Tenho dito aqui várias vezes de como o poder público trabalha para o privado, graças a nossos leitores como Carlos Castro nos ajuda a expor outras formas para exemplificar isso.
Nessa época a Praça de Fátima passa a ser um território privado, nos velhos moldes da propriedade privada, cedido pelo poder público municipal o espaço é ocupado pela Câmara de Diretores Lojistas de Imperatriz que se aproveita do tema natalino para fazer o apelo comercial, o mais irônico de tudo isso é o lema escolhido para esse ano da campanha “Sonho de Natal - Mágico, Solidário e Premiado para Você”. O que pode parecer sonho para o CDL é bem real para as famílias que precisam mostrar o valor($) que dão à data através do valores gastos em compras; O solidário cai por terra ao se deparar à frente do “Papai Noel do CDL” e ter que pagar uma taxa de R$8,00, se não tiver o valor pago na hora, a solidariedade de ceder a imagem do bom velhinho vai ficar para a próxima; Prêmio? Bom esse é bancado pelo alto índice de consumo à custa de sacrifícios dos consumidores para não passar em branco pela data, incentivado pela propaganda consumista, que garante o repasse dessa pequena parte a poucos contemplados.
O Papai Noel do CDL é um velhinho sem coração, está lá para faturar à custa dos sonhos das crianças que visualizam na figura natalina a esperança de que possa ganhar um presente, muitas delas tem consciência de que seus pais já têm muita dificuldade de garantir o básico. Mas sem nenhuma solidariedade o velhinho se nega a fotografar com um sorriso ao lado da criança, mesmo que a máquina seja sua, aliás, não é permitida a entrada de máquinas digitais.
O relato de Carlos Castro mostra bem quanta indignação com a atitude do CDL e da prefeitura: “Na Praça de Fátima, a prefeitura cede a Praça pro CDL e o CDL esfola as pessoas cobrando oito reais, para tirar uma foto com o Papai Noel, e o pior não tem nenhuma informação dizendo o preço da foto, só lá dentro é que somos extorquidos com tamanha tirania. Gente humilde fica na fila com seus filhos e quando entra tem que sair constrangido por não ter a quantia. Se a praça é do povo, porque o povo tem que pagar?”
Vejam como o poder público é complacente com essa situação, não custaria nada, ou melhor, custaria sim, mais como é nosso dinheiro, valeria à pena disponibilizar uma figura de papai Noel em plena Praça de Fátima irrestrito, onde os filhos dos trabalhadores possam fotografar ou ao mesmo ver. Mas não, o único Papai Noel que as crianças podem ver é aquele que gera lucro pra alguém.
Nessa época a Praça de Fátima passa a ser um território privado, nos velhos moldes da propriedade privada, cedido pelo poder público municipal o espaço é ocupado pela Câmara de Diretores Lojistas de Imperatriz que se aproveita do tema natalino para fazer o apelo comercial, o mais irônico de tudo isso é o lema escolhido para esse ano da campanha “Sonho de Natal - Mágico, Solidário e Premiado para Você”. O que pode parecer sonho para o CDL é bem real para as famílias que precisam mostrar o valor($) que dão à data através do valores gastos em compras; O solidário cai por terra ao se deparar à frente do “Papai Noel do CDL” e ter que pagar uma taxa de R$8,00, se não tiver o valor pago na hora, a solidariedade de ceder a imagem do bom velhinho vai ficar para a próxima; Prêmio? Bom esse é bancado pelo alto índice de consumo à custa de sacrifícios dos consumidores para não passar em branco pela data, incentivado pela propaganda consumista, que garante o repasse dessa pequena parte a poucos contemplados.
O Papai Noel do CDL é um velhinho sem coração, está lá para faturar à custa dos sonhos das crianças que visualizam na figura natalina a esperança de que possa ganhar um presente, muitas delas tem consciência de que seus pais já têm muita dificuldade de garantir o básico. Mas sem nenhuma solidariedade o velhinho se nega a fotografar com um sorriso ao lado da criança, mesmo que a máquina seja sua, aliás, não é permitida a entrada de máquinas digitais.
O relato de Carlos Castro mostra bem quanta indignação com a atitude do CDL e da prefeitura: “Na Praça de Fátima, a prefeitura cede a Praça pro CDL e o CDL esfola as pessoas cobrando oito reais, para tirar uma foto com o Papai Noel, e o pior não tem nenhuma informação dizendo o preço da foto, só lá dentro é que somos extorquidos com tamanha tirania. Gente humilde fica na fila com seus filhos e quando entra tem que sair constrangido por não ter a quantia. Se a praça é do povo, porque o povo tem que pagar?”
Vejam como o poder público é complacente com essa situação, não custaria nada, ou melhor, custaria sim, mais como é nosso dinheiro, valeria à pena disponibilizar uma figura de papai Noel em plena Praça de Fátima irrestrito, onde os filhos dos trabalhadores possam fotografar ou ao mesmo ver. Mas não, o único Papai Noel que as crianças podem ver é aquele que gera lucro pra alguém.
Cara Wilson Leite, emocionante essa sua postagem, mais uma vez parabens. FORA PAPAI NOEL MALVADO
ResponderExcluirCARLOS CASTRO
Caro Wilson, graças a seu comentário do Rui e do Marlon o prefeito atentou de verdade que a praça é do povo. parabens
ResponderExcluirCARLOS CASTRO
Carlos Castro,
ResponderExcluirO mérito é todo seu que mostrou sua indignação. "Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos irmãos", Che.
Mas precisamos ressaltar que precisamos mesmos é romper com essa ideia de propriedade privada, pois se colocar um Papai Noel com uma casa e uma cadeira (trono) em sua casa cercada e acharmos isso normal nossa luta ainda não foi reconhecida.
Esse governo se mostra incompetente e incessível às reais necessidades do povo e aqui acolá ele irá atender o mínimo só para nos acalentar, enquanto isso deixará o urgente para servir de mais promessas de campanha.