Trecho da apresentação e recital do cantor Lirinha, durante o II Congresso Internacional do Livro, Leitura e Literatura no Sertão - Clisertão 2014. O evento é uma realização do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secult-PE, Fundarpe, Universidade de Pernambuco, em parceira com a Prefeitura de Petrolina.
sábado, 20 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
SÉRIE DE ENSAIO LITERÁRIO DO CALCH: MANOEL DA CONCEIÇÃO
MINHA PERNA É MINHA CLASSE
(Manoel Conceição, 1968)
O título desse texto foi pronunciado pela primeira vez em 1968, por um homem que tinha o sonho de ver a justiça sendo feita a favor daqueles que só queriam um pedaço de terra para produzir o pão de cada dia. Manoel Conceição é o nome dele. Sim! É o senhor Manoel Conceição que pretendemos homenagear colocando seu nome no Centro Acadêmico do curso de Licenciatura em Ciências Humanas da Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz.
Não é fácil falar da história de Manoel Conceição em apenas duas laudas, pois sua luta no Maranhão e no Brasil foi tão marcante que duas folhas não comportariam mesmo que de forma concisa a história desse homem.
Uma prova dessa impossibilidade de retratar a história de Manoel Conceição em duas laudas é o livro do historiador e jornalista Adalberto Franklin que escreveu a biografia de Manoel em quase 350 páginas. Na orelha do livro de Franklin há um resumo do resumo da vida e das lutas de Manoel no Maranhão. Diz Franklin:
Figura como um dos mais destacados líderes do campesinato brasileiro na segunda metade do século XX. Nascido no interior no Maranhão onde os camponeses viviam num regime de semifeudalismo, sob a bênção ou a opressão dos coronéis latifundiários, experimentou desde cedo a desobedecer os comandos de servidão e a lutar pelo direito à terra e à vida digna.
Nessa luta, nascida de revolta que adquiriu depois de ver sua família ser expulsa diversas vezes de suas terras, e ter escapado das balas de jagunços e policiais a serviço do latifúndio, Manoel aprendeu como se organiza a estrutura do mundo capitalista e como agem os seus tentáculos, contra os quais passou a combater, liderando milhares de camponeses na região do Pindaré, no Maranhão.
Eleito inimigo do regime militar foi caçado, baleado, preso, torturado e exilado do Brasil, mas o mundo solidarizou-se sua luta. Na Europa, denunciou as atrocidades do regime. Anistiado,retomou suas lutas pela construção de um Brasil democrático, solidário e justo. (FRANKLIN, 2014)
Manoel é um Maranhense que ousou ir de encontro aos interesses dos poderosos depois de ter sentido uma das mais duras dores que um trabalhador camponês pode sentir: perder suas terras. Ele poderia ter se calado e aceitado de forma pacifica o que determinou os coronéis latifundiário, mas Manoel não tinha o espírito covarde, muito pelo contrário, ele levantou a bandeira de luta a favor dos camponeses que estavam sofrendo a mesma dor da sua familia - perder suas terras.
Depois de mobilizar e organizar os camponeses, Manoel Conceição vivendo no auge da ditadura militar, passa a ser perseguido por esse regime. Manoel viu muitos de seus companheiros serem assassinados e presos pela ditadura. Manoel sofreu muitos atentados que pretendiam tirar sua vida e assim desmobilizar os camponeses que a cada dia se uniam mais em busca da tão sonhada justiça. Um desses atentados, Manoel é baleado na perna e preso pela polícia, isto resultou no amputamento de uma de suas pernas.
O pior ainda estava por vir na vida de Manoel Conceição. José Sarney governador do Maranhão na época queria comprar o silêncio de Manoel. O mesmo que agiu contra os camponeses nos bastidores, tinha um discurso em público como se fosse o guardião dos mesmos. Sarney tenta comprar a dignidade e a ética de Manoel Conceição oferecendo a esposa de Manoel uma perna mecânica, mas com uma condição: que Manoel parasse lutar em favor do povo. As palavras de Manoel diante da proposta do governador foram: “Eu tinha minhas duas pernas, ele mandou uma e agora quer me comprar? Eu posso usar uma perna mecânica se for paga pelos meus companheiros... Minha perna é minha classe!” (FLANKLIN, p. 240, 2014 - Grifo nosso).
