segunda-feira, 8 de outubro de 2012

RELIGIÃO VIRA PLATAFORMA DE CAMPANHAS ELEITORAIS


Dando inicio a uma série de análises sobre o processo eleitoral de 2012 resolvi abordar um assunto que por si já trás grande polêmica, mas para esse momento – tão recente – daremos prioridade.

Antes de ir ao tema, precisamos esclarecer que as religiões são parte da superestrutura do estado capitalista, portanto, suas posições refletem a manutenção do estado burguês.

A Igreja católica foi uma das primeiras a ter influencia política direta vinculada aos governantes – deixo que os livros de história comprovem a afirmação -, ao longo dos tempos esse poder era exercido de forma discreta pelos dirigentes da igreja, situação que mudou quando do grande apoio das pastorais de base da igreja católica no surgimento de um partido político na década de 80, o PT. Sua grande hegemonia se retrata inda hoje nos órgãos públicos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário com a ostentação de seus símbolos, demonstrando claramente que o estado nunca foi laico.

Nos últimos dez anos uma inserção mais contundente das denominações evangélicas na disputa por representatividade nas estruturas do estado – sem contar com a disputa de fieis – e, mais especificamente no poder político, ora hegemonizado por leigos da igreja católica.

Na maior metrópole brasileira, São Paulo, vimos um esboço de uma “disputa religiosa” encabeçado por Celso Russomano (UNIVERSAL) e os demais candidato José Serra e Fernando Addad, se não pode caracterizá-los como católicos com toda certeza evangélicos que não seriam.

Em Imperatriz também temos diversos exemplos dessa disputa de poder político entre as denominações religiosas. É crescente o número de candidatos que se denominam pastores disputando as eleições - inclusive o vice do prefeito reeleito – resultando na efetiva participação da principal denominação evangélica, Assembleia de Deus, como foi à realização de um evento com fins de dar apoio a candidatos de seu “rebanho”. A igreja católica percebendo a perda de espaços, logo resolve contra atacar a movimentação das peças da igreja evangélica nesse “tabuleiro de xadrez” e organizou também um evento denominado “encontro com os candidatos católicos” no Ginásio da Igreja de São Francisco, televisionado pela rede VIDA, canal de comunicação da igreja.

O acirramento na participação de denominações religiosas na disputa pelo poder político através do alcance de cargos do executivo e legislativo, inclusive com defesa de suas posições doutrinárias na interpretação feita entre ambas da Bíblia ao defenderem o que chamam de “homens e mulheres de Deus”. Essa competição religiosa nos processos eleitorais requer, com toda certeza, melhor esmiuçamento e fundamentação, coisa que deixo a quem assim se dispor. 

5 comentários:

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  1. COMO ENDIREITARÁ DEUS O MUNDO?
    Uma pergunta muito importante. Ironicamente, a maioria dos cristãos professos fornece a resposta a esta pergunta vital em oração, mas não se apercebe de que o está fazendo! A resposta encontra-se na bem-conhecida oração que Jesus ensinou aos seus seguidores:
    “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” — Mat. 6:10, Versão Almeida.
    Em outras palavras, Deus não usa qualquer reino terrestre para fazer sua vontade porque prefere usar seu próprio reino.
    Crê, realmente, que os políticos, embora sinceros, possam resolver os problemas deste mundo? A maioria das pessoas realistas não acredita. Esta é a razão porque as novas de que o reino de Deus em breve fará isso, deveriam ser boas novas para o leitor, como foram boas novas para as pessoas nos dias de Jesus. — Mat. 9:35.
    ‘Mas quem sabe quando virá o reino de Deus?’, as pessoas perguntam. ‘Será realístico esperar por ele como a solução para os problemas de nossa geração?’
    Sim. O reino de Deus é a única solução realística para os problemas de nossa geração. Jesus mostrou claramente que a nossa geração veria a vinda do reino de Deus. Se ler cuidadosamente as palavras de Jesus em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21, verá por si mesmo que Jesus tinha em mente a nossa geração.
    Por recusar-se a misturar política com religião poderá imitar o exemplo de Jesus e demonstrar sua fé no reino de Deus, a única solução para todos os problemas que os políticos não podem resolver.

