terça-feira, 14 de maio de 2013

Está em curso a maior privatização da história: 11° rodada de leilões do petróleo brasileiro


Nos dias 14 e 15 de maio, ocorrerá a 11ª Rodada de Licitações para Exploração de Petróleo da Agência Nacional do Petróleo (ANP). 289 blocos de 11 bacias sedimentares, em uma área cuja extensão chega a 155.800 quilômetros quadrados, serão leiloados para a iniciativa privada.

Este leilão, que é o sexto durante os governos do PT, deverá entregar cerca de 30 bilhões de barris de petróleo ao capital privado, principalmente às grandes multinacionais do setor. Está em curso a maior privatização da história do nosso país.

A nova rodada de leilão deve contar com a participação de 64 empresas e envolve cerca de 170 blocos de bacias sedimentares que ainda não passaram por avaliação sobre o impacto ambiental na exploração do petróleo.
 
A privatização do petróleo brasileiro não tem sido feita apenas através dos leilões. “A própria Petrobrás já não é exclusivamente estatal e a política de desmonte desta que é uma das maiores empresas do país segue sendo aplicada pelo governo do PT. O objetivo é criar as condições para privatizá-la de vez, como foi feito com a Vale do Rio Doce – hoje VALE - no governo do PSDB.

É lamentável que os governos de Lula e Dilma tenham seguido a mesma política de privatização do governo de FHC. Tem sido assim com o petróleo, os aeroportos, serviços de Correio, rodovias, hidrelétricas e até mesmo hospitais universitários.

Mobilizações serão organizadas pelos movimentos sociais contra os leilões de petróleo e em defesa de uma Petrobrás 100% estatal por todo o país. A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e a CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) estão à frente destas manifestações.

Esse e outros temas estão sendo levantados no Jornal Opinião Socialista – veículo de comunicação nacional do PSTU – Na edição especial nº 459 e em várias mesas de debate sobre os 10 anos do governo de conciliação de classe e aplicador de políticas neoliberais, que são realizados em sedes e espaços de discussão como universidade ou no parlamento onde o PSTU tem oportunidade a exemplo do de Belém com Cleber Rabelo e em Natal com a professora Amanda Gurgel.

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