Ao analisar a vida e luta de Manoel, constatamos que o mesmo seria a pessoa ideal para ser homenageada pelos acadêmicos do curso de Licenciatura de Ciências Humanas, pois assim, poderíamos guardar na memória os velhos combatentes e seguir trilhando o mesmo caminho irrenunciável da luta pela terra, por uma verdadeira democracia e contra o imperialismo.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
CONCURSO LITERÁRIO DOS ACADÊMICOS DA UFMA: FLORESTAN FERNANDES
Reproduziremos aqui, em forma de
série, os textos que participam do concurso literário promovido pelo C.A. de
Ciências Humanas da UFMA para a escolha do nome que será dado ao CALCH de
Imperatriz. Após a disponibilização dos textos no blog do CALCH foi criada uma
enquete para o processo de escolha. Segue o primeiro e ao final o link para os
demais textos:
Florestan Fernandes: Um nome a ser lembrado
Educar para libertar, o ensinar democraticamente e o lutar pelo os
ideais da sociedade, caracteriza o verdadeiro sociólogo, um cientista social
que não se fatiga na sua busca e na sua inquietação constante. Todas estas
características tornaram Florestan Fernandes, talvez não o mais conhecido
sociólogo brasileiro, mas certamente um dos mais dedicados.
Nascido em São Paulo nos anos 20, filho de uma imigrante
portuguesa analfabeta, aos seis anos, Florestan também começou a trabalhar,
primeiro como engraxate, depois em vários outros ofícios. Para ele esse foi o
início de sua aprendizagem sociológica, pelo contato que teve com muitas
pessoas. Aos dezoito anos foi aprovado para cursar Ciências Sociais na USP. Foi cassado durante a ditadura militar,
onde teve que sair do Brasil indo lecionar nos EUA e no Canadá.
As ideias de Florestan Fernandes inaugura uma nova fase da
sociologia no Brasil. Através dela, podemos fazer uma análise critica a outros
já consagrados sociólogos através
da releitura de suas obras. Além destes, Fernandes também dialoga com os
grandes nomes da sociologia mundial, tais
como: Comte, Marx, Weber, Durkheim entre outros. Todavia, ele também formulou
contribuições originais que deram novas possibilidades para a reflexão crítica.
Fernandes defendeu a construção da sociologia como um sistema de pensar a
realidade social. Tinha o compromisso com as exigências lógicas e teóricas da
reflexão científica que representam uma contribuição simples, porém necessária
para o amadurecimento da sociologia.
Todas as pesquisas realizadas por Florestan Fernandes, assim
também a sua influência, abrem novos caminhos para a reflexão sobre a sociedade
e a história. Uma parte importante da sociologia de Fernandes concentra-se na
pesquisa e interpretação das condições e possibilidades das transformações
sociais. A revolução social é um dos seus temas mais frequentes. Autor de diversas obras, Fernandes é um dos maiores
sociólogos deste país, ao lado de Paulo Freire, Caio Prado Junior, Gilberto
Freire entre outros.
Em observância aos costumes
e a cultura da nossa universidade, apresentamos a honrada diretoria do Centro Acadêmico do curso de Licenciatura em Ciências Humanas
- LCH, o nome deste grande sociólogo brasileiro Florestan Fernandes, para que
esse C.A possa ter uma identidade cultural genuinamente brasileira, a exemplo
da universidade que traz em seu brasão a memorável frase “A vida é combate”
do nosso grande poeta maranhense Gonçalves Dias.
O nome de Florestan
Fernandes para o nosso C.A, resgata não somente as nossas raízes, mas também
nossa identidade cultural e nossa brasilidade. Com todo respeito aos grandes
mestres da sociologia, seguimos decididamente o nosso conterrâneo Fernandes,
para que seu nome também nos faça lembrar da contribuição do nosso país para a
sociedade, como também nos alimente da esperança e do ânimo para também
motivados por ele, possamos deixar nosso contribuição, ainda que generosa, mas
que seja capaz de melhorar nossa sociedade.
Portanto, deixamos aqui
a nossa proposta que certamente ao escolhermos, estaremos fixando nesta
renomada universidade um nome que contribuirá para a manutenção do nosso
patriotismo, um nome que um vez escolhido receberá um tributo mais do que justo
por parte de
todos os amantes da sociologia. Ao escolher Fernandes, a UFMA campus
Imperatriz, com seu competente quadro de docentes e seus diletos discentes, homenageará um sociólogo, um brasileiro, um pensador.
