência, o que nos faz perguntar: Porque a violência não diminuiu em nossa cidade? Onde estamos errando?

Tentarei aqui refletir de forma objetiva o que na minha opinião contribui para esta realidade. Partindo do fato real de que a cultura da violência contra a mulher encontra-se enraizada em nossa sociedade de tal modo que mesmo quando estamos tratando de políticas públicas de enfrentamento a violência o fazemos como se estivéssemos proporcionando uma “ajuda” , uma oportunidade a mulher que “ procura espontaneamente” o Estado através de seus agentes efetivadores das políticas de proteção a mulher, estes, estão aguardando em seus gabinetes que a violência aconteça para oferecer alguma assistência a mulher violentada, e quando estas mulheres procuram a maioria destes órgãos não estão qualificados para recebe-las.

Tomemos como exemplo as DEM's quantas mulheres dizem que “não querem representar seus agressores na hora que é inquirida pela agente policial? A maioria? Mesmo não tendo estes dados oficialmente registrados tendo a afirmar que “a maioria absoluta não entendeu a pergunta, a maioria absoluta das mulheres não sabe o que significa esta palavra representar para aquele procedimento de registro de queixa, e é bem provável que a “maioria” que disse NÃO, podia está achando que o NÃO era a resposta certa para ter sua queixa levada as consequências devidas, ou seja a punição do seu agressor.

No geral os agentes públicos tendem a achar que a linguagem técnica de sua área de atuação é de conhecimento da população e não param para explicar para aquela mulher, que depois de muito sofrimento decidiu denunciar o seu companheiro, pai de seus filhos, o que significa aquele procedimento, o que leva muitas vezes a respostas contraria a seu verdadeiro interesse.

O linguajar jurídico é incompatível com a realidade da maioria da população isso é fato, portanto a uma necessidade premente para que eles atinjam seus objetivos: explicar de forma simplificada o resultado de cada procedimento realizado, evitando assim que muitas das denuncias feitas pelas mulheres sejam arquivadas pelo simples fato de não terem dito literalmente que queriam representar o seu agressor, no entanto a maioria quando recebe a explicação corretamente decide pela representação, em alguns casos o processo está em vias de ser arquivado. Depois de 28 anos de existência das DEMs porque este fato continua sendo tão corriqueiro?

Outro fato relevante e que precisa ser analisado é o pouco conhecimento dos agentes públicos sobre o papel e importância de cada órgão e de cada serviço, e que para coibir a violência não é necessário que ela aconteça terminalmente, é possível construir ações preventivas, no caso das mulheres que no auge do desespero, sob ameaça de virem a serem agredidas fisicamente, mesmo já tendo sido violentadas moral e psicologicamente, procuram a delegacia, a defensoria, a promotoria, a vara da mulher, não para que seus maridos sejam presos, ou sejam processados, mais para que eles parem de agredi-las e que para isso elas só querem que a autoridade os chamem para “conversar”, e muitas fazem isso na esperança de que o poder da autoridade o faça repensar suas atitudes, o que se tem feito de fato? A maioria voltam para casa sem nenhuma assistência ou encaminhamento para os serviços psicossocial disponível em órgãos da Rede de Atendimento, o que pode ser feito de inovador na atual conjuntura política de crescimento da violência contra a mulher obrigatoriamente a DEM, a Defensoria Pública, a Promotoria e a Vara só podem atuar mediante um BO? Não é possível desenvolver ações entre estes órgãos de “orientação” ao agressor sem que necessariamente a mulher o denuncie oficialmente? Existe alguma Lei que impede que estes agentes públicos convoquem estes homens para conhecer a Lei Maria da Penha e que estes fiquem sabendo que estes órgãos estão de fato comprometidos em prática-la com rigor para garantir a segurança das mulheres e a paz social?

Quanto ao CRAM – Centro de Referência e Atendimento a Mulher, se a violência vem crescendo, se nos últimos anos as denuncias na DEM, Defensoria, Promotoria está aumentando e se a maioria das mulheres não procuram os serviços desta unidade, não seria possível realiza-los na própria DEM os encaminhamentos preliminares, até se ganhar confiança junto ao público-alvo deste serviço que são as mulheres vivendo em situação de violência e seus filhos menores de 16 anos, para serem assistidos psicossocial e juridicamente? O que pode ser feito para reverter este quadro de desconhecimento do papel do CRAM na vida dessas mulheres?

Hoje a Lei Maria da Penha completa  06 anos, a lei que foi criada  para coibir a violência contra a mulher, estas reflexões tem como objetivo garantir o recuo da violência em nossa cidade, inclusive para justificar o recurso gasto com os profissionais e infraestrutura destes órgãos e serviços, conquistados a duras penas pela luta do movimento feminista local e estadual. Não temos o  que  comemorar já que a violência contra a mulher continua aumentando.


Imperatriz 07 de Agosto de 2012.



Conceição Amorim
Militante Feminista do Centro de Promoção da Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos  Pe. Josimo

sábado, 4 de agosto de 2012

PSTU: O partido das lutas e do socialismo

O PSTU é um partido formado por jovens, trabalhadoras e trabalhadores que lutam por um mundo melhor. Participamos das eleições para dialogar com a população e a juventude e, eventualmente, eleger lutadores que, uma vez no parlamento, atuarão como porta-vozes dos trabalhadores e suas lutas. Mas não temos ilusões. Tantos as eleições quanto o parlamento são jogos de cartas marcadas da classe dominante, que existem para deixar tudo como está.

