sexta-feira, 1 de abril de 2011

O PROCESSO DE DEGENERAÇÃO DO PSOL

“É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nosso sonho, de observar com atenção a vida real, de confrontar a observação com nosso sonho, de realizar escrupulosamente nossas fantasias. Sonhos: acredite neles”. [Vladimir Ilich Ulyanov, Lenin]


Os que subscrevem este documento são os que construíram o PSOL em nosso Estado. Alguns, desde o primeiro instante; outros, engrossando nossas fileiras ao longo da caminhada; alguns, hipotecando vidas familiares, profissionais, carreiras; outros, trocando suas comodidades pessoais pelas agruras das nossas exigências partidárias. Mas todos firmemente decididos a fazer triunfar não um projeto político qualquer, mas o projeto político do socialismo. Por isso, em 2004, quando do seu momento inicial, escolhemos um programa socialista e um estatuto que definiria o perfil de um partido de esquerda, autêntico e revolucionário, para superar a lógica perversa do capital e implantar o socialismo.

Nestes sete anos de trajetória, nos quais inúmeros militantes deram sua contribuição à construção do PSOL em vários municípios maranhenses, buscamos levar o partido à classe trabalhadora no campo e na cidade, cumprindo fielmente nosso papel pedagógico de instrumento de educação das massas, agregando-as conscientemente às lutas pelo socialismo. Não nos esqueçamos que o Maranhão, historicamente, permanece no estado de pobreza extrema e por isso mesmo tem os piores indicadores sociais e econômicos do País.

Aqui, com o patrocínio escancarado do governo do PT, a mais longeva oligarquia regional não somente sobrevive, mas dá sinais de longa sobrevida. Por isso mesmo, é imperioso ser firme no caminho traçado e não se deixar confundir. Persistir no combate à oligarquia sarneísta, mas combater igualmente suas ramificações travestidas de “libertação”.

Infelizmente, o PSOL traiu o seu projeto original. Em menos de uma década, degenerou completamente. Não o dizemos por dizer. Basta olhar o que aconteceu nos congressos nacionais nesse período. Limitaram-se às disputas em torno do poder interno, pelo controle da direção, pelo aparato partidário e pelas definições eleitorais. A discussão que de fato interessava, em torno da intervenção do Partido nas lutas sociais, passou longe e despercebida. De um partido de base, organizado em núcleos, transformou-se em um partido loteado entre chefetes que pensam ser donos das vontades e das inteligências dos seus militantes. Organizado em tendências, é de fato uma federação de “potências soberanas”, na expressão de Lênin, incapaz de superar a eterna luta interna que o paralisa diante das exigências da luta concreta diária. Paralisado, reduziu-se ao papel de mero espectador. Paralisado, assiste impotente ao recebimento de ajuda financeira em campanha eleitoral proveniente dos cofres de grandes empresas capitalistas tais como a Gerdau e a Taurus que financiaram a campanha de Luciana Genro no Rio Grande do Sul. Paralisado, vê estarrecido sua Presidente, à época, Heloisa Helena fazer campanha para candidato de outro partido. Paralisado vê o Senador eleito pelo Amapá Randolfe Rodrigues ter recebido apoio político do grupo do Senador José Sarney. Os escândalos internos sucedem-se sem que nada aconteça.

Nada acontece porque, em primeiro lugar, a base partidária está excluída de toda participação concreta, efetiva, nos rumos do partido; e, depois, porque em razão dos acordos internos, os grupos ou outros nomes que lhes queiramos dar, num eterno traçar de alianças, evitam o necessário enfrentamento dessas questões. O partido anulou-se. Não existe. Existem os grupos, as tendências, as subtendências, os chefes, os parlamentares, mas não o Partido. Existem as preocupações eleitorais, mas não a preocupação com a democracia interna, com a compreensão do País, com a construção da necessária autoridade moral sem a qual jamais será possível aspirar a, um dia, ajudar na revolução brasileira.