Próximos textos: Manoel da Conceição - MINHA PERNA É MINHA
CLASSE
Rosa Luxemburgo - “LUGAR DE MULHER
É AONDE ELA QUISER”
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
CENTRO ACADÊMICO DA UFMA REALIZA CONCURSO LITERÁRIO
Os dirigentes do atual gestão
Contra Correntes do C.A. de Licenciatura em Ciências Humanas da Universidade
Federal do Maranhão lançaram junto às turmas do curso um concurso literário
para escolher o nome que será dado ao C.A. Durante um mês os estudantes
deveriam encaminhar à comissão organizadora os textos, dos quais três seriam disponibilizados
para o julgamento e voto dos alunos. Os três textos finalistas encontram-se
disponibilizados no blog do C.A. e indicam os nomes do Sociólogo brasileiro
Florestan Fernandes, do militante camponês Manoel Conceição e da filósofo e
militante de esquerda alemã Rosa Luxemburgo.
Conforme as regras do concurso o
texto deveria ser um ensaio curto com no máximo duas laudas e seriam escolhidos
conforme a criatividade e originalidade do texto. O processo de escolha do
texto vencedor será feito pelos estudantes do curso em data a ser definida.
Essa é uma das ações acadêmicas/culturais
que a gestão do C.A. vem desenvolvendo. Entre as já serão desenvolvidas durante
a gestão estão cursos de formação política e outras que fomente a produção
textual com o viés cientifica dando oportunidade aos acadêmicos a desenvolver
as capacidades de relacionar o conhecimento discutido nas disciplinas e a
realidade.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
DA SÉRIE O QUE É? O QUE É IDEOLOGIA?
Quinto episódio de uma serie de 16 capítulos. Baseado nos textos de Henrique Canary, publicados no Opinião Socialista, "O que é..." é um esforço da secretaria de comunicação com a de comunicação, para auxiliar toda vanguarda em seu desenvolvimento intelectual.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS HUMANAS REALIZA IV JORNADA ACADÊMICA
A coordenação
do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas com habilitação em sociologia do
campus Centro em Imperatriz da Universidade Federal do Maranhão promove nos
dias 24, 25 e 26 de novembro a IV Jornada Acadêmica com o tema: “Ciências
Humanas e a Educação básica no Maranhão: o desafio das novas licenciaturas”.
As
atividades iniciarão na segunda (24) com o minicurso “como funciona a
sociedade?” e a noite haverá a abertura oficial com a primeira mesa redonda com
o tema: “Interdisciplinaridade e Educação Básica”,
nos dias seguintes seguem os minicursos e grupos de trabalho com apresentação de trabalho.
A Jornada
de LCH abrange como público alvo cinco grandes áreas: educação, história,
geografia, filosofia e sociologia e espera uma participação além dos acadêmicos
do curso os alunos e professores de outras instituições para apresentação de
trabalhos e discussões nas mesas redondas que se formarão.
Diferente
das outras jornadas realizadas, nessa foi reservada a noite do dia 26 para uma
vasta programação cultural com artistas da cidade, uma forma de socialização
entre os participantes da jornada e os demais acadêmicos dos cursos.
Todos
da organização esperam uma grande participação dos que estão nessas áreas. As
pré-inscrições já estão sendo feita pelo blog da IV Jornada (www.ivjornadalch.blogspot.com),
onde todos podem se informar sobre a lista das mesas redondas, minicursos e
grupos de trabalhos que estarão funcionando durante os dias.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
PÉROLA DO GOVERNADOR ELEITO DO MARANHÃO FLÁVIO DINO(PCdoB)
Nenhuma novidade na afirmação do governador eleito que tomará posse em 1º de janeiro de 2015, Flávio Dino (PCdoB). Um partido burguês só pode fazer uma revolução burguesa. Suas alianças e a prática de seu partido já mostrou bem antes de sua eleição sua posição de classe, ao lado do capital.
Matéria completa no site do UOL: http://www1.folha.uol.com.br/poder/poderepolitica/2014/11/1542776-poder-e-politica-flavio-dino-maranhao-pc-do-b.shtml
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Movimento pela água: Não à privatização!
Não bastasse a falta de água, agora o
prefeito Madeira quer privatizar o serviço de água, sem perguntar nada para a população.
O que isso quer dizer? Privatizar é
entregar algo que é de todo o povo para uma empresa particular, que tem como
único propósito conseguir lucro $$$.
É isso que o prefeito quer fazer com a
água de Imperatriz. Ele já encaminhou para a Câmara de Vereadores uma lei que
permite entregar a nossa água!
