Essa é a operação aritmética mais usada pelos presidentes dos diretórios em todas as instancias do Partido dos Trabalhadores após a confirmação de que lado o PT está como frisa o ex-petista Marcos Franco: "[...] Hoje sinto-me envergonhado de fazer parte do PT. Não do nosso PT das bases, das ruas. Mas desse PT que surgiu depois da chegada à presidência. O PT deles. E é isso mesmo. O PT hoje é deles. É dos Sarney, dos Collor, dos Renan, dos Jader, do PMDB[...].
Lamentável é ver o estrago que a "traição" causa a uma pessoa. Assim com a traição de um cônjuge na vida amorosa o resultado é a dificuldade de cortar os laços construídos em uma vida e o medo de se agarrar a outro relacionamento.
Mais complicado ainda é o orgulho em reconhecer que outros haviam lhe avisado da traição e a pessoa fechava os olhos e os ouvidos, até que caísse na real.
O melhor remédio para isso é o tempo, após a cicatrização dessa ferida fica melhor para pensar num futuro.
Um velho barbudo, no século XIX já dizia: as pessoas não são aquilo que dizem ser, mas aquilo que são na prática. A frase não é bem essa, a citação é mambembe, mas a idéia é essa. Não adianta o PT dizer que ainda é socialista. O partido virou uma máquina eleitoral social-democrata – e olhe lá. Não adianta o Serra dizer que ele é social-democrata; porque o partido dele foi responsável por um governo ultraliberal e privatista.
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