sábado, 18 de abril de 2009

FALSAS POLARIZAÇÕES

Assim como ocorre na esfera federal com a falsa polarização entre PT X PSDB essa falsa polarização também ocorrem no Maranhão. Então vejamos:

- Vários dos políticos que formaram a "Frente de Libertação" fizeram parte da dita oligarquia que querem combater inclusive o próprio Jackson Lago;

- Sua quadrilha investida de cargos públicos usa a máquina para alicerçar as bases de uma nova oligarquia no maranhão, assim como a já existente.

- Em Imperatriz usam obras que o povo anseia por ver se realizarem para arregimentar votos: estrada do arroz, rodoviária, mercado do peixe, maranhão do sul, etc.,

- Durante campanhas eleitorais derramam dinheiro mascarados em convênios e obras para garantir a eleição de seus apadrinhados.

O desfecho da cassação de um que usa o poder econômico e político para garantir sua eleição e empossa outra que sempre usou os mesmo critérios para se manter no poder por 40 anos mostra que não há diferença direção do estado. Em nenhum momento os maranhenses estiveram livres das amarras dos projetos oligarcas em busca do poder.

terça-feira, 14 de abril de 2009

QUEM FARÁ A REVOLUÇÃO?

Essa é uma incógnita que para alguns marxistas está resolvida. Para eles os operários são os únicos que detém as condições de vanguardear uma revolução, apesar de ser importante a participação de outras fontes produtoras.

Apesar de ser o principal vetor de uma revolução, assim como a que foi capitaneada pelos Bolcheviques, os partidos de esquerda se deparam com uma situação totalmente diferente da vivida na revolução Russa. Hoje os operários disputam entre eles próprios, seja no mercado de trabalho, seja nos sindicatos, em associações ou cooperativas. Fragmentados e totalmente alienados, defendem o atual modelo de apropriação da produção que os escraviza.

A consciência operária que passou e passa até hoje por adaptações de modelos de produção (Fordismo/Toyotismo) e uma massiva propaganda que os leva ao individualismo e ao consumismo de mercadorias, muitas vezes se colocando em leilão como as próprias que fabricam.
Eis ai a principal tarefa dos partidos de esquerda: disseminar idéias marxistas, reconhecendo-a como a própria ideologia do operariado. Conhecer o nível de exploração pelo sistema capitalista da apropriação do trabalho social.

O revolucionário não tem classe, local geográfico, cor, sexo, idade etc. mais claro que dificilmente um banqueiro, um grande empresário ou até mesmo um "operário" pequeno burguês terá menos condições de vir a ser.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

CONHECENDO A REALIDADE

Quem imagina uma empresa que feche um balanço com superávit valor zero no final do exercício? Ninguém! A priore, o primeiro objetivo de uma empresa capitalista é o maior lucro em menos tempo com o menor custo. Então, se as empresas são tão sacrificadas com a alta carga tributária sobre a folha elas insistem em manter as portas abertas?

O motivo está no modo de produção capitalista onde os trabalhadores tem a obrigação de produzir durante sua atividade laboral os valores correspondentes a:



SL (valor recebido + direitos trabalhistas etc) + valor de uso dos meios de produção (espaço físico+aluguel+água+luz+maquinas+demais custos) + “mais valia”(valor resultado da riqueza produzidos pelos operários)
.
SL = Salário - Valor recebido representa o mínimo à sobrevivência dos trabalhadores e de suas proles que na minoria os substituirá no processo de exploração da produção capitalista.

MP = Modo de Produção - Os patrões que detém as ferramentas necessárias ao funcionamento da produção através da capitação de insumos e recursos financeiros.

MV = Mais valia – Maior parte da riqueza produzida pelos trabalhadores que é apropriada pelos detentores dos meios de produção (patrões).

Modo de produção Capitalista = menos trabalhadores produzindo “mais valia” em menos tempo (8 horas diárias) num determinado período (30 dias).

