terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

ENTREVISTA COM UM TRABALHADOR DO LIXÃO DE IMPERATRIZ

Depois que assisti as cenas do lixão municipal uma inquietude me fez ir até o local para tentar passar aos nossos telespectadores o quanto os trabalhadores são explorados, seja numa sala com ar-condicionado, seja no trabalho duro de gari.

Cada vez mais aumenta nossa convicção que apenas a luta para organizar e conscientizar a classe trabalhadora para acabar com o capitalismo e a exclusão que esse sistema faz ao ser humano.

São várias famílias que tem no lixão a única fonte de renda com a separação de materiais recicláveis para vender - a preços irrisórios - às fábricas que fazem o processamento. Apesar disso não foi fácil encontrar alguém para gravar comigo, o constrangimento de trabalhar naquele local está estampado no rosto de cada um, mas ambos são convictos que o trabalho é melhor do que mendigar pela cidade ou atrás de um programa assistencialista que não lhe dar a independência como o a produção através do trabalho.
Assistam nosso bate-papo:


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