É fato que o aumento de obras da
construção civil em Imperatriz tem crescido exponencialmente nos últimos 4 anos
devido a vários fatores como aumento do crédito que faz com que mais pessoas
procure a aquisição da tão sonhada moradia e por sua vez as medidas econômicas
de desoneração da folha de pagamento e incentivos a empreiteiras para ampliação de moradias populares como foi
o PAC I E II dos governos PTistas, sem esquecermos das obras de grandes
empreendimentos da construção civil a exemplo de shoppings, industrias e
edifícios.
Esse aumento de construções demanda
também o aumento da extração de matérias primas como cimento, brita, argila,
areia que se encontra em abundancia as margens e no leito de rios. O aumento da
exploração na extração de areia tão denunciado através dos meios de comunicação
por especialistas, ONG’s, pescadores, ribeirinhos e pela população que tem
todos os anos a praia do Cacau como única fonte de lazer é o reflexo desse “desenvolvimento”.
Enquanto a pressão do mercado
pelo suprimento dessas matérias primas é mais que previsível, os gestores e os
investidores “lavam as mãos” ao verem os impactos decorrentes da exploração
insustentável. No máximo fazem um discurso falacioso de que tem compromisso com
o desenvolvimento sustentável, grande mentira, pois nunca haverá
desenvolvimento sustentável no modo de produção capitalista.
Infelizmente a previsão é ainda
mais pessimista com relação à degradação do Rio Tocantins dada às relações
promiscuas entre os gestores e os grandes empresários que tem no rio uma fonte
de renda abundante, sem fiscalização e com a tendência de aumento da demanda na
extração, mantidos os níveis de crescimento no setor da construção civil.
A população precisa se mobilizar
para forçar a regulamentação no setor, dando ao conselho de meio ambiente poder
para o cumprimento de seu papel, vinculados ao poder publico como são hoje não
passarão de um mero órgão burocrático para formalizar a exploração desenfreada
que vem ocorrendo no rio Tocantins.
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