terça-feira, 29 de novembro de 2011

MILITARES DO MARANHÃO FAZEM LUTA DE CLASSE

Contradizendo muitos falsos partidos de esquerda que se entregaram à ideologia neoliberal e dizem reconhecer que não há mais luta de classe tiveram nesta terça-feira, 29/11, um exemplo – assim como os demonstrados na “primavera árabe” em curso nos países árabes – de que a classe trabalhadora sabe se posicionar contra seus opressores.

Os policiais militares e bombeiros têm demonstrado neste processo grevista uma força que faz o governo Roseana cada vez mais se desgastar perante à opinião pública devido a intransigência ao não sentar para negociar com os trabalhadores da segurança pública do Maranhão. Nessa onda, policiais civis e peritos, cansados em esperar o chamado do governo para ouvir as reivindicações dos trabalhadores também aderiram à paralisação como forma de chamar a atenção do governo.

O sistema de comunicação de propriedade da família Sarney se limita a ler notas oficiais do governo do estado e informar a manutenção do piquete de greve instalado em São Luís e Imperatriz. Até o momento a emissora não foi até os manifestantes ouvi-los e passar para a sociedade a real situação dos trabalhadores da segurança pública.

Em nossa fala de apoio aos trabalhadores e trabalhadoras destacamos o exemplo de luta de classe que os policiais vêm dando e alertamos para as armadilhas da conciliação de classe, que na história tem beneficiado os patrões. Essa preocupação ficou mais evidente nas declarações do Advogado Daniel Souza – advogado que tem dado assessoria ao movimento local – que deixou subentendido em suas palavras de que o movimento não pode se perdurar por muito tempo, e que é preciso fazer uma conciliação. E nosso ponto de vista, ele como assessor jurídico deve si conter a dar o suporte jurídico necessário e deixar a decisão de por fim ou não à greve a governadora Roseana, pois foi ela que levou a paralisação dos trabalhadores ao não cumprir com o acordado na última paralisação, o de sentar e negociar o cumprimento das exigências por direitos dos trabalhadores.

Ao final da manifestação um porta-voz do piquete informou que alguns policiais – admitidos em 2007 – cederam às pressões e ameaças de demissões feitas pelo governo do Estado e resolveram se apresentar aos seus comandantes, todos foram imediatamente detidos - presos -, nos quartéis. É comum a estratégia terrorista contra os trabalhadores que procuram garantir direitos, como é o caso dos militares do Maranhão.

Os movimentos sociais que dão apoio aos grevistas respeitarão qualquer decisão tomada pelo representante, em consulta à base, sobre o fim ou não da paralisação, até lá, apoia a decisão que é de resistir até a vitória.

Um comentário:

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  1. filho de Deus30 novembro, 2011

    Wilson,parece que temos uma luta de classes generalizada.Temos os ladrões do dinheiro público contra os promotores públicos estaduasi e federais.Temos os esquerdistas querendo enganar os eleitores,com falsas promessas.Temos os pedofilos e estrupadores,lutando contra a classe das crianças e das mulheres.Temos os estelionatarios contra os aponsentados.Temos os banqueiros incentivados por este governo de esquerda,furtando os pensionistas,com juros imorais.Temos os traficantes de drogas,com seus funcionarios,contra a s policia que combatem o trafico.Temos os esquerdistas tedntando enganar os pobres,com ilusões que um dia seremos todos iguais aos Gerdau.E por aí vai.Lutas e lutas de classe,todas de má fé.Filho de Deus

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