Em 7 anos o PSOL transformou-se numa caricatura do PT, uma vez que repete e aprofunda as práticas políticas daquele partido, práticas estas que o transformaram num partido corrupto e agente da ordem capitalista, destruidor dos direitos da classe trabalhadora e favorecedor dos interesses burgueses.

Ao contrário do que a classe trabalhadora esperava, o PSOL rebaixou o seu programa e rapidamente caducou, frustrando as enormes esperanças das massas e tornando-se um partido meramente eleitoral sem um conteúdo de classe ou de ferramenta de superação da ordem burguesa.

No Maranhão, da Direção Nacional jamais recebemos qualquer tipo de ajuda. De nenhuma natureza. Para tornar este ponto claro: do fundo partidário, por exemplo, nunca um único centavo ajudou a luta do PSOL no Estado. Talvez porque sempre nos recusamos a participar da política rasteira, conservadora e autoritária que hoje domina o Partido.

Não bastasse isso, temos sofrido, na prática, intervenções sucessivas, não apenas nas nossas instâncias estaduais, mas, sobretudo, nas decisões democráticas dos nossos filiados, como no caso da escolha dos candidatos ao Senado, agora repetida com filiações decididas sem sequer uma consulta. Querem empurrar-nos goela abaixo figuras como Haroldo Saboia e Franklin Douglas, que, conforme documentos públicos, há menos de 5 meses, defendiam o governo Lula e todas as suas políticas de ataque aos trabalhadores, sucateamento dos serviços e órgãos públicos, privatizações, pagamento exorbitante da dívida pública, reforma da previdência em desfavor dos aposentados e assalariados e aliança com a burguesia (aliás, ao amparo de recente Resolução da própria Executiva Nacional do Partido). Mais ainda: essas pessoas legitimaram e participaram do corrupto governo Jackson Lago que atacou violentamente os trabalhadores e professores com a chamada Lei do Cão, além de inúmeros casos de improbidade e nepotismo amplamente divulgados.

Querem desmoralizar-nos. Não o conseguirão. Ao tomar essa atitude vertical, antidemocrática e desrespeitosa com toda a construção e compromisso que firmamos nesses 7 anos de muito trabalho em todo o Maranhão, a executiva nacional do PSOL mostra a cara de um partido que já pode ser chamado de “novo PT” pelas práticas e conteúdo que passa a tomar na cena política do Brasil e do Maranhão.


Por tudo isso e coerentes com a nossa posição política, decidimos, coletivamente, sair do PSOL. Esta última intervenção foi a gota que fez transbordar o copo. Sair representa manter a nossa coerência e não nos tornar cúmplices dessa virada ideológica, como faz a CST que, entre nós, omitindo-se sempre, apóia, na prática, a política intervencionista e antidemocrática da Direção Nacional; ou como a APS que, desde sua entrada no Partido, jamais moveu uma palha na luta cotidiana dos trabalhadores maranhenses, limitando-se à já conhecida política cupulista em que busca substituir sua absoluta falta de identidade com um projeto revolucionário-socialista por tentativas de alianças eleitorais à margem do projeto partidário; ou ainda como o MES e ENLACE , eternos ausentes da vida partidária do Estado. O PSOL, já a partir de algum tempo, desprezando a luta social e política, privilegia o mero pragmatismo eleitoreiro. O nosso combate é outro: ele está nas trincheiras e nos embates, o verdadeiro ambiente de constructo de um projeto revolucionário.


Não deixaremos de fazer a luta social e política permanentemente em defesa da classe trabalhadora, através das entidades sindicais e organizações sociais em que cada um de nós atua. No momento certo debateremos e decidiremos qual rumo partidário será tomado por nós. Aproveitamos para convidar todos aqueles que, ainda no PSOL, possam erguer suas vozes e dizer não a esse processo acelerado de degeneração para que nos juntemos para continuar sonhando com um futuro socialista e libertário.


VIVA O SOCIALISMO!


