sábado, 31 de agosto de 2013

THC - PRMAVERA MARANHENSE, IMPERATRIZ - MA

Tribo THC - Primavera Maranhense, Imperatriz - MA.
Gravação/Edição: Pedro Silva
No vocal: Elvis Neves 

O THC -Trupe de Habilidades Circenses é um grupo formado por jovens artistas e militantes sociais da cultura Imperatrizense muitos deles participaram do "MOVIMENTO OCUPARTE" em 2008, que ocupou um prédio histórico que estava abandonado pela gestão municipal e ameaçado de demolição(vide blog: http://ocuparcomarte.blogspot.com.br/). Hoje tem como base cultural o bairro da CAEMA, lá fazem trabalhos artísticos alternativo, colocando os jovens daquela comunidade em contato com as artes circenses.  
Mais: 
http://www.imperatrizfotos.com.br/arte-na-periferia-bairro-caema/ http://www.imperatrizfotos.com.br/salimp-palhaca-jo-peteleco-e-trupe-thc-na-animacao/

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

30A EM IMPERATRIZ: DIA NACIONAL DE PARALISAÇÕES

Puxado pelos trabalhadores da construção civil e organizado pela frente de oposição ao sindicato da construção civil de Imperatriz fará uma paralisação que iniciará às 6 da manhã deste dia 30 de agosto, dia nacional de greves e paralisações chamado por centrais e correntes sindicais dentre elas a CSP-CONLUTAS e UNIDADE CLASSISTA.

A insatisfação com a direção do sindicato da construção civil de Imperatriz é clara junto a base, para eles o sindicato defende mais os patrões do que os interesses dos operários. Exemplo disso é o não cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho rebaixada que foi fechada entre patrões e sindicato. Há também a prática de “folha 2” que é o pagamento extra holerite de horas extras e outras gratificações de produção, lesando assim o trabalhador por não somar ao FGTS (valor base para cálculo dos 40% da multa rescisória) e a previdência pois as contribuições são menores que os rendimentos mensais por estar fora da folha normal.

Há também diversas denúncias de assédio moral nos canteiros de obras, má qualidade do marmitex fornecido a quem mora distante e não pode ir em casa almoçar. Alguns trabalhadores já fizeram também mobilizações para denunciar diferenças salariais entre trabalhadores que exercem a mesma função.
A categoria espera receber apoio de entidades da sociedade civil e estudantis, demonstrando uma unidade que pode trazer vitórias importantes a toda classe trabalhadora.

A concentração acontecerá a partir das 6h00m da manhã de sexta-feira(30) na estrada do arroz em frente a subestação da CEMAR.

Divulgue o panfleto de convocação pelos meios virtuais e participe ao ato levando suas reivindicações específicas.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

CADA CIDADE GOVERNADA POR UM TUCANO TEM SEU CARTEL QUE MERECE

Recebi um email de um leitor de nosso blog que me chamou a atenção, ou melhor, lembro que ainda em 2010 eu mesmo já havia constatado sobre a questão do contrato entre a prefeitura e a empresa CITELUZ SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO URBANA que é responsável pela manutenção na rede de iluminação pública de Imperatriz (leia post OBRA Nº 033: UM EXEMPLO TUCANO DE SUPERFATURAMENTO), o referido post fez com que a assessoria da prefeitura rapidamente procurasse uma justificativa para o auto custo na prestação de serviço referente à iluminação pública. (leia post da assessoria com o título: "Prefeitura de Imperatriz responde blogueiro ".

Voltando ao email resolvi fazer algumas pesquisas em cima das observações feitas pelo comentário: primeiro que só nesses seis meses a prefeitura de Imperatriz recebeu o repasse da CEMAR na receita de contribuição de iluminação pública (contribuição compulsória em todos os clientes de energia elétrica) a quantia de R$6.284.861,82*. De 2010 até hoje a empresa CITELUZ é prestadora de serviços para a o gerenciamento completo do sistema de iluminação pública, conforme contrato N. 160/2008 - SINFRA, Concorrência Pública Nº 020/2008 - CPL já em seu 5º TERMO ADITIVO (empenhos: 721, 722, 723, 724, 1091, 1092, 1093, 1094, 1095, 1096, 1097, 1099, 1100 e 1106/2013*) totalizando o valor estimado de R$6.080.780,00, segundo a própria empresa o município contém 20.321 pontos de luz (PL) que se todos os pontos fossem trocados em 2013 custariam R$289,51 (segundo estudos a vida útil de um lâmpada desse tipo é de 20 mil horas, ou seja 2,31 anos).

