O Maranhão dos
Sarneys, desde os primeiros mandatos da oligarquia, sempre apresentaram o
Maranhão para os próprios maranhenses quanto para o resto do Brasil como um
Estado promissor, de potencialidades naturais e de seu povo. Basta ver o
discurso do patriarca da família em sua posse de governador, na década de 60
aos maranhenses. Com discursos dignos de lordes britânicos Sarney colocava uma
realidade idealizada por ele, até hoje, uma percepção de estado vinculado à
vida pomposa de sua família.
“O Maranhão não suportava mais, nem queria o contraste de suas terras férteis, de seus vales úmidos, de seus babaçuais ondulantes, de suas fabulosas riquezas potenciais [...]”.
"Temos os nossos olhos nesta tarde do começo do governo voltado para aquela barragem de cimento que atravanca o Parnaíba e que nos acena como uma mensagem de progresso e que se chama Boa Esperança, o Parnaíba ‘domado’ para que o Piauí e o Maranhão possam transformar aquele castelo no deserto[...]. Temos as nossos palmeiras aqui plantadas pela natureza e no Maranhão está a maior reserva do mundo de gordura vegetal, dos 150 mil km2 cobertos de babaçu e que cada vez mais iremos exportar, valorizar, industrializar e mostrar ao Brasil que ele ao invés de problema uma grande solução para todos nós.”
Sarney viu na mídia
(TV) uma ferramenta de manipulação de massas seu principal canal para
hipnotizar àqueles limitados à informação produzida por ele e seus principais
defensores. Durante seu mandato como presidente da república assinou sete
concessões, uma delas para sua própria família no Maranhão, recebendo da
emissora apoiadora da ditadura (GLOBO) o direito de ser a repetidora no Estado.
Nos dias de hoje, a
representante da família Sarney, Roseana, e seus jornalistas vinculados à oligarquia
em vários municípios do Estado, reproduzem a mesma visão que os sarneys querem
“pintar”, basta ver as últimas propagandas institucionais vinculadas
massivamente nas emissoras afiliadas à Mirante. Mais uma vez pregando um
Maranhão de progresso “de volta ao trabalho”, usando empreendimentos privados
como se fosse investimento estatal (SUZANO PAPEL E CELULOSE em Imperatriz,
ACEARIA em Açailândia; UHE em Estreito, Expansão do Porto de Itaqui em são
Luis, Refinaria PREMIUM I em Bacabeira).
No próprio discurso
de posso Sarney retrata bem o Maranhão real - mais tais questionamentos serviam
apenas como uma mudança de pontuação em seu discurso - e que eles e seus
apoiadores, durante quadro décadas, ajudariam a manter:
“...com a miséria, com a angustia, com a fome,
com o desespero das puídas que não levam a lugar nenhum, senão, ao estágio que
levam ao homem de carne e osso, é o bicho de carne e osso.”
"O maranhão não quer a
miséria a fome e o analfabetismo, as mais altas taxas de mortalidade infantil
de tuberculose, de malária, de xistossomose como o exercício do cotidiano."
"Como iremos abrir
novas estradas? Como iremos formar nossos técnicos? Como iremos construir
nossos portos? Como iremos industrializar o Maranhão e criar novos empregos?
Como iremos mudar a face do Maranhão 100% pobre, quanto à habitação, vestuário
e alimentação?”
Abrir os olhos,
conhecer a realidade socioeconômica do nosso Estado e querer mudá-las, são os
primeiros passos a serem dados nessa longa jornada, os meios advém através da
educação e do investimento em ciência e tecnologia especificas para solucionar
nossos problemas. Uma verdadeira revolução social deve ser apresentada aos
maranhenses.
O PIOR DISSO TUDO É QUE TODOS FICAM CALADOS ACEITANDO TODA ESSA PROPAGANDA ENGANOSA, KD O MINISTERIO PUBLICO, OS ORGÃOS QUE PODERIAM DAR UM BASTA NISSO, É PARECE QUE TÁ TODO MUNDO DE RABO PRESO.
ResponderExcluirESSE ESTADO DE MISERIA SÓ VAI MUDAR QUANDO MORRER ATÉ A TERCEIRA GERAÇÃO DESSE TIRANO CHAMADO SARNEY.
ResponderExcluirMaranhão do Sul? Nunca, enquanto o Sarney for vivo! Besta é quem acredita nessa lorota. E tem mais: Qualquer político ou empresário de nossa cidade que apoiar essa oligarquia, é porque também não quer ver o progresso de Imperatriz!
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