Observando o funcionamento dos pequenos municípios maranhenses - que têm em sua maioria entre 8 a 40 mil habitantes - podemos perceber como a hegemonia oligarca dos Sarneys e das siglas partidárias que a compõem.
Nesses municípios a única fonte de renda é através de programas assistencialistas do governo federal, aposentadorias e pensões; e o maior empregador, a prefeitura ou os fornecidos pelo grande agropecuarista e/ou agricultor do município.
Daí surge o domínio político, caracterizado pelo detentor econômico que é visto pela população com um "patrão" que garantirá seu emprego e renda, seja com uma vaga nos quadros da prefeitura, seja no seu negócio particular. Sabendo do poder de barganha com os eleitores usam isso na disputa eleitoral, oferecendo emprego em troca de votos.
Em outros municípios surge também a figura de profissionais como médicos, advogados e jornalistas com ações populistas com o simples interesse eleitoral.
Conhecendo bem essa configuração o grupo Sarney procura esses indivíduos e lhes dão o respaldo político para que juntos obtenham as condições de chegar e permanecer no poder.
O eleitorado desses municípios geralmente formados por grandes famílias costuma seguir a indicação do chefe da família. Por sua vez os políticos encontram nesses chefes o caminho e a possibilidade real do sucesso eleitoral.
Está aí o "calcanhar de Aquiles" dessa ou de qualquer oligarquia que tente se estruturar tendo como base esse modelo maranhense de "feudalismo". Esses municípios só conseguirão se livrar desse ciclo alcançando um desenvolvimento econômico e educacional de seus cidadãos.
Nesses municípios a única fonte de renda é através de programas assistencialistas do governo federal, aposentadorias e pensões; e o maior empregador, a prefeitura ou os fornecidos pelo grande agropecuarista e/ou agricultor do município.
Daí surge o domínio político, caracterizado pelo detentor econômico que é visto pela população com um "patrão" que garantirá seu emprego e renda, seja com uma vaga nos quadros da prefeitura, seja no seu negócio particular. Sabendo do poder de barganha com os eleitores usam isso na disputa eleitoral, oferecendo emprego em troca de votos.
Em outros municípios surge também a figura de profissionais como médicos, advogados e jornalistas com ações populistas com o simples interesse eleitoral.
Conhecendo bem essa configuração o grupo Sarney procura esses indivíduos e lhes dão o respaldo político para que juntos obtenham as condições de chegar e permanecer no poder.
O eleitorado desses municípios geralmente formados por grandes famílias costuma seguir a indicação do chefe da família. Por sua vez os políticos encontram nesses chefes o caminho e a possibilidade real do sucesso eleitoral.
Está aí o "calcanhar de Aquiles" dessa ou de qualquer oligarquia que tente se estruturar tendo como base esse modelo maranhense de "feudalismo". Esses municípios só conseguirão se livrar desse ciclo alcançando um desenvolvimento econômico e educacional de seus cidadãos.