Uma empresa que só busca lucro vai prestar
um serviço de qualidade duvidosa e, com certeza, vai aumentar o valor da conta
de água. Ou seja: vamos ter um serviço de água com o padrão de qualidade VBL e
com os altos preços cobrados pela CEMAR!
A CEMAR pertencia ao governo do Maranhão,
mas foi entregue nas mãos de empresas particulares. Na época, disseram que
isso ia ser melhor para o povo. Mas hoje nós maranhenses pagamos uma das
energias mais caras do país, com um dos piores serviços!
A CAEMA ainda é uma empresa do governo do
Maranhão. A oligarquia Sarney deixou a CAEMA em péssimas condições, e há muitas décadas o
governo não investe nela. Por isso que o serviço prestado é tão ruim.
Contra a privatização do serviço de água!
Por um plano de recuperação da CAEMA! Vamos unir forças e defender a nossa
água!
Fonte: Panfleto do Movimento
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
VOTO ÚTIL É VOTO NA PRÓPRIA CLASSE.
BAIXE A COLINHA PARA VOTAR |
Diante disso, mantendo sempre a independência financeira e política não conseguimos chegar à grande maioria, mas isso não nos impede de continuamos o debate nas lutas, nas ruas, nas greves fortalecendo a unidade da classe.
Ainda há tempo para fazer a coisa certa, voto útil é voto em representantes de sua classe, vote PSTU, VOTE 16.
Se é pra mudar, mude de vez, vote nos candidatos operários do PSTU 16.
Se é pra mudar, mude de vez, vote nos candidatos operários do PSTU 16.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
MEU CAMARADA DE CHAPA PARTICIPANDO DE SABATINA
Nosso camarada Marcos Silva ao senado federal 163 participando da sabatina na TV GUARÁ. Um debate classista, um camarada capacitado com propostas coerentes.
Somos um partido para a classe trabalhadora, por isso acreditamos na luta e organização, pois só a luta muda a vida.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
BLOG DE CAMPANHA DO PSTU MARANHÃO
No ar há algumas semanas o blog da campanha do PSTU vem tendo um crescimento nos acessos. O blog visa centralizar e disponibilizar materiais de campanha e de ideias defendidas pelos candidatos operários que se comprometem em fazer a luta pelas consciências dos trabalhadores no campo da burguesia.
Com o lema: Se é pra mudar, mude de vez. Vote PSTU 16 os candidatos defendem um governo para os trabalhadores e com participação integral deles.
clique nas imagens abaixo que levarão ao blog e desde já agradecemos pela visita.
Saudações socialistas,
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
SAULO ARCANGELI PSTU X FLÁVIO DINO, NO DEBATE DA TV GUARÁ
Durante o debate na TV GUARÁ/São Luis(18/08/2014) o candidato a
governador pelo PSTU Saulo Arcangeli dirigiu uma pergunta direta a Flávio: seu
governo será igual ao de São Luís e Imperatriz no trato com os trabalhadores da
educação?
Assistam a resposta sem cortes:
Assistam a resposta sem cortes:
Flávio Dino, que se apresenta como uma mudança – aliás, a mesma mudança
que Madeira prometeu em Imperatriz - quer todos numa aliança ampla - não
importando quem foi ou é, (isso inclui também os sarneistas) para ser eleitos,
esquece que quem o financia está de olho no dinheiro público e quem, nessa
ampla aliança, entrará apenas com seu voto ficará a mercê dos projetos dos
ricos.
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Independência e luta é o que nos caracteriza como uma verdadeira alternativa
O PSTU é um partido que está ao lado dos trabalhadores e da juventude em suas lutas, nas greves e manifestações de rua. Participamos das eleições por entendermos que este é um momento necessário de assim como fazemos nas nossas demais atividades, denunciar as ações que a burguesia promove contra a nossa classe.
Defendemos o socialismo, como a única forma de os trabalhadores tomarem para si os meios de produção, expropriarem a burguesia e serem os responsáveis pela construção de outro modelo de sociedade. Tendo em vista isso, sabemos que as eleições não vão ser responsáveis pelas mudanças que nossa classe necessita. As eleições burguesas são uma forma de a burguesia manter sua dominação. Apesar de utilizar o discurso da democracia, esse processo não tem nada de democrático, a começar pelo financiamento das candidaturas que é feito por empresas privadas, o tempo na televisão é dividido de forma desproporcional entre os candidatos, a maioria dos debates que ocorrerão terão a participação somente dos partidos que tem mais financiamento privado de campanha.
