quarta-feira, 29 de setembro de 2010

UM BEIJO NÃO REVELA APENAS O TRAÍDO, MAS TAMBÉM O TRAIDOR

Durante todo o debate entre os candidatos ao governo do maranhão, os telespectadores puderam definir o perfil dos candidatos. A exposição dos resultados de governos da família Sarney e da própria candidata à reeleição, Roseana Sarney, foi à tônica do debate, outra observação a ser feita é a postura do que se diz novo, Flávio Dino, mas afirmou que não esconde os seus aliados e apoiadores e diz ter orgulho de tais vinculações, a tentativa de Dino de afirmar que as candidaturas que o atacam seria uma via roseanista para ajudá-la a se reeleger não colou. Essa argumentação reacionária parte daquele que surgiu politicamente de um de seus tentáculos espalhados por várias siglas partidárias.

Durante todo o debate Flávio evitou tecer críticas contra a representante oligarca, ao final do debate uma cena me chamou a atenção: todos os candidatos se cumprimentaram, mas Flavio Dino prestou cumprimentos à Roseana Sarney que notadamente é um cumprimento de quem tem apresso e favores pendentes. Um beijo foi utilizado por um traidor, segunda a bíblia para identificar quem deveria ser preso e crucificado (Mateus 26:49), notem a semelhança no ato, assim como Judas era um dos 12 apóstolos, Flavio também era/é um dos sarneys. Mas assim como um beijo indica o que é traído também revela o traidor nesse caso os que estão juntos para garantir a continuação da oligarquia Sarney.

Um possível segundo turno mostrará isso: será que Flávio Dino trocaria cargos no governo Roseana, com os argumentos de que ele estaria contribuindo para o desenvolvimento que ele e ela prometem para o maranhão, ou se manteria na falsa oposição para derrotar a oligarquia? Essa questão tem data e hora para ser respondida.

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