quarta-feira, 3 de novembro de 2010

UM CHEIRO DE GOLPE NOS ARES DO CAMPUS PAULO VI

Ninguém que conheça o modus operandi de algumas dezenas de personalidades que gravitam em torno do que posso nominar como o “governo” da Universidade Estadual do Maranhão pode estar se sentindo confortável com esse cheiro que já impregna os olfatos mais sensíveis dos membros da comunidade universitária.

Ao que parecem, as evidências e os indícios desse crime institucional estão chegando mais perto dos mesmos setores acadêmicos que vêm sendo bancado diretamente pelas arcas da Ilha de Curupu e da Casa Assombrada.

Afinal, por debaixo dos porões da academia está sendo tramada mais uma manobra antidemocrática para que não seja realizada a eleição para o reitorado ainda neste ano de 2010, eleição esta que já deveria ter sido realizada desde o mês de julho, a exemplo de outras eleições.

Em completa subordinação, as elites uemianas e sarneístas começam a rasgar as leis, as normas e o processo democrático. Isto tudo, supostamente, afinados com os seus novos amigos, os petralhas, agarrados na árvore da fortuna e do patrimonialismo de Sir Ney.

Quem não se lembra dessas coisas? Quanto não foi surrupiado das arcas dos libertadores, repetindo a lida e o procedimento padrão na formação de novos quadros na ilha da baía de São José de Ribamar? Que o Santo nos proteja de tanta desdita!

Meus caros professores, servidores e alunos, essa excrescência não pode ficar impune nesse momento tão delicado da vida quando se elevam aos céus a fortaleza de nossa democracia, mas, ao contrário, o que vejo é mais um passo atrás e uma punhalada no coração da UEMA e da verdadeira democracia.

A comunidade universitária deve buscar a sua mais ampla unidade política e de ação para barrar esse golpe que será aplicado através do velho instituto da intervenção – como no passado -, instalando um gabinete pro tempore com o reitor “temporário” tocando a banda do jogo bruto da política oligárquica do Maranhão e a UEMA sofrendo as duras conseqüências dessa nova ditadura civil.

Camaradas, resistir é preciso!
A UEMA não pode se calar!

Até a vitória!

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