O PSTU não recebe dinheiro de empresa nenhuma, seja ela uma multinacional ou uma microempresa, não importa o "tamanho" da empresa, ela é uma empresa privada capitalista. Diariamente fazemos denúncias contra essas empresas e não vamos aceitar financiamento delas. Mantemos o nosso partido através da contribuição dos nossos militantes e assim continuaremos, pois nossa concepção bolchevique de partido presa pela independência política e financeira.
As eleições ainda são o período em que as massas mais discutem política, e nosso partido está disposto a fazer esta discussão e mostrar as contradições presentes na sociedade capitalista e no processo eleitoral.
Pedimos votos sim para nossos candidatos e não temos dúvidas de que um voto em uma candidatura do PSTU é um voto contra a burguesia e seus cúmplices.
Esta é nossa concepção e por mais que a mídia burguesa tente nos "abafar", o nosso contato diário com a classe não diminui a certeza de que nossa atuação segue á risca a tarefa revolucionária a qual dedicamos nossa militância.
Convidamos a todos os trabalhadores e aos estudantes, mulheres, homens, negros, LGBTT's, indígenas e quilombolas para conhecerem nosso partido e construir conosco essa ferramenta classista e socialista.
Inaiara Brito, estudante e militante da Juventude do PSTU
Fonte: BLOG PSTU MA
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Quem produz a riqueza do país?
Do alfinete ao avião, tudo é produto do trabalho da classe trabalhadora.
No dia a dia, na televisão, nas falas dos governos e políticos, desde cedo, na família ou na escola, é reforçada a ideia de que com esforço e estudo podemos subir na vida. Parece até que o emprego que custamos conseguir é dádiva do patrão ou do governo, a quem devemos agradecer por nos dar um trabalho Somos também levados a pensar que se conseguimos comprar geladeira, micro-ondas, televisão de plasma, celular, computador, I-pad, um tênis importado, uma roupa da moda, uma moto ou um carro, viramos “classe média”. Aí ralamos um pouco mais, conseguimos um crédito no FIES, fazemos uma faculdade paga à noite e por esse caminho do esforço individual vamos subir na vida e, quem sabe, até virar patrão ou patroa.
Esse pensamento é muito comum, mas é falso. Essa ideia esconde a verdade da exploração.
É que ela fica bem escondida atrás das mercadorias, do lucro e da grande propriedade dos patrões: industriais, banqueiros, ruralistas, comerciantes e do Estado e governos que os protegem. Mas, quando desvendamos esse esconderijo e descobrimos a verdade, sentimos toda injustiça do mundo e nos indignamos.
A exploração dos trabalhadores na ponta do lápis
Vamos tomar um exemplo de um operário ou operária da Vale, uma das maiores empresas de mineração do mundo, mas que pode ser aplicado em qualquer fábrica. A Vale que já foi uma estatal brasileira, hoje é uma empresa privada, com maioria dos acionistas estrangeiros. Possui em todo o mundo 83.286 funcionários diretos, dos quais 13% são mulheres.
Dessa montanha de riqueza produzida pelo trabalho dos trabalhadores, já descontados seus salários, o patrão paga uma parte ao banco, outra em impostos e outra na reposição de matérias primas e manutenção da empresa. O restante ele embolsa ou investe em mais exploração. Então, toda riqueza do patrão e até os impostos que ele paga, é o trabalhador que garante com seu trabalho. Da mesma maneira, toda riqueza que o país produz, são os trabalhadores que produzem.
A necessidade de um governo dos trabalhadores sem patrões
No final das contas, depois de produzir toda riqueza, mais de 90% dela vai para o bolso dos patrões, dos banqueiros e do governo. Um exemplo possível de ser dado é juntando a produção das 290 maiores empresas do Brasil em 2011. Elas faturaram R$ 1,2 trilhões de reais, representando 27% de toda riqueza produzida no Brasil neste ano. Os patrões e banqueiros ficaram com 72% da riqueza, o governo com 19% e os trabalhadores com apenas 9%. Os interesses do trabalhador e do patrão são inconciliáveis: o patrão luta para aumentar seus rendimentos com mais exploração.
