sexta-feira, 12 de novembro de 2010

REDUÇÃO DO FPM É UMA FALÁCIA: CRISE ADMINISTRATIVA TEM OUTROS FATORES

Que os municípios do nordeste e principalmente do maranhão são dependentes dos repasses federais para manter a máquina pública em funcionamento ninguém pode negar. Tudo isso devido à falta de uma política séria de desenvolvimento industrial e educacional no estado.

Diante dessa constatação vimos vários gestores nessa semana ameaçando em fechar as repartições públicas para protestar com a falta de recursos justificando na redução da principal receita dos municípios, Fundo de participação do município – FPM, que é composto pela arrecadação com Imposto sobre produtos industrializados - IPI e Imposto de Renda – IR.

Em imperatriz o gestor tucano, Sebastião Madeira, que durante a campanha prometeu mundos e fundos, tem se incluído na corrente de choros promovidos pelos prefeitos. Choro esse que não se justifica, seria melhor que sua assessoria contábil lhe aconselhasse para não usar esse argumento, Ah! Tinha esquecido, ela mesma [seu controlador] usou essa desculpa esfarrapada. Na verdade os recursos são poucos mesmos para manter essa máquina inchada com correligionários, acomodados em secretárias e assessorias que não tem o que fazer há não ser sacar o “cacau” no fim do mês.

Mais vamos à constatação em números dessa afirmação. Abaixo estão dois gráficos do período de janeiro a outubro dos anos de 2009 e 2010, podemos observar que em 2009 a arrecadação é menor que o mesmo período de 2010, ou seja, houve na verdade um aumento dos repasses com relação ao ano anterior.

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Fonte: BANCO DO BRASIL

Mesmo comportamento com todas as receitas provenientes do repasses faderais:

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Fonte: BANCO DO BRASIL

Concluímos, então, que fazendo uma média dos dez meses de 2009 e 2010 houve um aumento médio dos repasses federais para o município de Imperatriz de R$1.318.927,07. O que há na verdade é uma total falta de planejamento e mau uso dos poucos recursos: folha de pagamento com pessoal comissionados desnecessário (secretários, assessores, chefes), privatização dos serviços de saúde e educação com espaços e equipamentos alugados. Do jeito que a gestão madeira vai, será preciso ele fabricar dinheiro, caso contrário a mudança prometida terá que ser refeita para 2012.

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