Mas, uma empresa do porte da CITELUZ teria apenas a prefeitura de Imperatriz como cliente? Então fui pesquisar alguns de seus clientes do porte de Imperatriz (pontos de iluminação) consultando o seu site e posteriormente os sites de transparência das prefeituras que tem como fornecedor essa empresa e, alguns dessas observações vamos demonstrar aqui:
http://www.citeluz.com/
No município paulista de Suzano com 262.480 hab. tem 20.025 (PL) e empenho o estimativo a R$1.976.435,61 para a manutenção dos pontos existentes para exercício de 2013. Voltando ao Nordeste vamos a uma cidade cearense de Juazeiro do Norte com 249.939 hab e 19.746 (PL) foi empenhado apenas R$472.600,00.

Como comprovamos já em 2010 o superfaturamento na prestação do serviço e os constantes aditivos no contrato sem falar no processo licitatório (claramente direcionado) que está em curso por “debaixo dos panos” (o edital não foi publicado no site da prefeitura como os demais nem como manda o tribunal) para que nenhum concorrente questione o processo na justiça, como o caso da licitação de coleta de lixo que finalizou na condenação do prefeito madeira por improbidade, olha que a desculpa dele é que foi para baixar o valor e nesse caso, qual será o argumento?

Esse é só um dos vários contratos milionários que empresas ligadas aos interesses dos gestores municipais vem drenando os recursos públicos para pagamento de apoios em campanhas eleitorais, já cansamos de alertar isso, mas o povo e a justiça só ver o que é de interesse que os gestores querem mostrar, resta a nós desmascará-los com seus próprios dados.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

CENÁRIO NEBULOSO PARA IMPERATRIZ

Os governos neoliberais a nível mundial apostam alto na superação da crise do capitalismo que se mostra resistente e profunda. Cenários diferentes para economias diferentes, mas relacionadas no objetivo de a todo custo superá-las. Nos países europeus são cortes de direitos e arrocho aos trabalhadores, nos da América do Norte uma tentativa de retorno da produção industrial em seu território para amenizar os efeitos da bolha imobiliária que expôs a crise e nos países emergentes o aumento de linhas de créditos e investimentos principalmente em infraestrutura e redução de impostos em determinados setores somando-se a isso arrochos salariais e tentativas de flexibilização das relações de trabalho para aumentar o lucro das indústrias.

No Brasil a pesar dessas medidas um “vilão” – a inflação - passa a assombrar a economia diante desses anestésicos dados pelo governo federal. Essa vilã afeta diretamente a renda real dos trabalhadores que é a base de sustentação da produção e do consumo, sua queda afeta em cascata o setor produtivo.

O endividamento das famílias, principal base de sustentação dos níveis de produção da indústria aliado aos incentivos fiscais (desoneração de IPI, da folha de pagamento etc) começam a fraquejar diante da redução do poder de compra consumido pela inflação principalmente nos quesitos de alimentação.

Ao passarmos pelo centro comercial de Imperatriz já vemos os efeitos diretos no setor, rede de lojas já reduzem seus pontos de vendas após aproveitar uma onda de crescimento, mas o que vemos hoje é a onda da inadimplência e até mesmo da redução das vendas devido à reacomodação do mercado de trabalho que terá nos próximos meses uma redução devido ao fim da fase de implantação (construção civil) e até mesmo da crise em alguns setores do comercio e prestação de serviços.

Os últimos trimestres dos anos têm-se demonstrado ruins para o comércio apesar da tentativa de incentivar o consumo, mas fica cada vez mais difícil para o trabalhador que se indivíduo durante o primeiro semestre não priorizar o pagamento das dívidas e dar um freio no consumo do que não seja essencial.

E, a fórmula “mágica para os capitalistas é uma só, o ataque mais feroz aos trabalhadores, como sempre é a maior classe e menos consciente é que garante o status da burguesia e de seus governos.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

DÉCADA PERDIDA PARA O DEBATE IDEOLÓGICO, MAS A HISTÓRIA AINDA NÃO ACABOU.

Nas décadas de 80 e 90 os jovens entre 15 e 18 anos iniciavam seu contato com os debates políticos nas mais diversas categorias, fosse na escola, na igreja, na juventude partidária ou no trabalho. O certo é que procuravam formar seu caráter e encontrar uma ideologia pra viver.