São Luís, 31 de março de 2011


01) Aldecy Moraes Ribeiro - Previdenciário e do Núcleo Mário Alves

02) Antônia de Jesus Santos Soares - Professora e Municipal de Caxias

03) Antônia Raimunda Alves dos Santos-Professora e Municipal de Caxias

04) Antonísio Furtado – Diretório municipal de São Luís e oposição de professores

05) Carlos Lopes- Profissional liberal e do Diretório Municipal de Imperatriz

06) Claudio Lopes- Marceneiro e do Núcleo Tecendo o Socialismo 07) Cordeiro Marques- Diretório Municipal de São Luís e do Sintes/MA

08) David Sá Barros – Bancário e Presidente do Sindicato dos Bancários

09) Diogo Cabral – Advogado popular e membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA 10) Emanoel Chaves – Comerciante e do Municipal de Imperatriz

11) Felix Lima e Silva - Pedreiro

12) Francinete Soares da Silva-Professor e Municipal de Caxias

13) Heliomar Barreto- Estudante e do Diretório Estadual do PSOL

14) Irmão Walter – marceneiro e do Núcleo Tecendo o Socialismo

15) Irisnete Galeno da Silva – Militante de base de Imperatriz

16) Joel Silva Costa - Previdenciário e do Núcleo Mário Alves

17) Jorge Luis Pinheiro Ferreira – Previdenciário e do Núcleo Mário Alves

18) José Cláudio Siqueira Mendes – Previdenciário e do Núcleo Mário Alves

19) José de Ribamar Novaes – Médico, previdenciário e do Núcleo Mário Alves

20) Kátia Ribeiro- Oposição dos professores e advogada

21) Lailton Nunes – autônomo e do Núcleo Tecendo o Socialismo

22) Lenilson filho – estudante e do Núcleo Tecendo o Socialismo

23) Luis Carlos- Diretor do Sindicato dos Bancários

24) Luis Fernando Teixeira Coqueiro – Previdenciário e do Núcleo Mário Alves

25) Márcio André – Advogado e militante dos movimentos de pessoas com deficiência

26) Marco Aurélio- Urbanitário e oposição Urbanitária

27) Marcos(cabelo fino) – marceneiro e do Núcleo Tecendo o Socialismo

28) Maria da Conceição Dias Carneiro – Professora e Municipal de Caxias

29) Maria de Nazaré Almeida Lima – Professora, Diretora do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Caxias Professora e Municipal de Caxias

30) Maria do Carmo Alves Avelino – Professora e Municipal de Caxias

31) Maria dos Santos Gomes de Freitas – Professora e Municipal de Caxias

32) Maria Honorina – Dona de casa e do Núcleo Tecendo o Socialismo

33) Marlon Câmara Freire – Diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal-Sintrajufe/MA

34) Maria Dolores da Silva – Diretório Estadual do PSOL e oposição dos professores

35) Naziel silva – Autonomo e do Núcleo Tecendo o Socialismo

36) Nemeziano Carvalho Loura – Servidor Federal e oposição dos federais

37) Paulo Rios- Ex-candidato a Prefeito de São Luís em 2008, Diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal/MA, Membro suplente do Diretório Nacional do PSOL e Professor Universitário

38) Rezzo Júnior- Diretório Estadual do PSOL e oposição de professores

39) Ribamar Arouche – Vigilante e do Núcleo Tecendo o Socialismo

40) Ricardo de Aguiar – Pedreiro e do Núcleo Tecendo o Socialismo

41) Rogério Costa- Presidente do Diretório Estadual do PSOL, Professor Universitário e do Núcleo Tecendo o Socialismo

42) Saturnino Moreira- Ex-candidato a Governador pelo PSOL em 2006, Diretório Estadual do PSOL, Professor Universitário e do Núcleo Tecendo o Socialismo

43) Saulo Arcangeli- Ex-candidato a Governador pelo PSOL em 2010, Presidente do Diretório Municipal de São Luís, Coordenador Geral do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU-Sintrajufe/MA e da Fenajufe, Membro da Executiva Nacional da CSP CONLUTAS- Central Sindical e Popular

44) Silvana Maria de Oliveira Moura – Professora, Dirigente Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Caxias e Diretório Municipal de Caxias