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  2. Cabe à religião envolver-se na política?
    MUITOS dizem que a religião deveria entrar na política e “limpá-la”. Já ouviu falar nisso?
    Parece que a religião está-se tornando mais ativa na política, no mundo inteiro. Veja alguns exemplos:
    Na ALEMANHA, um repórter que foi se confessar em 12 cidades alemãs, durante uma eleição recente, das 12 vezes ouviu conselho político em 11.
    Na ITÁLIA, os esforços do Papa para rejeitar a lei do aborto na Itália criou uma comoção. Certo membro do Parlamento italiano chamou as atividades do Papa de “um desafio à soberania de nossa nação”.
    No JAPÃO, organizações religiosas tais como a Soka-Gakkai e a Rissho Koseikai têm apoiado candidatos a cargos federais e realizado comícios políticos.
    Nos ESTADOS UNIDOS, fundamentalistas bem organizados ajudaram a engendrar derrotas a numerosos políticos liberais, em novembro último.
    Toda esta atividade têm levado muitos a perguntar —
    PODE A RELIGIÃO REALMENTE MUDAR A POLÍTICA?
    A história mostra que religião e política nem sempre se misturam bem. Considere a mistura de religião e política na Inquisição, nas Cruzadas, na Guerra dos Trinta Anos, e na atual guerra na Irlanda, sem se mencionar o recente conflito no Oriente Médio, chamado de ‘guerra santa’ por ambos os lados.
    Mas Deus certamente está preocupado com os problemas que ameaçam engolfar a terra. Será que Deus não deseja vê-los resolvidos? Certamente que sim. Mas —
    RESOLVERÁ DEUS OS PROBLEMAS DA TERRA POR MEIO DA POLÍTICA?
    Se o poder político pudesse ser usado para resolver os problemas da terra, por que Jesus Cristo não o aceitou quando esteve na terra? Jesus era o Filho de Deus. O registro indica que teria feito um governo mundial muito melhor do que qualquer dos imperadores romanos dos seus dias. Contudo, quando se ofereceu a Jesus o domínio mundial, ele o recusou. Por quê? O relato diz o seguinte:
    “O Diabo levou-o a um monte extraordinariamente alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e disse-lhe: ‘Todas estas coisas te darei, se te prostrares e me fizeres um ato de adoração.’ Jesus disse-lhe então: ‘Vai-te Satanás! Pois está escrito: É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.”’” — Mat. 4:8-10.
    Jesus rejeitou a oferta de Satanás, mas não disse que Satanás não tinha o direito de oferecer poder político. De fato, várias vezes Jesus referiu-se a Satanás como “o governante deste mundo” (João 12:31; 14:30; 16:11) Assim, o poder político neste mundo não depende de Deus; depende do Diabo! Sabia disso?
    Jesus Cristo não estava interessado em misturar religião com política. Não queria nenhuma parte do sistema político de Satanás, não importa quão elevados e aparentemente nobres fossem os fins para os quais pudesse ser usada. Os servos de Deus atualmente deveriam ter o mesmo conceito a respeito de assuntos políticos, compreendendo que ‘os fins não justificam os meios’. Conforme a Bíblia coloca a questão: “Que associação tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem a luz com a escuridão?” — 2 Cor. 6:14.
    ‘Mas o mundo está numa condição horrível!’, dizem algumas pessoas sinceras. ‘Se Deus é contra a política’, perguntam:

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  3. COMO ENDIREITARÁ DEUS O MUNDO?
    Uma pergunta muito importante. Ironicamente, a maioria dos cristãos professos fornece a resposta a esta pergunta vital em oração, mas não se apercebe de que o está fazendo! A resposta encontra-se na bem-conhecida oração que Jesus ensinou aos seus seguidores:
    “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” — Mat. 6:10, Versão Almeida.
    Em outras palavras, Deus não usa qualquer reino terrestre para fazer sua vontade porque prefere usar seu próprio reino.
    Crê, realmente, que os políticos, embora sinceros, possam resolver os problemas deste mundo? A maioria das pessoas realistas não acredita. Esta é a razão porque as novas de que o reino de Deus em breve fará isso, deveriam ser boas novas para o leitor, como foram boas novas para as pessoas nos dias de Jesus. — Mat. 9:35.
    ‘Mas quem sabe quando virá o reino de Deus?’, as pessoas perguntam. ‘Será realístico esperar por ele como a solução para os problemas de nossa geração?’
    Sim. O reino de Deus é a única solução realística para os problemas de nossa geração. Jesus mostrou claramente que a nossa geração veria a vinda do reino de Deus. Se ler cuidadosamente as palavras de Jesus em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21, verá por si mesmo que Jesus tinha em mente a nossa geração.
    Por recusar-se a misturar política com religião poderá imitar o exemplo de Jesus e demonstrar sua fé no reino de Deus, a única solução para todos os problemas que os políticos não podem resolver.

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  4. Gostaria de publicar seu comentário como post, mas gostaria de saber quem escreveu. Fico no aguardo.

    Sds

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  5. E desde quando ser religioso(a) é sinônimo de homestidade?

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