Com abraços, sorrisos
e felicitações, começa e termina um dia para exercer a bondade, o respeito e o
amor ao próximo, embora nem o amor ou muito menos a bondade, sejam obras de um dia.
É Natal, e a questão fundamental não é decidir sobre a sua controversa origem,
se pagã com persas e babilônios, ou cristã com o menino Jesus, uma vez que em
determinado sentido, ambas cristãs ou pagãs, coadunam para um mesmo propósito:
celebrarem a vida, então a questão não se trata de desnudar a autoria, porém
concentra-se em reencontrar o espírito originário e a verdadeira essência, que
fez desta data um marco da concórdia; concomitante a essa arremetida do amor humano,
avaliar quais as causas históricas que fizeram desta mesma, ponto culminante do
consumo compulsivo e, portanto, a ceia particular da publicidade e por sua vez
o banquete dos capitalistas.
Em busca da
identidade genuína do Natal como podemos ver, encontramos no máximo um conflito
de datas, fins e autorias, apesar destas eventuais discordâncias, diga-se de
passagem, suscitadas por religiosos e historiadores no intuito de promoverem
respectivamente, ou os alicerces da fé cristã, ou a reputação da ciência como
infalível, não podemos encontrar nos seus primórdios, nem elemento que o
deturpe, nem que o viole, de modo que assim é assegurado sua moralidade, ao
contrário do que se possa pensar instantaneamente, constata-se que essa data
considerada sagrada, somente tem esse status por precisamente manter, fomentar e
promover a paz, a união, o amor e outros tantos sentimentos bons do homem, a
exemplo deste primitivo espírito tem-se os três reis Magos que viajaram doze
dias para entregarem em Belém seus presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino
Jesus, numa das primeiras amostras de
que essa data arrebata e humaniza. Se essa data teve como caracterização o
respeito, a reciprocidade e o afeto, não podemos falar da sua continuidade
histórica com os mesmos termos, adjetivos e admiração, pois em meados do século
XVI, Martinho Lutero com um pinheiro, velas e outros enfeites, idealizou a
árvore de Natal e também a desconfiança de que tanto suas 95 teses como a sua invenção,
foram uma corroboração à burguesia e ao consumo moderno. Século XIX, e na
medida em que passou o tempo, desfaleceu o real significado do Natal, não como
consequência da memória, contudo em razão dos avanços da propagada e como
resultado da exploração comercial deste, a família passiva, entretanto,
conservou tangencialmente espírito natalino, surge a era coca cola e com esta a
reinvenção da resoluta família, de quebra uma nova imagem para o Papai Noel,
pobre São Nicolau, nosso primeiro papai Noel, um bispo do século III; transformado
em santo após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele, agora peça
publicitária de um produto, carro chefe de uma marca. Século XXI e formação
quase final da composição do Natal: ceia de Natal, árvore de Natal, o
inestimável Papai Noel, músicas natalinas, o presépio, as decorações, uns
abraços e sentimentos adormecidos por um ano inteiro, mas sempre a deixar
espaço para o incremento de um novo produto ou para desconfiguração original do
mesmo. É Natal novamente e promoções de fim de ano visam aquecer o comércio, vagas
de emprego temporário estão disponíveis no comércio varejista, é hora de
descartar as quinquilharias, e a questão é, o que tais noticias têm haver com
espírito natalino? Nada ou tudo, dependendo da maneira que se retoma a linha
histórica, ou seja, se começamos pelo o início, nada, pois no início o Natal
era uma aproximação da essência do que é ser sociável, um efeito da
assemelhação da criatura ao criador, tudo, ao fim da mesma por ter se preposterado
numa data mercantil. Em resumo o Natal não é mais o que foi, uma celebração da
vida, uma reverência a ela.
Enfim, se de consumo ou
da família, chegamos à última trincheira, não com a resposta, menos com a solução,
a questão é, se o capital transporá à última trincheira, cabe à resistência
coletiva ao consumo, responder, e ainda que individualmente possamos dar uma resposta,
esta seguramente não surtirá como efeitos gerais, ou seja, não será o desfecho
de uma questão secular e coletiva, mas isso não que dizer que não deixará
marcas ou precedentes para implicações futuras, será então, a ponta de uma
flecha, baseada na convicção de que no futuro tomaremos o caráter monopolista
desta festividade, e que se inúmeras outras flechas apontarem para o mesmo alvo,
teremos finalmente a solução ao consumo, a resposta à tradição e o retorno à
comunhão com os nossos antepassados.