Nos dias atuais a juventude está cada dia alheia ao debate da sociedade. Com o acirramento da propaganda consumista, uma escola que no máximo cria operários que não  raciocinam e instituições que abandonam a manutenção ideológica para se dedicar apenas ao suprimento das condições pessoais da sociedade consumista e sem projeto de futuro.

A grande maioria dos partidos políticos que eram a principal “escola” de formação ideológica da juventude e posteriormente das figuras públicas para dirigir a política de estado abandonaram essa tarefa quando essa juventude, hoje adulta, assumiu o poder juntamente com o PT e hoje recusam o trabalho de formação de base, dedicando-se apenas na captação [cooptação] de lideranças naturais que surgem na sociedade, mas muito diferentes dos de outrora, com essas lideranças vem consigo a ideologia hegemônica capitalista, e assim seguem em seu principio de poder pelo poder.

Afirmações que dizem que as pessoas – as já figuras públicas – só participam das manifestações e atos porque querem aparecer e ainda que são oportunistas, mas omitem que mesmo antes de serem o que são hoje, sempre estiveram nessas mobilizações e não se perguntam de onde devem vir as lideranças/figuras públicas? Devem sair do seio de uma família abastada economicamente? De uma família tradicional da política eleitoral? Ungida por um grupo para chegar ao poder? Ou seja, das condições que um operário nunca terá para disputar ideologicamente o poder dentro da sociedade de classe, onde a burguesia é quem dominam todas as instancias de poder.  

E o que eu considero ainda mais aberrador que é o fato da recusa de “puxadores” de atos e manifestações, seja qual for a reivindicação, de bandeiras de entidades organizadas da sociedade (movimento estudantil, sindical, popular e partidárias), usando o argumento de que ao levantar a bandeira dá a ideia de que o ato passa a ser de quem tem a maior bandeira ou a maior quantidade. Deveria ser o contrário, essas pessoas deveriam incentivar a declaração – através do levante de bandeiras estandartes etc – pública dessas entidades para que a população identifique que apóia a mobilização, somando forças para se alcançar o objetivo que não deve ser de um grupo social específico – apesar de sabermos que há reivindicações imediatas, mais para nós o que deve importar é as estratégicas, por essa razão não abrimos mão de estar ao lado dessas imediatas.


Deixo aqui algumas perguntas aos reacionários que reforçam esses discursos: em quem votou?  Em quem vai votar? Tens coragem de se declarar e votar nulo? Ou esse discurso só serve para não deixar isolado quem verdadeiramente está do lado da classe trabalhadora para garantir a manutenção da burguesia no poder sem muita dificuldade. Como disse a história ainda não acabou, vamos continuar a escrevê-la

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

POR ARMANDO AGUIAR: O ERRO DE PARALAXE DA POLÍTICA

Em homenagem a todos os jornais e revistas burguesas e vendidos de nossa cidade!

Votamos em quem? Levantamos qual bandeira? Adotamos que ideologia político-partidária? São perguntas comumente realizadas e que tem sido pobremente respondidas. Não há dúvidas de que algo errado tem acontecido com as nossas emblemáticas fundamentações políticas, bem como é visível a crise da retórica na seara política levando consigo o discurso fundamentador.

Há alguns dias atrás Ferreira Gullar, um notável maranhense, escreveu às páginas amarelas da revista Veja um texto onde delineava a opinião de que os sistemas políticos e partidários vislumbram o seu ocaso, visão que compartilho em paralaxe. A priori, pode-se esmerar essa ideia quando entendemos a crise ideológica na política como a crise orgânica e histórica instaurada em nossa sociedade nos tempos mais ermos de nossa organização sócio-político-ideológica. É a conhecida crise ético-moral-valorativa, uma crise de todo o parque humano, com a vênia de Habermas, “ o projeto humano falhou!”.

De certo modo, é de assaz importância entender que a construção do projeto humano é de responsabilidade de todos nós, ressalvado o evidente exagero de Habermas ao aludir a falha de tal projeto, é fato que este ainda está em construção, e essa envolve o debate acerca dos valores e de todos os destinos possíveis da humanidade, sob prismas éticos e paradigmáticos, percorrer esses passos é intimamente necessário para o futuro da humanidade.
Quanto à crise dos sistemas políticos, esta é apenas o reflexo da crise da sociedade hodierna, por que é simples o entendimento de que os seres humanos vivem em sociedade, e viver em sociedade é estar condenado à viver a política. No entanto de algum modo ou em algum momento creditamos a alguns o poder de exercer o poder/direito de todos, para mim uma falha sistêmica, uma incongruência lógica visto a evolução dos paradigmas fundantes e do discurso formal que enseja ser positivo e que objetiva ter força legiferante, ou seja anseia ser senhor.

