quarta-feira, 10 de julho de 2013

Por Isac Santos: UMA GRANDE MULHER

Acima do seu rosto oval estão os cabelos castanhos que deslizam suavemente, abaixo da linha das sobrancelhas arqueadas e arredondadas, estão olhos marrons claros, de formato levemente, amendoado, na linha vertical do seu rosto, o nariz de dorso convexo e pontiagudo, em seguida, lábios médios que contem um sorriso farto e espontâneo, o que confronta uma tristeza que salta para realçar sua beleza como os encantos vistos na natureza, tudo isso somado a uma pele cor de oliva responsável pelo primeiro encanto, fechado a face um queixo ligeiramente angulado. Abrindo o corpo mediano, um pescoço proporcional ao busto, que está para a cintura assim como os quadris: perfeitos, continuo a beleza do rosto coloca se o corpo de uma figura maravilhosa na compleição física, capaz de impressionar um homem e um século.

Fala pouco, pois a maior parte do tempo destina a observar, é sensível, mas não ao extremo dos melodramas, é inteligente, mas prefere a modéstia dos sábios, é maleável, entretanto sem perder de vista a inflexibilidade dos princípios, causas e razoes que a propósito são muitos, é expansiva como a primavera, se estimulada, anda sempre cansada do labor e da multiplicidade do que se tornou e adquiriu, todavia em espírito goza de um vigor insuperável, veste-se para a ocasião, conservado sempre a discrição e o bom costume, tem modos refinados, adquiridos de berço, é uma agradável companhia visto que pode falar, acuradamente sobre ciência, política e religião, com a propriedade de um cientista, político ou teólogo. Em resumo posso dizer que ela é uma heroína singular dos tempos modernos, uma vez que inspira os que a conhecem, um exemplo clássico de esposa visto que tem uma enorme paciência e capacidade de planejar e organizar, um arquétipo de profissional, um modelo único de caráter que não há nada análogo nestas terras, ou que faça a mínima correspondência.

Virtuosa, sensata e tolerante, relaciona-se aos bens materiais com ponderação e equilíbrio, ponderada no sentido de comprar apenas o que precisa equilibrada no tocante a se afastar dos excessos e do exagero, todavia não é não mesquinha, ao contrario é generosa, portanto, quanto aos bens, os tem na medida da necessidade conforme sua natureza desprendida do mundo, segundo o seu caráter moderado, que determinam em ultimo caso as suas relações com as posses, bens e dinheiro.


Isaac Santos Cabral

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não veto comentário de ninguém, pois apenas os covardes se escondem por trás de um anonimato. Não seja você um.