O trabalhador faz greve para aumentar seus salários, seus direitos, contra o desemprego e um sem fim de injustiças. É uma guerra de classes que só terá fim com o socialismo. Um sistema de igualdade, sem patrão e sem exploração. O governodo PT diz que governa para todos, que concilia os interesses dos patrões com o dos trabalhadores. Mas isso não é verdade, um punhado de banqueiros, acionistas de multinacionais, industriais, ruralistas, empreiteiras e donos de supermercados levam o grosso da riqueza. Só um governo dos trabalhadores, sem patrões, apoiado na classe trabalhadora unida, consciente e mobilizada pode garantir que o fruto do nosso trabalho seja revertido para acabar com a desigualdade social e garantir uma vida digna para a maioria explorada e oprimida.
Fonte: Zé Maria, presidente 16
terça-feira, 5 de agosto de 2014
#4 O que é democracia?
Mudamos a ordem dos episódios, pois a realidade, colocou essa discussão na ordem do dia. Quarto episódio de uma serie de 16 capítulos. Baseado nos textos de Henrique Canary, publicados no Opinião Socialista, "O que é..." é um esforço da secretaria de comunicação com a de formação, para auxiliar toda vanguarda em seu desenvolvimento teórico.
sábado, 2 de agosto de 2014
CANDIDATOS QUESTIONAM PREFEITOS E SEUS CANDIDATOS SOBRE GREVE DOS PROFESSORES
Candidatos Marcos Silva, senador;
e Saulo Arcangeli, governador pelo PSTU questionam os governos municipais de
Imperatriz e São Luís e os candidatos apoiado por eles sobre a precarização e
desvalorização dos professores do ensino fundamental que se encontra em greve
para reivindicar aumento de seus vencimentos no exercício de 2014.
Tanto Sebastião Madeira/PSDB
quanto Edvaldo Holanda Jr/PTC (prefeitos de Imperatriz e São Luís
respectivamente) tratam de forma intransigente a categoria de magistério sem
abrir qualquer canal de dialogo com os dirigentes sindicais.
Assista abaixo trechos das
entrevistas cujos candidatos do PSTU fazer os questionamentos.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
RODA DE CONVERSA COM MARCOS ARRUDA
Por ocasião do aniversário do
militante camponês Manoel da Conceição que comemorou seus 80 anos com o
lançamento de sua biografia, escrita por Adalberto Franklin, lançada no último
sábado(26/07). Os estudantes da UFMA e UEMA aproveitam a presença na cidade de Marcos Arruda para uma Roda de Conversa.
O tema será: "Alternativas à economia do capital: economia
solidária e desenvolvimento autogestionário das comunidades"
Quem é Marcos Arruda? Marcos Arruda é
economista e educador do PACS (Instituto Políticas Alternativas para o Cone
Sul), estudou também filosofia, letras e geologia.
"Em suas caminhadas, conviveu com
oprimidos, foi perseguido, preso e torturado. Continua, ainda hoje, na luta
pelos direitos dos outros, que o fortalecem. Viveu nos EUA, Suíça, Guiné
Bissau, Cabo Verde e Nicarágua. Trabalhou com Paulo Freire. Arruda afirma que
não existe somente a economia do capital, do lucro, dos bens materiais.
"Nós somos chamados a ser economistas da nossa saúde, nosso corpo, nossa
família. Economia do amor é gerir bem as nossas casas, todas elas."
Onde será a roda? na UFMA campus Centro
Quando? sábado (2 de agosto) às 19h.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
#3 O que é burguesia?
Terceiro episódio de uma serie de 16 capítulos. Baseado nos textos de Henrique Canary, publicados no Opinião Socialista, "O que é..." é um esforço da secretaria de comunicação com a de formação, para auxiliar toda vanguarda em seu desenvolvimento teórico.
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Impeeratriz 162 anos, crítica em versos
Os direitos de um povo
Que bom ver!
Gente de raça lutar por seus direitos
Sem ter medo de ameaças.
Isto é um belo sinal
Que o bem está acima do mal.
Ai vem nosso gestor com o papel para o professor
Obrigando ele assinar para a sala voltar.
Mais ele se deu mal, nem todo professor é igual.
Era um papel fajuto cheio de dissimulação
Tudo para enganar o cidadão.
Os dizeres do papel eram bem assim: “eu aceito tirarem os direitos de mim”.
Com essas ameaças de baixo escalão,
Podemos confirmar que o governo é ladrão!
Usando de artimanhas querendo corromper.
Os direitos de um povo que vem a ele eleger.
Pois sentado num lugar como rei a governar
Esquece-se do pobre, que a ele escolheu na hora de votar.
Tem alguns professores que os pontos entregou.
