Passados quase três meses de 2013
e 15 sessões ordinárias (15 dias de “trabalho”, - 2 audiências públicas - ) e
desembolsados R$631.323,00 dos cofres públicos para o pagamento apenas dos subsídios
dos edis, vamos a algumas estatísticas do “custo benefício”:
Tivemos 119 indicações (pedidos) dos
mais variados tipos ao poder executivo principalmente para as secretarias de Infraestrutura,
saúde e Educação. Pedidos de asfaltamento de vias, drenagem, construção de um
posto de saúde (indicado até o endereço específico, na Rua 17, em frente à
Escola Guilherme Dourado), construção e reforma de postos de saúde, de escolas
e quadras poliesportivas.
Houve também 8 projetos que vão
desde o que dá direito à quem aniversaria ter direito a folga, aumento de salários
de servidores, mudança de nome da sala de imprensa e de incentivo à leitura.
Até parece que para realizar o
trabalho de pedir (indicar) a população precisaria manter uma pessoa
trabalhando 3 dias por semana em 3 horas, recebendo os valores que eles
recebem. Os trabalhadores da periferia passam 24 horas, 365 dias por ano,
durante suas vidas todas pedindo e o resultado é o mesmo da função dos vereadores,
o prefeito está se lixando para os pedidos, só atende alguns quando há possibilidade
de ganhar algo em troca, voto, pra ele ou pra quem é o seu apadrinhado.
Mas como os que estão lá são os “representantes
do povo”, “conhecedores dos caminhos” “capacitados” fica ainda mais feio o
papel de bobos da corte do poder executivo. Nenhuma dessas indicações têm si
quer um embasamento no orçamento público municipal, alias aprovado sem que eles
tenham conhecimento, se sabe até que vereadores assinam documento sem ler, olha
que têm até diploma superior! Prestação de contas pra eles é um monte de
números e letras e fotos numa apresentação em data show para ser assistido,
quando comparecem a esse momento “sublime” da administração pública.
Essa é a continuação do
parlamento burguês, não importa se hoje há oposição, se os que aderem ao
parlamento burguês aceitam suas regras, seus decoros, seus jogos de discursos vazios
para um plenário vazio e sem voz. Viva a democracia dos ricos.
Concordo Wlison! Muito pertinente a sua colocação. Profº Stenio José.
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