Isac Santos, acadêmico em Administração na Uema/Cesi e militante do PSTU de Imperatriz.
Wilson,quem faz esta festa porca e de bugingangas é esta classe de pobres,que não sabem e verdadeiro significado do natal,para os cristãos .Acham que comprar bobagens contrabandeadas da China,Paraguay e cia.E compram destes camelôs que de fato são vendendores de contrabando e descaminho,dois grande criminosos lá da 25 de março.Tem aquele chines em São Paulo,da galeria Pajé.Os pobres sabem de tudo,portanto são co autores destes crimes,e que são muitos crimes e muitos criminosos.
ResponderExcluirE são estes mesmos criminosos que elegem TODOS estes politicos ladrões,e que dão 80% de aprovação ao lularápio e a terrorista e assaltante de bancos comunista,dilma.
Wilson,saia desta turma ,pois está perto desta turma ir para a cadeia,inclusive voçe.Eu sou teu adversario.Voçe é meu adversario
Esse cara só pode ser um ex-comunista, frustado por que não teve sucesso, provavelmente no PT, talvez nao derão um cargo pra ele.
ResponderExcluirMarcos
Eu não sou ex comunista.Eu sou um comunista puro na ideologia.Não possuo propriedade,não tenho NENHUM ser humano como empregado,e quero que todos sejam iguais neste mundo,e sempre se igualando pelo mais pobre,porem podendo chegar a todos por igual um Eike Batista.Eu sou teu adversario
ResponderExcluirTem muita gente precisando de emprego.Vim de uma reunião do governo Madeira.Vamos abrir mais 10 secretarias e 4 subprefeituras.
ResponderExcluirMeu amigo Wilson Leite, você não gostaria de trabalhar na prefeitura, com a gente?
Vilfrides, amigo do Xerxes Aguiar
Nossa Vilfrides que notícia “boa”, pra acomodar os aliados que se somaram nessa reeleição precisará disso mesmo. Enquanto a prefeitura e essa gestão só serve de cabide de emprego para os que fecham os olhos para a realidade da cidade, nós trabalhadores continuamos morando em periferias sem infraestrtura, saúde, área de lazer e educação de qualidade.
ResponderExcluirRealmente é uma boa notícia aos puxa-sacos, prefiro continuar ganhando meu dinheiro através do meu trabalho- apesar da exploração por que passa todos os trabalhadores – e continuar tendo minha independência financeira e política, não nasci pra ficar perto do escroto de ninguém.
Fiquei sabendo que outro dia,deram um chute no saco do Zé Dirceu, e que voçe teve 3 dentes quebrados.Eu sou teu adversario
ResponderExcluirEsse cara que diz ser teu adversario,se ele for comunista cpmo fala,então voçe Wilson não é comunista,Esclareça esta duvida.
ResponderExcluirSer ou não ser um comunista,eis a questao. O mais importante não se encontra nesta questao , o que é importante, é contribuir para a transformação por um mundo melhor, pois ja não existir barreira clara entre o que e ser comunista ou capitalista, salvo raras exceções , se por um momento se opõe a essa ideia o partido de esquerda, então basta lembrá-lo que para ser comunista não basta esta num partido e se isso não for suficiente para demove-lo desta oposição chegamos aos motivos dos partidos de esquerda, ou seja, os que estão por baixo desta retórica falsa, daquele discurso inflamado,que revelam a verdadeira intenção de seus lideres.Se cheguei a esse ponto nada mais justo esclarece a posição da maioria dos comunistas,começo dizendo que ha verdadeiros comunistas , mas são poucos , uma parte ínfima ,mas assim como existir essa parte existir também uma grande parte comprometido consigo mesma , desejosa de poder , obcecada pela o dinheiro , é uma parte stalinista , que acham que os partidos são um negocio . Malditos parasitas, que infestam a esquerda.
ResponderExcluirMarcos
Este pseudos comunistas,só querem dizer que são da esquerda,mas quando assumem qualquer cargo público,só sabem furtar o erário público,acumular patrimonio privado,ter muito poder para pisar nos pobres,até a proxima eleição.Eles não comunistas na ideologia,e nem são capitalistas.Eles são ladrões do $$$ público.
ResponderExcluirVejam os exemplos aqui no Brasil,de politicos que estão filiados a partidos comunistas e socialistas,são quase todos ladrões eeestelionatarios,pois se dizem uma coisa, e praticam outras coisas.Eu sou teu adversario
Você está vivendo na época do feudalismo ou nos dias atuais?
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