Com a vinda do capital através da instalação de empresas no Maranhão como a refinaria em Bacabeira, Suzano em Imperatriz, termo elétrica em Santo Antonio dos Lopes e a descoberta de gás em Capinzal do Norte ficam ainda mais evidente como essas empresas “deitam e rolam” com a incompetência e à lógica neoliberal da economia.
Temos duas situações comuns no Maranhão, que se divide entre as cidades um pouco mais estruturadas – São Luis, Imperatriz, Timon, Açailândia - e àquelas em que a estagnação econômica mantida há décadas sem perspectivas de progresso (Bacabeira, Presidente Dutra, Dom Pedro, Santo Antonio dos Lopes, Capinzal do Norte, Peritoró) se encontra, passam a si depararem com outra condição com a implantação de indústrias. Na primeira situação onde a administração municipal já tem um código tributário que poderia possibilitar uma arrecadação que garantiria, em tese, certa autonomia para investimentos próprios, o capital põe de “joelhos” os gestores para garantirem as condições necessárias para sua implantação, principalmente exigindo isenção de impostos com as desculpas de que o município terá mais emprego. Na segunda, essas cidades que têm ligações estreitas com a oligarquia Sarney - patrocinador principal de tipo de política coronelista nesses municípios – encontram-se totalmente despreparadas legalmente (código tributário) e estruturalmente para efetivarem a arrecadação de tributos que poderiam garantir melhorias para seus cidadãos.
A cultura de não arrecadação nesses municípios se reflete na falta da legislação tributária do município, essa cultura está entranhada nos gestores que fazem parte da oligarquia Sarney, que tem como principal fonte de votos a troca de favores, até mesmo o tributários, perpetuando assim o poder nesses municípios. Mudar essa cultura durante a oportunidade real é bastante complicada.
Estamos observando a região, e percebemos as mesmas situações por qual qualquer cidade passa com o aumento da atividade econômica, também sabemos até onde isso pode ir no capitalismo, um exemplo recente é a atual situação da cidade de Estreito após conclusão das obras de construção civil da hidroelétrica. Os preços de terrenos e aluguel de casas nas cidades: Presidente Dutra, Dom Pedro, Pedreiras etc próximas à Santo Antonio dos Lopes e Capinzal do Norte têm tido grande elevação no preços e o aumento da população que migram de outras cidades do Maranhão e de Estados próximos, principalmente.
Com a vinda desses investimentos o Maranhão estará vivendo uma nova situação econômica onde nosso Estado terá uma elevação no seu parque industrial, que até então era centralizado em poucas cidades. Mas o discurso dos gestores e dos empreendedores capitalistas não nos engana, essa riqueza produzida por nossa mão de obra e a exploração da natureza, o exemplo do gás em Capinzal do Norte permanecerá concentrada nas mãos de poucos, enquanto os políticos tentam encher de esperança o povo de que eles também compartilharão essa riqueza.
Temos duas situações comuns no Maranhão, que se divide entre as cidades um pouco mais estruturadas – São Luis, Imperatriz, Timon, Açailândia - e àquelas em que a estagnação econômica mantida há décadas sem perspectivas de progresso (Bacabeira, Presidente Dutra, Dom Pedro, Santo Antonio dos Lopes, Capinzal do Norte, Peritoró) se encontra, passam a si depararem com outra condição com a implantação de indústrias. Na primeira situação onde a administração municipal já tem um código tributário que poderia possibilitar uma arrecadação que garantiria, em tese, certa autonomia para investimentos próprios, o capital põe de “joelhos” os gestores para garantirem as condições necessárias para sua implantação, principalmente exigindo isenção de impostos com as desculpas de que o município terá mais emprego. Na segunda, essas cidades que têm ligações estreitas com a oligarquia Sarney - patrocinador principal de tipo de política coronelista nesses municípios – encontram-se totalmente despreparadas legalmente (código tributário) e estruturalmente para efetivarem a arrecadação de tributos que poderiam garantir melhorias para seus cidadãos.
A cultura de não arrecadação nesses municípios se reflete na falta da legislação tributária do município, essa cultura está entranhada nos gestores que fazem parte da oligarquia Sarney, que tem como principal fonte de votos a troca de favores, até mesmo o tributários, perpetuando assim o poder nesses municípios. Mudar essa cultura durante a oportunidade real é bastante complicada.
Estamos observando a região, e percebemos as mesmas situações por qual qualquer cidade passa com o aumento da atividade econômica, também sabemos até onde isso pode ir no capitalismo, um exemplo recente é a atual situação da cidade de Estreito após conclusão das obras de construção civil da hidroelétrica. Os preços de terrenos e aluguel de casas nas cidades: Presidente Dutra, Dom Pedro, Pedreiras etc próximas à Santo Antonio dos Lopes e Capinzal do Norte têm tido grande elevação no preços e o aumento da população que migram de outras cidades do Maranhão e de Estados próximos, principalmente.
Com a vinda desses investimentos o Maranhão estará vivendo uma nova situação econômica onde nosso Estado terá uma elevação no seu parque industrial, que até então era centralizado em poucas cidades. Mas o discurso dos gestores e dos empreendedores capitalistas não nos engana, essa riqueza produzida por nossa mão de obra e a exploração da natureza, o exemplo do gás em Capinzal do Norte permanecerá concentrada nas mãos de poucos, enquanto os políticos tentam encher de esperança o povo de que eles também compartilharão essa riqueza.
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