Hoje, lamentavelmente, grande parte da esquerda abandonou qualquer perspectiva de transformação social para apostar em uma ação unicamente eleitoreira, utilizando os cargos no parlamento (e seus privilégios) como um fim em si mesmo.

Para nós, só a luta muda vida. Ou seja, só a ação direta dos trabalhadores e a juventude são capazes de arrancar alguma mudança significativa. 


Mas a luta, por si só, tem limitações. Por exemplo, uma greve pode conquistar reajuste salarial, mas logo depois ele é 'comido' pela inflação. Uma mobilização estudantil pode arrancar medidas como abertura de vagas em uma universidade, mas isso não impede que posteriormente o governo corte recursos da Educação e sucateie essa universidade. Enquanto alguns conquistam moradias, outros tantos são expulsos de suas casas pela especulação imobiliária. Para superar essa limitação é que se faz necessário uma organização revolucionária, que dê um sentido estratégico às mobilizações e lutas dos trabalhadores.

E qual é essa estratégia?


Não acreditamos que o capitalismo possa ser 'humanizado'. Para acabar de vez com as injustiças sociais, temos que superar esse sistema capitalista, extinguindo a exploração do homem pelo homem, e colocando a produção e as riquezas que nós mesmos fazemos em prol das necessidades da maioria da população. É para isso que existe o PSTU.

O seu voto, para nós, é muito importante, na medida em que sinaliza um apoio às propostas socialistas e um protesto contra o atual sistema. Mas não queremos apenas o seu voto. Queremos que você esteja conosco após as eleições, nas lutas, mobilizações, campanhas e eventos que o PSTU está presente e realiza durante todo o ano. Para isso fazemos um convite especial a você. Filie-se!

fonte: PSTU NACIONAL

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CAMPANHA, 1ª PARCIAL


A candidatura do PSTU 16, Wilson Leite e Jakson Marinho, que disputa a prefeitura de Imperatriz apresentou ontem a primeira parcial das receitas e gastos até o momento no processo eleitoral. Os recursos(receitas) auferidas são todas provenientes de doações de militantes e simpatizantes(trabalhadores) que apoiam um projeto de Imperatriz para os trabalhadores. As despesas prioritárias são o material gráfico com a divulgação da proposta principal que é priorizar a solução dos problemas dos trabalhadores nas áreas de saúde, educação e infraestrutura, também como a municipalização gradual do transporte coletivo com tarifa baixa e isenção para estudantes aposentados e trabalhadores desempregados entre outras medidas que visam tirar dos ricos as beneses de ter um de seus representantes no poder. Veja o DRD- Demonstrativo de Receitas e Despesas gerados pelo SPCE-Sistema de Prestação de Contas Eleitoral.

clique na imagem para ampliar





PSTU 16 FAZ CAMPANHA COM INDEPENDÊNCIA DE CLASSE.

FONTE: BLOG DA CAMPANHA

Nota de esclarecimento sobre as eleições em São Vicente Férrer


A legenda do PSTU está sendo utilizada indevidamente nas eleições municipais de São Vicente Férrer, município localizado na Baixada Maranhense a 280km de São Luís. Lá o PSTU está fazendo parte de uma coligação envolvendo vários partidos de direita e legendas de aluguel.
 
Tratava-se de um grupo de trabalhadores rurais e quilombolas que procurou o Partido desde o início do ano passado para fazer uma experiência política conosco, mas que no entanto traíram nossos princípios e nossa estratégia ao se aliar com os representantes da oligarquia e do latifúndio.
 
Informamos que já destituímos o diretório municipal de São Vicente Férrer assim que soubemos do fato e que estão sendo tomadas as providências jurídicas cabíveis para cassar estas candidaturas que não tem nada a ver com o programa classista que sempre apresentamos aos trabalhadores do Estado e do país.

Não permitiremos que falsas “lideranças” manchem a história de luta e de respeito político que nossa organização acumulou nestes quase 20 anos. Continuamos a apoiar a luta dos quilombolas pela titulação das suas terras e a defendê-los seus dirigentes honestos dos ataques dos latifundiários da região.
 
Direção Estadual do PSTU Maranhão
 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

AÇÕES DE CAMPANHA DO PSTU 16 DESTA TERÇA-FEIRA, 31/07/2012


Após a preparação dos folders realizado pela militância do PSTU de Imperatriz as panfletagens continuam pelos pontos de concentração dos trabalhadores. Nessa terça-feira os militantes foram aos dois restaurantes populares e no final da tarde voltaram a fazer o PIQUETE no Calçadão de Imperatriz.
Mais uma vez o ponto alto de todo esse contato foi à aceitação ao ver um trabalhador disputando o poder político não usando o poder econômico como os representantes dos ricos, mas com propostas viáveis a serem executadas e voltadas a atender as demandas dos bairros periféricos e da classe trabalhadora de Imperatriz.
Todos aqueles que se põem a nos testar questionando conseguimos surpreendê-los com um programa próximo à realidade que eles têm em seus bairros e no trabalho, quebrando o estigma que político só pode ser aqueles que andam cercados de cabos eleitorais pagos, de terno e que promete até ressuscitar defunto para garantir o voto.
Continuaremos prezando sempre a possibilidade de os trabalhadores/eleitoras estar falando direto com os candidatos para questioná-los sem nenhum intermediário, seja assessores, seja de uma estrutura de marketing que tenta passar uma imagem diferente do que é o militante na luta.  



















Fonte: BLOG DA CAMPANHA