45) Sonia Maria Silva Santos – Previdenciária e do Núcleo Mário Alves

46) Wagner Sabóia – autônomo e do Núcleo Tecendo o Socialismo

47) Zé pombo – Funcionário publico municipal de São Luís

48) Wellyngton Chaves – Office-Boy e Diretório Municipal de Imperatriz

49) Wilson Leite- Trabalhador assalariado e Presidente do Diretório Municipal de Imperatriz

13 comentários:

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  1. PARABENS A TODOS PELA DIGNIDADE E FIDELIDADE AOS SEUS IDEAIS POLÍTICO-PARTIDÁRIOS. GOSTEI MUITO DO TEXTO, PRINCIPALMENTE DA CITAÇÃO REFERENTE À "CARICATURA DO PT", MAS INFELIZMENTE CREIO QUE ESSE É O CAMINHO DE TODOS OS PARTIDOS QUE SE ENCONTRAM EM CRESCIMENTO. VIRAM ALVOS DAS "AVES DE RAPINA" DA POLÍTICA NACIONAL...

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  2. Rsrsrsrs... Não te disse que ias sair do PSOL ????

    Agora vão tudo pro PSTU disputar com Noleto e cia !!! Rsrsrsrs!!!

    É muito cacique prá pouco índio!!!!

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  3. Rsrsrsrs... Não te disse que ias sair do PSOL ????

    Agora vão tudo pro PSTU disputar com Noleto e cia !!! Rsrsrsrs!!!

    É muito cacique prá pouco índio!!!!

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  4. Desejamos boa sorte e que vcs lutem muito no PCO ou PSTU e façam lá a politica desastrosa que impuseram ao PSOL marnhão que ficou durante 6 anos na imobilidade total. Boa sorte compnaheiros ruma ao PCO ou PSTU, nos encontraremos nas lutas reais do povo, só lembrando que continuamos seguindo Marx, Lenin, Troskay e todos os grandes revolucionários sem sectarismo e politica de Gueto, como foi conduzindo por esses companheiros que ora deixa o nosso PSOL, o nosso partido no Maranhão. Na nossa executiva NAcional esse setor sectario que deixa o PSOL não tem nenhum respaldo. Muita luta para todos nos revolucionarios e continuaremos construindo o PSOL MA e Nacional em uma perspectiva estratégica socialista.

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  5. Esse é o naipe dos militantes que vão, só agora, construir o PSOL do Maranhão, nem si indentifica. Para isso entregarão a siglas às alianças de todos os perfis da sua visão de luta real.

    Veremos a exponencial elevação da luta que esses reformistas terão.

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  6. Hei! eu sabia que vcs iriam juntar se ao Cassab, mas se ele não aceitar o Sarney aceita no PMDB. boa sorte.

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  7. ah! eu vou é chorar

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  8. Em qual momento que o PSOL-MA foi um partido de massa. Não passam de trabalhadores que olham apenas para seus próprios interesses individuais.

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  9. Os dissidentes do Maranhão insistem na tese da falta de democracia no partido, em uma suposta intervenção da nacional na instância estadual. Os companheiros tiveram da direção nacional doses cavalares de paciência. Tivesse a Executiva Nacional os mesmos critérios da maioria da direção do PSOL no Maranhão, já teríamos, estatutariamente, elementos suficientes para dissolver aquele diretório. Recentemente, aquela maioria, desrespeitando votação das próprias instâncias locais, negou uma das vagas de candidatura ao senado à minoria do PSOL maranhense. Após intervenção da nacional, exigindo o respeito à proporcionalidade, aquela direção acatou, mas decidiu que a candidatura mediada pela nacional não iria aos programas de TV, tendo que a minoria servir-se de expediente externo, judicial, para conseguir ver seu direito de minoria ser respeitado. Então, não nos parece que os rupturistas do Maranhão estejam aptos a falar em democracia.