Modo de produção Socialista = mais trabalhadores produzindo “mais valia” em um tempo determinado (menor/igual a 4 horas) num determinado período (30 dias).
Não tenho a pretensão de revisão as teorias Marxistas e os estudo da analise feita nos livros: “O Capital” vol. I, II e III, mas me sinto na obrigação de divulgar de maneira simples, não tão técnico, o que representa o sistema capitalista para os trabalhadores e, ainda, sugerir experiências a serem postas de forma prática como seria a forma de produção num regime socialista.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

4 MESES DE "MUDANÇA"

No dia-a-dia andando pela cidade tenho encontrado muitos cidadãos que se dizem decepcionados com a realidade do governo Madeira: "-acreditei em suas promessas e até aqui não mostrou pra que veio" disse um vendedor de uma loja. E assim tenho ouvido criticas de mototaxistas, taxistas lotação, moradores de bairros, etc.

Infelizmente a realidade é dura, para a grande maioria que acreditam em "contos de fadas", para os quinze secretários e outros bem aventurados comissionados da prefeitura nem tanto.

Isso mostra que esse é apenas o desenrolar de um projeto de governo criado para atender poucos, claro que em alguns pontos isso irá ocorrer a um bairro, há uma classe, a uma ação de governo... pois sem isso não conseguiriam manter a grande maioria "anestesiada".

Apostar todas as fichas na mudança que seria financiado por outras esferas que não o próprio município é sempre um erro. "[...] o sonho que eu sempre sonhei" proclamado por Madeira esbarra na incômoda tarefa de cobrar o pagamento de tributos municipais aos mesmos que financiaram sua campanha.

Aliás, será que aumentou a arrecadação municipal? Com a resposta os senhores gestores.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

AO TRABALHO NORMAL

UFA!!! Após um mês de intensos atendimentos à clientes de vários municípios do maranhão, retorno ao horário de labor normal. Vou me inteirar dos assuntos que correm pela cidade para dar minha singela opinião. Antes vou postar um antigo texto que está bem atual enquanto dou uma passada nos blogs sobre Imperatriz.

RATOS DO CAPITALISMO

Durante minha infância assisti muitos filmes de piratas. Filmes cheios de aventuras e tesouros, mas não entendia era o porquê, com tantas riquezas conquistadas os trajes dos piratas eram tão maltrapilhos e porque conviviam com tanta sujeira que atraia vários insetos e roedores. Analisando pelo lado dos roedores, aquele local era um verdadeiro paraíso, além do que, viajavam pelo mundo inteiro sem gastar nenhum tostão... Enquanto o local lhe oferecesse condições de sobreviverem estavam por lá. Como nem tudo é calmaria ao sentirem qualquer risco eles eram os primeiros a abandonar o navio e tudo aquilo que eles haviam passado de bom naquele local não valia mais nada. Interessante os homens também agem como roedores.

Mais uma vez a vida imita a vida, homem imitando o animal. Ao percorrer um trecho da cidade que outrora era o mais emergente, com várias empresas e uma movimentação que deixava na entrada da cidade uma aparência de uma cidade próspera. Muitos anos se passaram, enquanto era interessante o comércio de Imperatriz eles estiveram por lá. Ao menor sinal de risco fizeram como os ratos em um navio, um bom exemplo de como funciono o capitalismo animal; a “Nau-Imperatriz” já vem há muitos anos naufragando graças aos “capitães pernas-de-pau”, hoje a noção dos que passam por este trecho é o de estarem entrando numa “cidade fantasma”, com vários galpões abandonados. Isto está na cara e eles não vêem.

O personagem principal aqui não são os ratos e sim os “capitães pernas-de-pau” e os mares por onde a “Nau-Imperatriz” tem navegado. Capitães que assumiram o leme com nenhum interesse de traçar a localização atual neste vasto “mar” e sem elaborar uma carta de navegação para levar o navio a um porto seguro. Somente olham para o horizonte e segue em frente, sem rumo ou destino, o que mais impressiona é sua capacidade de incentivar o ataque a outras embarcações e tripulações, prometendo o posto de “Capitão” e que se danem a tripulação que correm o risco de andarem na prancha com ele caso o ataque não fosse bem sucedido.

Não sabiam eles que pilotar um navio neste “mar” tempestuoso que é o capitalismo onde as intempéries são mais constantes que as bonanças. Esse sim é o “roedor” mais repugnante, não apenas abandonam o navio no menor sinal de perigo, o seu abandono condena ao naufrágio mais rápido sem dar chances aos outros ratos de escaparem. Tudo isto parece uma historia de piratas e aventuras náuticas, mas nada mais real do que uma crise que o sistema capitalista causa numa economia de aparências. Não seja você mais um rato, assuma seu papel nesta tripulação e dê um destino certo e seguro a este navio.