Sem dúvida não estamos prontos para os problemas surgidos pelo nível de progresso que nossa ciência e evolução tecnológica tem exigido, o debate filosófico ( sempre mais importante que a ciência – Bachelard) é um instrumento de auxílio a esse esclarecimento, mas as ideologias instauradas no âmago de nossa sociedade, os valores corrompidos que temos por lei, as estruturas de poder autótrofas que se justificam por sí e não necessitam da justificação e da legitimação do povo , transformaram-se em instrumentos de opressão e não de redenção como a velha democracia aludia.

Nesse sentido, a ilusão de mudança por meio do voto, para mim uma brincadeira de mau gosto com o povo, tem que ser suprimida do ideário das mentes dos homens médios, e só existe um caminho para tal, qual seja a total desconstrução do modelo político vigente, onde um prefeito facilita a vitória de licitações de uma determinada empresa em troca de favores pessoais, onde um administrador convença os vereadores, saiba lá as ferramentas que ele usou, para criar uma lei que lhe dê poderes à Luiz XV.

Por fim, pode parecer que é o fim das manifestações, das revoltas, da insatisfação expressada pela sociedade, das vaias, mas essas não tem objetivo, a revolta contra esse sistema é que é um fim em si mesma, e essa é a minha visão em paralaxe( talvez seja um erro).

Armando Aguiar, bacharel em direito e colunista do portal Cidade Diária

domingo, 4 de agosto de 2013

NOVAS AÇÕES ESTÃO ORGANIZADAS PARA CONTINUAR A LUTA EM FAVOR DO TRANSPORTE PÚBLICO DE QUALIDADE EM IMPERATRIZ

Após a segunda decisão no tribunal de justiça do Maranhão - TJMA, que derrubou as decisões locais que quebrava o contrato de concessão do transporte público com a VBL e as apreensões de veículos (ônibus) por falta de condições de uso e documentação irregulares realizados em conjunto pela promotoria do consumidor, PM e PRF. 

Nesta segunda-feira, 05/08, acontecerá mais uma mobilização em frente ao Fórum de Justiça para protestar contra o favorecimento dos desembargadores de São Luís à empresa que vem disponibilizando um péssimo serviço de transporte em Imperatriz.

Também na segunda seguirão dois ônibus para São Luís para pressionar no TJ-MA os desembargadores que votarão o mérito do processo que culmina com o rompimento do contrato.

Fica às claras o poder da empresa junto ao poder judiciário do Maranhão, pois o advogado que defende a empresa estrategicamente é filho do presidente da corte e além de ter duas decisões em seu favor elas saem em tempo recorde.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A PRECARIEDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO EM IMPERATRIZ

Hoje estamos enfrentando as péssimas condições do transporte público, trabalhadores e estudantes e toda a população que depende desse serviço estão tendo o desgaste de longas esperas em paradas de ônibus sem nenhuma segurança e estrutura. Pessoas estão por optar por moto-taxi, outros por taxi-lotação – um meio de transporte não regulamentado - para continuar cumprindo horário no trabalho e na escola, trazendo um gasto a mais na já corroída renda familiar.

A prefeitura municipal, culpada pela situação, pretende resolver o problema contratando outras empresas. Aquela velha história se repetindo: um acordo com grandes empresários que ao longo do tempo vem explorando a população com altas tarifas, que para eles geram altos lucros. Hoje já está bem claro, que a privatização desse serviço não irá resolver e nem melhorar a qualidade dos transportes, apenas continuara a nos explorar.

Não podemos nos calar diante de tanto desrespeito, temos que reverter essa situação. Vamos ter como exemplos as lutas da classe trabalhadora e da juventude que nesses últimos atos de indignação contra os governos corruptos. Depois de grandes manifestações que pararam o Brasil, conseguiram a redução das tarifas de ônibus em várias cidades brasileiras e, cada dia vem mostrando que vale a pena lutar pelos nossos direitos.

Transporte público é um direito! É a garantia de acesso ao emprego, à saúde, à educação e aos demais serviços básicos.

Então, nós da ANEL defendemos:

ü  Criação da Empresa Pública de Transporte Coletivo de Imperatriz;
ü  Total cobertura dos bairros por linhas de ônibus;
ü  Paradas com conforto e segurança;
ü  Passe livre para estudantes, idosos e desempregados;

ü  Nem VBL e nenhuma outra empresa privada, municipalização já!

   Por: Itiara Farias, militante da ANEL/Imperatriz