quarta-feira, 1 de maio de 2013

O FIM ANUCIADO DE UMA GREVE QUE SEQUER INICIOU: quem ganha e quem perde com isso?

Não comemoramos derrotas, entristecemo-nos. Ninguém sabe ao certo o que a diretoria traidora do SINPROESEMMA está orquestrando junto ao governo Roseana Sarney. São os direitos de mais de 40 mil trabalhadores que está em jogo nesse momento e isso não é brincadeira! Se quer publicam no site do sindicato os pontos acordados com o governo e mais uma vez tentarão empurrar decisões de camarilha em detrimento da vontade da categoria. 

Pretendem fazer isso através das tais assembleias regionais que não têm locais e datas definidas para serem realizadas. Se isso acontecer cairá por água abaixo a tão propagandeada ideia de que o PC do B queria FAZER GREVE para desgastar Roseana Sarney. Que greve é essa que se quer começou? Onde está o desgaste da governadora? A GREVE e não o seu contrário era o que eles temiam. A Ausência da Oposição era o que eles desejavam. Estavam pouco se lixando para aqueles que defendiam a NÃO GREVE e queriam induzir-nos a isso. O que certamente não queriam ver construída era a unidade dos professores do Estado com os do município de São Luís. 

O ato ocorrido na Praça Deodoro no dia 23 de abril perseguia essa UNIDADE. A CSP Conlutas, o MOPE e a Gestão Eleita Democraticamente Unidade Para Mudar estão de parabéns. Em vista disso, o PC do B Preferiu blindar o governo Edvaldo Holanda Jr. no qual detém a pasta da Educação, do que enfrentar os ataques de Roseana Sarney à educação pública. Por outro lado, um verdadeiro tsunami de greves da educação básica começa a se espalhar por todo o Brasil questionando não só os governos estaduais e municipais, mas também os ataques do governo federal a educação pública, o maior dos últimos anos. Isso ficou expresso na coluna de educadores da vitoriosa marcha do dia 24 em Brasília. Essas greves devem ser derrotadas para que o PNE privatista de Dilma seja aprovado. 

Prevendo isso, a CNTE preferiu antecipar o “piquenique” com o governo federal do dia 23 para o dia 06 de abril. Esses elementos devem ser agregados ao jogo em tela em nosso estado. Não é mera conspiração, são interesses combinados nacionalmente. Nós da CSP Conlutas não vamos ficar jogando confete sobre esse trágico fim que se anuncia. Pelo contrário, exigimos que a direção do SINPROESEMMA realize uma Assembleia Geral Unificada da categoria como reza nosso Estatuto. Exigimos também a imediata publicação do que está sendo acordado com o governo no site do sindicato.

FONTE: blog Luta Educação

4 comentários:

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  1. André Santos02 maio, 2013

    Meu amigo Wilson Leite,
    esse pessoal da ilha tem que entender que o Maranhão não é São Luís. Todas as análises que eles fazem levam em conta tão somente a realidade da capital. O Maranhão é muito mais que isso.

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  2. André,
    Você deve estar se referindo à direção (na ilha) de seu sindicato? Antes de discutirmos seu discurso "xenofóbico" contra os maranhenses de qualquer que seja a região do estado, é preciso fazer o debate de interesse da categoria. Você com toda certeza tem consciência do que a direção do SIMPROESEMMA (direção majoritária do PCdoB) tem em mente com relação às propostas tanto da defendida pelo sindicato quanto pela apresentada pelo governo Roseana/DEM, é nisso que precisamos fazer o debate.

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  3. André Santos02 maio, 2013

    Caro Wilson Leite,
    não estou me referindo à direção de "meu" sindicato. Não sou dono de sindicato. Estou dizendo que em Imperatriz estamos em greve, estamos nas ruas da cidade (e até agora não vi uma nota sequer em seu blog a favor da luta dos professores da rede estadual em Imperatriz. Pelo contrário, intrusamente coloca seus interesses alheios a essa luta como prioridade)e a nota dos seus aliados e correligionários de São Luís não consegue ver a luta dos professores para além da ilha. Isso não é xenofobia, é constatação.
    No mais, caro Wilson, sou professor, no dia-a-dia da sala de aula, e se quiser estudar para discutir com propriedade o FUNDEB, Lei do Piso, Estatuto do Educador, pauta da greve dos professores da Rede Estadual de 2011, o que estamos defendendo na greve de 2013 etc, estamos à disposição. Quem não se inteira das informações apenas berra e comete injustiças.

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  4. Não se preocupe não é por falta de uma nota que não defendo a luta dos professores do Maranhão contra os ataques, seja dos governos, seja da própria direção de sua categoria. Debater as propostas levantando as falhas em ambas – tanto a da direção do sindicato quanto a do governo – não quer dizer estou defendendo interesses alheias, pelo contrário, se dou publicidade ao debate dos camaradas de São Luís – que estão na greve, contrariando o que esperava a direção do SIMPROESEMMA – não pode ser considerada intromissão. A analise não pode estar bitolada a questões geográficas, pra nós tanto faz ser em Imperatriz como em São Luís – não fazemos distinção dentro da categoria (sexo, idade, raça, cidade natal etc – e, como pode ver mesmo não sendo da categoria, mesmo sem estar no dia a dia na sala de aula, temos discussão sim. Nos convide para uma assembléia e nos dê espaço para falar. Mesmo assim se o regimento impedir, não se preocupe, traremos um camarada de São Luís, para defender o que de fato valoriza o professor, o aluno e a educação do Maranhão.

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