    No caso específico dos novos filiados do Maranhão, a Executiva Nacional cumpriu bem seu papel. O PSOL queria preservar e preservou os futuros filiados de qualquer fritura pública, o que poderia inviabilizar politicamente as desejáveis e importantíssimas novas adesões. A maioria da direção do Maranhão, pelos estatutos do PSOL, poderia ingressar com recurso junto ao Diretório Nacional, questionando a posição da Executiva Nacional e garantindo assim um debate mais amplo acerca das filiações que não desejavam. Contudo, optaram pelo caminho apressado e curto da ruptura, talvez porque já soubessem de antemão que seus métodos e suas concepções não teriam amparo numa maioria qualificada no Diretório Nacional.

    Por fim, o PSOL é um partido que cresce e a cada dia recebe novos e importantes pedidos de adesões. Os militantes históricos da esquerda maranhense são apenas parte deste processo. As contradições que o partido vive são a prova cabal de que o PSOL está vivo e que pulsa em seu interior a dinâmica da luta de classes.

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  10. Vejam com há distorções dos acontecimentos. dizer que foi aprovado a condidatura de uma militante pelo instãncia local só poderia partir mesmo de quem não participou delas.

    Limitam o debate no processo eleitoral burgues, o Psol terá sim cargos no parlamente, com pessoas que não tem gabarito moral nem ético para assumi-los, pois participaram de processos de currupção que tanto crititam. Isso acontecerá porque os que vão entrar, ditos militantes historicos da esquerda, entram como o objetivo de se locumpletar e buscar a conquista de cargo.

    Distorçam quanto quiserem a realidade da política que o parido adota hoja, amanhã a realidade mostrará o destino que esse caminho leva.

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  11. wilsom, como fica a nossa cituação em joão lisboa ma.
    o que vcs acham que temos que fazer ?
    porque nóis iriamos fazer nossa comvenção dia 26/04/2011.

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  12. Camarada Luis Lima,

    A definição dos camaradas ai de João Lisboa precisa ser definida no dialogo entre vocês mesmos. Claro que se quiserem manter uma conversa conosco estamos a disposição, agora saibam que não defenderemos a permanencia de vocês no PSOL até porque os embates que tivemos chegou a seu fim com a copulação completa do partido por grupos PTSOLISTAS que defenderão uma política conciliatoria e aliancista que nos colocaria na vala comum em dizer que por não termos forças para mudar a realidade precisariam nos enquadrar a ela.
    Não aceitamos isso, continuaremos mantendo contato individualmente com qualquer um que queira ser uma agente transformador de classe.

    Manteremos contato uma abraço e minhas saudações socialistas

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  13. Aos Companheiros do PSOL Maranhão,
    Com a saída de vários ativistas importantes do partido fica evidente o processo de crise pela qual passa o psol. Crise esta que ficou mais aguda depois do último processo eleitoral. O próprio fato do afastamento de Heloisa Helena da direção partidária, depois de sua derrota em Alagoas, reafirma essa crise. Não se pode ficar fazendo "bricadeirinhas" e "chacotas", depois que uma quantidade consederável de bons companheiros no RS, RJ e MA( pelo jeito outros se somarão a eles)saem do partido.
    No RS, os companheiros que saem agora do PSOL, em sua maioria, pertecem a direção do Sindicato da educação que no última período foi o principal articulador das lutas contra o governo YEDA naquele estado.
    Ai, no MA, estamos falando dos companheiros que contribuiram decisivamente com a fundação do PSOL e que tem história na militância combativa contra as oligarquias maranhenses, comandadas pela família Sarney.
    No RJ, os ativistas que ora se retiram do PSOL tem forte inflencia no sindicato da educação e são importantes lutadores sociais.
    Além disso, não se pode negar que há um considerável descontentamento político na base partidária que precisa ser debatido seriamente pelo conjunto da militância.
    Assim, em nome de nossa Corrente no Pará, somos solidários aos companheiros que saem do PSOL e desejamos fazer o debate com todos aqueles avaliam que o partido passa por um momento de crise.
    Saudaçoes socialistas
    Ovídio Carvalho
    ARS/PSOL/Pa

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Não veto comentário de ninguém, pois apenas os covardes se escondem por trás de um anonimato. Não seja você um.