Mais foi o poder publico que lhes ameaçou.
O dia 16 chegou e vão lá comemorar.
Pão e circo, festa e show!
O que vai amenizar?
E amanhã? Sai novamente numa rua esburacada!
Num hospital sem doutor!
E uma escola sem professor!
Parabéns Imperatriz!
Isso eu não posso dizer, vendo todo esse povo sofrer.
(Suelly Sousa. mãe de aluno e professora)
Que bom ver!
Gente de raça lutar por seus direitos
Sem ter medo de ameaças.
Isto é um belo sinal
Que o bem está acima do mal.
Ai vem nosso gestor com o papel para o professor
Obrigando ele assinar para a sala voltar.
Mais ele se deu mal, nem todo professor é igual.
Era um papel fajuto cheio de dissimulação
Tudo para enganar o cidadão.
Os dizeres do papel eram bem assim: “eu aceito tirarem os direitos de mim”.
Com essas ameaças de baixo escalão,
Podemos confirmar que o governo é ladrão!
Usando de artimanhas querendo corromper.
Os direitos de um povo que vem a ele eleger.
Pois sentado num lugar como rei a governar
Esquece-se do pobre, que a ele escolheu na hora de votar.
Tem alguns professores que os pontos entregou.
Mais foi o poder publico que lhes ameaçou.
O dia 16 chegou e vão lá comemorar.
Pão e circo, festa e show!
O que vai amenizar?
E amanhã? Sai novamente numa rua esburacada!
Num hospital sem doutor!
E uma escola sem professor!
Parabéns Imperatriz!
Isso eu não posso dizer, vendo todo esse povo sofrer.
(Suelly Sousa. mãe de aluno e professora)
domingo, 6 de julho de 2014
#2 O que é exploração?
Segundo episódio de uma série de 16 capítulos. Baseado nos textos de Henrique Canary, publicados no Opinião Socialista, "O que é..." é um esforço da secretaria de comunicação com a de formação, para auxiliar toda vanguarda em seu desenvolvimento teórico.
Há trabalhadores que reconhecem sua exploração e tomam posição de classe. Mas há aqueles que mesmo reconhecendo sua exploração preferem aceitá-la, graças o reforço das doutrinas religiosas (vontade divina) ou da ideia de sua incapacidade de "subir na vida", o que não podem dizer é que não pode entender como ela se dá, pois a todo momento você mesmo é explorado.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
NOVO ESPAÇO DE DEBATE, VISITE E FAÇA SUAS CONTRIBUIÇÕES
Estamos por concluir o segundo
período do curso de licenciaturas em ciências humanas pela UFMA de Imperatriz,
nesses primeiros meses como acadêmicos sofremos o que Piaget chama de
“desequilíbrio” demonstrado em seu esquema de aprendizado. O fato é que sempre
defendi que as opiniões – agradáveis ou não – precisam serem expostas para além
do seu ciclo de conforto (amigos), por esse motivo mantemos esse blog e
procuramos expor nossas opiniões e colocá-las sob a análise e crítica de quem
nos acompanha. Temos plena consciência de que nossas opiniões desagradam tanto o
principal alvo das críticas – a classe burguesa – quanto inquieto a classe de
qual faço parte – trabalhadora – fazendo com que as opiniões críticas às nossas
colocações são reflexos de uma hegemonia ideológica da burguesia enraizada em
membros de nisso classe. Isso não é muito diferente na academia.
No blog, prezo por textos curtos –
mesmo com a fragilidade do “truncado” das ideias -, mas o objetivo é instigar o
aprofundamento do debate que não necessariamente precise ser feito por mim.
Seguindo a mesma lógica de expor as ideias que são discutidas na academia senti
a necessidade de criar um blog que abrigasse os trabalhos que servisse para
algum debate coletivo, sabendo que nesse caso os textos seriam um pouco mais
extensos.
Por esse motivo, compartilho aos
que se interessar em aprofundar comigo o debate o novo blog: www.wlacademico.blogspot.com.
Inicialmente estão postados dois trabalhos mais estarei postando outros que se
encontram “engavetados” em pastas no pen drive, me deixando com uma constante
inquietude, pois não concebo alguém produzindo sem que outras pessoas além do
professor possa fazer as correções e críticas.
Clique na imagem para ir para o blog
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Convenção do PSTU lança Saulo Arcangeli ao Governo do Maranhão e Marcos Silva ao Senado Federal
Ato discutiu o papel do
partido nas eleições com a presença de várias categorias e da juventude.
