terça-feira, 20 de agosto de 2013

CENÁRIO NEBULOSO PARA IMPERATRIZ

Os governos neoliberais a nível mundial apostam alto na superação da crise do capitalismo que se mostra resistente e profunda. Cenários diferentes para economias diferentes, mas relacionadas no objetivo de a todo custo superá-las. Nos países europeus são cortes de direitos e arrocho aos trabalhadores, nos da América do Norte uma tentativa de retorno da produção industrial em seu território para amenizar os efeitos da bolha imobiliária que expôs a crise e nos países emergentes o aumento de linhas de créditos e investimentos principalmente em infraestrutura e redução de impostos em determinados setores somando-se a isso arrochos salariais e tentativas de flexibilização das relações de trabalho para aumentar o lucro das indústrias.

No Brasil a pesar dessas medidas um “vilão” – a inflação - passa a assombrar a economia diante desses anestésicos dados pelo governo federal. Essa vilã afeta diretamente a renda real dos trabalhadores que é a base de sustentação da produção e do consumo, sua queda afeta em cascata o setor produtivo.

O endividamento das famílias, principal base de sustentação dos níveis de produção da indústria aliado aos incentivos fiscais (desoneração de IPI, da folha de pagamento etc) começam a fraquejar diante da redução do poder de compra consumido pela inflação principalmente nos quesitos de alimentação.

Ao passarmos pelo centro comercial de Imperatriz já vemos os efeitos diretos no setor, rede de lojas já reduzem seus pontos de vendas após aproveitar uma onda de crescimento, mas o que vemos hoje é a onda da inadimplência e até mesmo da redução das vendas devido à reacomodação do mercado de trabalho que terá nos próximos meses uma redução devido ao fim da fase de implantação (construção civil) e até mesmo da crise em alguns setores do comercio e prestação de serviços.

Os últimos trimestres dos anos têm-se demonstrado ruins para o comércio apesar da tentativa de incentivar o consumo, mas fica cada vez mais difícil para o trabalhador que se indivíduo durante o primeiro semestre não priorizar o pagamento das dívidas e dar um freio no consumo do que não seja essencial.

E, a fórmula “mágica para os capitalistas é uma só, o ataque mais feroz aos trabalhadores, como sempre é a maior classe e menos consciente é que garante o status da burguesia e de seus governos.

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