quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

“LUZ PARA TODOS” OU DINHEIRO PARA A CEMAR?

O sucateamento das empresas públicas para depois privatizá-las é uma medida bem comum nos governos neoliberais. Após serem entregues a preços de bananas – muitos dos compradores estão vinculados a esses governos – as empresas que detém serviços públicos essenciais, como um passe de mágica, amplia seu capital. Pois bem vejamos porque isso acontece:

O caso da CEMAR – Companhia energética do Maranhão foi privatizada no governo Roseana – um dos sócios tem sobrenome Sarney – de lá pra cá essa empresa vem investindo e ampliando sua rede de atendimento no maranhão com uma velocidade excepcional, até ai nenhum problema se não fosse o fato de que dinheiro federal é vem capitalizando a empresa para que essas ampliações aconteçam. Vou explicar melhor!

Um programa federal chamado “Luz para Todos”, que visa levar energia elétrica à zona rural de todo o pais. Todos os recursos para o programa são pra levar energia às comunidades rurais, mas no maranhão serve como capital para que a CEMAR amplie sua rede urbana em praticamente todos os municípios do estado. Encontrando assim outra destinação.

O Ministro das Minas e Energia – apadrinhado do clã Sarney – se vangloria dos investimentos feitos na área e anuncia a ampliação do programa, por que seria? Vinculado à família que “é dona” do maranhão e vem limpando o caminho para se tornar o governador do estado.

Todos os materiais (postes) utilizados no programa têm a inscrição PLPT (Programa Luz para Todos) e podem ser encontrados em vários pontos de Imperatriz – onde foi realizado algum trabalho de melhoria ou ampliação da rede – quanto em qualquer município do Maranhão, abaixo veja a foto de um poste fotografado no bairro central da cidade de Vila Nova dos Martírios, lá a CEMAR não teve o cuidado de passar cimento na inscrição como faz nos colocados em Imperatriz.
Clique na imagem para ampliar

Já estou até ouvindo um assessor vir falando que apesar dos postes usados em áreas urbanas terem a inscrição PLPT, os mesmos não fazem parte do programa, são sobras da empresa que produziu e foram adquiridos pela empresa para realizar a obra. Realmente se esse for o argumento é bom que os assessores si informem de antemão que: isso não pode ocorrer, pois na instrução técnica do programa antes que o poste seja fabricado deve haver um levantamento – PROJETO - contendo local (zona rural), quantos postes serão necessários, quantas famílias serão atendidas pra só então o recurso seja liberado. E duvido que empresas que fabricam postes têm capital de giro suficiente para produzir material em grande quantidade para ficar em estoque, tão pouco que isso ocorra em todos os municípios do Maranhão.

Os órgãos de controle do dinheiro público precisam estar atentos a denuncia, essa mesma fiz há seis meses atrás via internet no site do CGU, mas até hoje não obtive nenhum retornos do órgão acerca do assunto. Que há algo muito estranho isso há, e precisa ser investigado.

Um comentário:

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  1. Bom isso e mais do quer verdade meu amigo mais nao acontece apenas com postes os cabos que nao podemos ver da parte de baixo tambem tem o nome plpt em isoladores e mao de onbra alias em quase tudo . amais de um ano uma fiscalizal]cao do mt em sao luis capital foi indentificado mais de 40 mil unidades com errro de faturamento somente na capital o mais incrivel e que essa mesma fiscalizaçao feita na cidade de imperatriz nao indentificou nada a unica deferença e que aqui foi feito por tecnicos da cemar e acredite nao deu nada eo mt acolheu o resultado sendo que os mesmo erro gerado em um sistema que gera faturamento para o maranhão so erro em sao luis eo resto o resto a cemar mandou aruma antes do mt chegar

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