sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A CRISE DO CAPITALISMO AGORA É CLASSIFICADA COMO ESTRUTURAL

Estamos ouvindo há vários meses insistentes notícias sobre a crise nos países europeus e principalmente do “motor” do capitalismo no mundo, os Estados Unidos. O pessimismo do acontecimento de um “novo 29” - grande depressão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial - vem mexendo com os ânimos de capitalistas por tudo o mundo.

Economistas a serviço dos interesses capitalistas não escondem que a crise chegou ao ponto de ser uma crise estrutural, ou seja, há necessidade urgente de uma reforma radical dos mercados, principalmente, na área financeira mundial onde os países desenvolvidos alcançam um endividamento publico de sua economia ao ponto que a elevação dos tetos de endividamento já não é uma medida que traga resultados.

Nos Estados Unidos, a medida de elevação do teto de sua divida – usada também como uma carta política - deixou exposto a superficialidade da economia imperialista frente ao nível de superprodução mundial. Uma terceira guerra mundial não pode ser usado como um “analgésico” como foi a Segunda Guerra e é isso que os deixam ainda mais pessimistas com o cenário a curto e longo prazo.

Com a recessão já instalada nos Estados Unidos e a impossibilidade de novos conflitos armados que necessitaria de fábricas e matéria prima como ferro para produção de armamento bélico, a única saída dos Estados Unidos será ordenar às suas empresas que estão instaladas por todo o mundo que retorne ao seu território, mesmo que isso signifique o caos a países emergentes que tinham esse capital como financiador do seu desenvolvimento.

Uma crise dos países emergentes - com o fechamento de unidades de produção estrangeiras – não tem a mesma repercussão negativa do que está tendo nos Estados Unidos, portanto, proteger o motor da economia capitalista está acima de qualquer catástrofe humana que venha acontecer a um país dependente do capital internacional – fictício -, base estruturante do capitalismo.

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