Após oito anos de governo Lula/PT que teve a competência de anestesiar os movimentos populares que reivindicam a reforma agrária ou políticas públicas para a manutenção e o fomento à produção familiar rural parece ter passado seu efeito.
No seminário promovido pelo MIQCB – Movimento interestadual das quebradeiras de coco que reuniu lideranças de base para discutir os impactos causados pela implantação da Suzano e de outros empreendimentos sob os pequenos produtores rurais e principalmente as quebradeiras de coco. Percebemos que essas lideranças estão dispostas a ressurgir na luta para continuar em busca de suas bandeiras, agora, sabendo que o governo e os militantes que continuam vinculados aos interesses dos grandes empreendimentos deixaram de ser “companheiros” e passaram a ser “inimigos” da luta e de classe.
Seria mera coincidência essa rearticulação dos movimentos com o “fim” do governo LULA? O PT deixou de ser o partido no qual os militantes da luta pela terra tinham como vetor para alcançar as conquistas e, na figura do operário que virou presidente a esperança em ver seus clamores sendo atendidos. Como poder já não é mais representado por ele as lideranças chegam à conclusão de que é necessário reacender a luta.
Mesmo que Dilma Rousself repita no governo o que foi a campanha para presidência, tendo a sua sombra LULA, a própria campanha mostrou que a anestesia já não teve o mesmo efeito, por que teria durante o novo mandato? Além do mais, a composição desse governo mostra, cada vez mais, a dependência da manutenção – mais ampla – das alianças representada nos cargos dos ministérios de partidos de direita e oligarcas.
Reforçando essa visão, todas as militantes do movimento de quebradeiras de coco e outros movimentos reconheceram que aqueles que outrora eram os seus aliados de luta e de partido hoje defendem o interesse privado ou do capital econômico, renegando assim o capital da tradição e das liberdades. Agronegocio, monocultura, barragens, desmatamentos viraram a nova base de sustentação do PT.
A Suzano, que está se implantando no Maranhão tem em seus quadros de funcionários filiados do partido dos trabalhadores que segue a mesma diretriz nacional. Órgãos atrelados ao governo do PT como ICMBio e CENTRU, seja o órgão ou servidores que se aproveitam do cargo, são identificados como meros conciliadores de conflitos, procuram convencer os trabalhadores de que o projeto Suzano – monocultura de eucalipto – pode perfeitamente conviver com os interesses dos pequenos produtores e das quebradeiras.
Se haverá mesmo uma ascendência das lutas ainda é cedo para afirmarmos, mais que as lideranças estão conscientes de que a aposta no operário e no partido dos trabalhadores foi uma aposta que perderam os trabalhadores isso parece ter sido reconhecido. Assim, podemos dizer que é o primeiro passo para uma reorganização dos movimentos.
Costumamos dizer que no processo de conciliação de classe só quem perde é o trabalhador, está dado mais um exemplo, fico com a fala de uma das quebradeiras de coco: “precisamos ir em busca da revolução”, isso significa, não aceitar mais anestésicos para as dores.
No seminário promovido pelo MIQCB – Movimento interestadual das quebradeiras de coco que reuniu lideranças de base para discutir os impactos causados pela implantação da Suzano e de outros empreendimentos sob os pequenos produtores rurais e principalmente as quebradeiras de coco. Percebemos que essas lideranças estão dispostas a ressurgir na luta para continuar em busca de suas bandeiras, agora, sabendo que o governo e os militantes que continuam vinculados aos interesses dos grandes empreendimentos deixaram de ser “companheiros” e passaram a ser “inimigos” da luta e de classe.
Seria mera coincidência essa rearticulação dos movimentos com o “fim” do governo LULA? O PT deixou de ser o partido no qual os militantes da luta pela terra tinham como vetor para alcançar as conquistas e, na figura do operário que virou presidente a esperança em ver seus clamores sendo atendidos. Como poder já não é mais representado por ele as lideranças chegam à conclusão de que é necessário reacender a luta.
Mesmo que Dilma Rousself repita no governo o que foi a campanha para presidência, tendo a sua sombra LULA, a própria campanha mostrou que a anestesia já não teve o mesmo efeito, por que teria durante o novo mandato? Além do mais, a composição desse governo mostra, cada vez mais, a dependência da manutenção – mais ampla – das alianças representada nos cargos dos ministérios de partidos de direita e oligarcas.
Reforçando essa visão, todas as militantes do movimento de quebradeiras de coco e outros movimentos reconheceram que aqueles que outrora eram os seus aliados de luta e de partido hoje defendem o interesse privado ou do capital econômico, renegando assim o capital da tradição e das liberdades. Agronegocio, monocultura, barragens, desmatamentos viraram a nova base de sustentação do PT.
A Suzano, que está se implantando no Maranhão tem em seus quadros de funcionários filiados do partido dos trabalhadores que segue a mesma diretriz nacional. Órgãos atrelados ao governo do PT como ICMBio e CENTRU, seja o órgão ou servidores que se aproveitam do cargo, são identificados como meros conciliadores de conflitos, procuram convencer os trabalhadores de que o projeto Suzano – monocultura de eucalipto – pode perfeitamente conviver com os interesses dos pequenos produtores e das quebradeiras.
Se haverá mesmo uma ascendência das lutas ainda é cedo para afirmarmos, mais que as lideranças estão conscientes de que a aposta no operário e no partido dos trabalhadores foi uma aposta que perderam os trabalhadores isso parece ter sido reconhecido. Assim, podemos dizer que é o primeiro passo para uma reorganização dos movimentos.
Costumamos dizer que no processo de conciliação de classe só quem perde é o trabalhador, está dado mais um exemplo, fico com a fala de uma das quebradeiras de coco: “precisamos ir em busca da revolução”, isso significa, não aceitar mais anestésicos para as dores.
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