Neste
sábado (28 de junho) foi realizada a Convenção Estadual do PSTU que confirmou o
nome do servidor público federal Saulo Arcangeli (42 anos) para Governador e do
urbanitário Marcos Silva (48 anos) para Senador. O Partido não fará coligações
com nenhum partido. A professora da rede municipal e militante do PSTU, Ana
Paula Martins, será a candidata a vice-governadora.
A
Convenção realizada no auditório do Sindicato dos Bancários no Centro de São
Luís reuniu mais de 100 pessoas de diversas entidades e movimentos sociais do
estado em apoio às candidaturas do PSTU. Durante o evento foi reafirmada a
construção de uma candidatura de esquerda e socialista que expressará as lutas
populares e as greves do último período em nosso estado em oposição às
candidaturas de Edinho Lobão (PMDB) e Flávio Dino (PC do B).
Esteve
presente na convenção Cláudia Durans, professora da UFMA e assistente social,
candidata à Vice-Presidência da República pelo PSTU na chapa encabeçada por Zé
Maria de Almeida. Cláudia ressaltou a importância do debate contra as opressões
no Maranhão e que as candidaturas do PSTU no estado estarão à serviço da luta
contra o machismo, o racismo e a homofobia.
Para
Saulo cada voto conquistado pelo PSTU nestas eleições será um passo para o
fortalecimento das mobilizações e lutas em nosso estado, frutos da insatisfação
da população contra seus governantes. Ana Paula Martins, professora da rede
municipal de São Luís, categoria em greve contra a Prefeitura de Edvaldo
Holanda (PTC), afirmou que as candidaturas do partido se colocam à disposição
das lutas que estiverem ocorrendo em todo o Estado.
Segundo
Marcos Silva, o PSTU apresentará um verdadeiro projeto de mudança em nosso
estado capaz de alterar o quadro de miséria e barbárie que vive o Maranhão
através da participação direta da população através dos Conselhos Populares.
Os
nomes de Saulo Arcangeli e Ana Paula Martins para Governo e Marcos Silva para o
Senado foram aclamados por todos os presentes. A campanha começará com visitas
às categorias em seus locais de trabalho e a preparação de seminários temáticos
que debaterão um Maranhão para os trabalhadores.
FONTE: PSTU MARANHÃO
quarta-feira, 25 de junho de 2014
PSTU DO MARANHÃO DEFINE QUADROS PARA A DISPUTA ELEITORAL
O Partido Socialista dos
Trabalhadores Unifcado-PSTU já tem definido a nível nacional os seus militantes
para a propaganda de unificação dos trabalhadores brasileiros para um governo
da classe trabalhadora, no sábado (14), realizou sua convenção nacional que
homologou os nomes do metalúrgico Zé Maria(SP) e a professora Cláudia
Durans(MA) e na sexta-feira(20) protocolou os pedidos junto ao TSE. Zé Maria e
Claúdia Durans, candidatos à presidência e vice, respectivamente.
No próximo fim de semana, sábado
(28), em São Luis os militantes do Maranhão homologarão o nome do sindicalista
e professor Saulo Arcangeli para encabeçar a chapa ao governo e urbanitário
Marcos Silva ao senado. Na convenção que acontecerá na sede do Sindicato dos
Bancários o partido definirá o restante dos nomes que formará a chapa do
partido nos demais cargos para as Eleições de 2014. A exemplo de outros anos o PSTU manterá sua
independência de classe apresentando aos trabalhadores uma alternativa, buscando
assim, uma aliança com a classe da qual seus militantes fazem parte, a classe
trabalhadora. Muito diferente dos partidos que fazem acordos com setores do
patronato estadual, dos latifundiários e oligarquias locais, que mesmo se
apresentando como opção mantém a defesa da aliança com a burguesia, seja os do
grupo Sarney(PMDB), seja os da falsa oposição encabeçada pelo PCdoB.
Enquanto a campanha dos partidos
das elites opostas, meramente pelo critério de qual é o melhor nome para gerir
a exploração do Estado e de seu povo, o PSTU fará a denuncia dessas
candidaturas que prometem mudança estando aliados com os velhos políticos que
sempre estiveram no poder e mantiveram o povo sob seus grilhões e apresentando
um governo de e para a classe trabalhadora, mostrando que para que isso possa
ocorrer é preciso manter-se sem qualquer vínculo político e financeiro com
esses grupos.
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