Não tenho como deixar passar e se apossar da indignação da camarada Uiliene Araújo, então segue texto publicado em seu fece:
GRITEI EM MEIO DA MULTIDÃO!
"-A festa é pública!"
"-O dinheiro é público!"
"-Se a festa é democrática, porque as grades?"
Grades inocentes? Não!
Grades que mostravam conscientemente qual deve ser o seu lugar, Imperatriz!
Grades pra delimitar até onde você pode ir e qual seu lugar, Imperatriz!
Grades pra segregar a população e por em status mais alto uma classe política corrompida.
Grades pra legitimar ainda mais os desmandos políticos.
Se isso não fosse questionado, seria percebido, mas, permaneceria ali até o fim do evento!
Evento público, com dinheiro público e no entanto grades foram postas descaradamente.
Elas foram tiradas! Nós as tiramos! E o povo entrou!
Alguns mesmo sem a limitação das grades permaneceram inertes sem saber se podiam entrar.
Sem saber se aquele espaço também lhes pertencia.
IMPERATRIZ É NOSSA!
Derrubar as grades simbolizou a não aceitação de mais segregação social, darwinismo social.
Mais lamentável ainda é que alguns tentam se aproveitar da situação pra denegrir minha imagem!
Sou a professora dos guarda-chuvas e tudo que eu fizer repercute, mas, tenho consciência do que fiz!
Como professora que sou e educadora que sou não poderia dançar a noite inteira vendo aquelas grades, vendo políticos e seus comparsas em uma área VIP e servidos por garçons as nossas custas, Imperatriz.
CHEGA DE COMER AS MIGALHAS!
A intenção do ato nunca foi ferir alguém e se aconteceu assumo as responsabilidades, até por outros companheiros!
AS DORES QUE SINTO NO CORPO, HOJE, SÃO BÁLSAMO PERTO DO QUE MINHA ALMA SENTE AO VER MINHA CIDADE SUCUMBINDO!
Uiliene Araújo, professora e militante social
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