Circula na internet a pressão que
o ex-presidente FHC/PSDB faz a Aécio Neves, no seminário promovido pelo PSDB e
Instituto do partido (ITV) para anunciar seu nome como concorrente ao cargo de
presidente da república em 2014. Para alguns é de certa estranheza, a
pesar de todo o partido fechar em torno de seu nome, mesmo assim ele preferiu
postergar o anuncio.
Coma a eleição de Lula após
assumir os interesses da grande burguesia nacional e do capital financeiro
especulativo, que vem tendo bons resultados nesses doze anos, com o aumento da
rentabilidade dos bancos, pagamento religioso dos juros da dívida, políticas de
incentivos fiscais (redução do IPI) para aumento da produção nacional,
desoneração do INSS PATRONAL da folha de pagamento das empresas, patrocinado
pelos constantes arrochos salariais dos servidores federais, há anos não há
aumento para muitas categorias.
Com essas medidas, o governo de
“frente popular” LULA-DILMA/PT vem cumprindo com melhor eficácia os desejos da
grande burguesia, com a vantagem de não haver grandes conflitos populares, pois
os trabalhadores e os movimentos populares ainda acham que esse governo trouxe
melhorias para suas vidas.
Por esse motivo o PSDB passou a
ser uma mera “oposição”, usando seus meios de comunicação para amplificar as
denuncias de corrupção que vem sendo descobertas pelas ações da PF e pelos X9’s
desses esquemas de corrupção, ou seja, não tem nenhuma crítica econômica mais
contundente, pois os governos do PT estão seguindo o receituário econômico
neoliberal iniciado no governo FHC/PSDB.
Analisando essa conjuntura de
fragilidade do PSDB em ser mera oposição ao PT, e, não é de agora que Aécio
tenta uma aproximação com o PT para montar uma coalizão nacional. O fato de seu
anuncio – a dois anos das eleições - como concorrente do palácio do planalto
não é bem visto por ele para alcançar esse objetivo.
Pra quem
pensa que a dificuldade conjuntural de combater um governo de “frente popular”
é apenas dos partidos de esquerda está muito enganado, vejam que os partidos da
grande burguesia estão num beco sem saída, pois o governo implantado está a seu
lado na defesa dos interesses da classe social dominante – a burguesia - e
tendo o aval dela para permanecer.
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