Qual os motivo que leva a aversão
política? No Brasil a corrupção é sem dúvida a maior causa para a indiferença,
porém, sempre houve corrupção como algo endêmico ou de criação nacional, então
que razão colocam-na hoje no centro da discussão como única consequência do
completo afastamento do povo da política brasileira ou como resultado mais
absoluto da profissionalização política, enfim, como a separação política
definitiva das suas mais primárias causas.
Se antes a corrupção fazia parte da política
brasileira como pano de fundo, hoje ela está em alto relevo, ocorrendo como
fenômeno de massa, como resultado tanto de uma nova estratégia política ou
simples informação difundida pelas dádivas da ciência moderna. Historicamente
fez-se parte e caminho para a ascensão política, criou personalidade física e
jurídica, foi tão hedionda como é agora, fez parte do cânone de livros e do
séquito de preceitos dos ilustres e históricos políticos nacionais, em resumo
arquitetou parte da história nacional, porém só tomou impulso e ficou conhecida como algo repulsivo, como causa do afastamento
político no século XXI em razão da globalização
da informação, ou seja, com a difusão da multimídia.
Num primeiro instante a resposta
parece ser óbvia e derivada imediatamente da popularização da informação, resultado
da globalização da informação, porém há outros fatores não menos importantes
que justificam e esclarecem a total falta de interesse; de modo que chegamos à
transmissão de valores e como tutor deste monopólio a família, se ela é de
certo modo a ponte para a formação do indivíduo, enquanto ser político, então
ela falha neste propósito e é preciso quebrar esse monopólio, mas como a
sociedade não responde só a família, nem se constitui exclusivamente dela,
chega-nos a ideia de que há outros detentores
da responsabilidade política, chegamos ao altar e a religião e de antemão a excomunhão,
finalmente a escola, que voltada para a
profissionalização, para o exclusivismo da técnica e principalmente ao
mecanicismo, exclui criminosamente a vontade por mudanças, a constituição de formas ideais de governo, de
forma a suprimir material e
espiritualmente toda inclinação política, todo estreitamento de laços com ela,
tornando - a uma coisa enfadonha e elitizada, inacessível as classes menos favorecidas.
Se a discriminação e parcelamento das
causas, dos efeitos, não bastam para explicitação da aversão política, então
chegamos à conclusão de que se trata de um problema estrutural e que a
sagacidade do nosso raciocínio sobrepuja
a alienação do nosso pensamento e notamos finalmente
que as causas enumeradas existem como condição para a dominação de uma
classe por outra.
Isac Santos, estudante em Administração e Militante do PSTU de Imperatriz
Wilson,não poderia esperar nada diferente de voçe.Voçe é um antidemocrata,que não respeita a vonatde da maioria.A maioria do povo brasileiro,votou por livre e expontanea vontade nestes vereadores,dep estduais e federais,senadores governadores e na presidente Dilma.Esta foi a vonatde da maioria,que assim quiz.Se estes politicos em sua grande maioria são desonestos e corruptos,e esta é tambem a minha opinião,temos que respitar a vontade da maioria.80% destes politicos estão eleitos sob a sigla de partidos de esquerda,e que por coincidencia são os corruptos que o povo elegeu.E este povo está muito bem representado por estes politicos corruptos,pois 80% deste povo é desonesto,corrupto,e sem senso de responsabilidade e de cidadania.Não tem nada errado na representatividade do povo para com os eleitos.Eu sou teu adversario.
ResponderExcluirÉ bem verdade que a corrupção tem uma relação direta com a falta de interesse pela politica , afetando principalmente os jovens , que olham com descredito toda atividade relacionada a politica.
ResponderExcluirMarcos e Isac,
ResponderExcluirDiante dessa realidade (que é boa para a direita) os partidos de esquerda, de vanguarda precisam incentivar a participação do debate político entre as massas, falo de política e não de politicagem do vale tudo por cargos. Nessa perspectiva a construção de um partido revolucionário precisa atuar com um papel de incentivador do debate.