Saulo – O partido foi criado principalmente a partir das rupturas com o PT, inclusive de uma parte de nós, e não tivemos aprofundamento nas discussões para criar um partido que se propunha a ser uma alternativa socialista. Desde o início combatemos o cupulismo nas decisões, das tendências majoritárias. Estas se dividiram e disputam acirradamente a hegemonia. As instâncias não funcionavam e os congressos basicamente eram palco da disputa pela direção. O partido foi uma tentativa que nós e outros grupos fizemos, mas podemos afirmar que hoje o PSOL não é uma alternativa socialista para os revolucionários deste país. Então essas pessoas que fundaram, acreditaram em um projeto diferente, estão deixando o partido.
Wilson – Isso que o Saulo falou ficou perceptível no I Congresso. A discussão sobre a conjuntura econômica e social, lutas, ficou de lado. A disputa entre as correntes foi acompanhada de políticas que repetem o projeto democrático e popular do PT, que nada mais é do que o projeto de conciliação de classes. O curioso é que teses de correntes traziam um pouco do que a gente buscava. Mas havia uma diferença grande entre o que estava escrito, no papel, e na prática. A gente percebeu não só nas plenárias, mas no contato com as pessoas.
Wilson – Isso que o Saulo falou ficou perceptível no I Congresso. A discussão sobre a conjuntura econômica e social, lutas, ficou de lado. A disputa entre as correntes foi acompanhada de políticas que repetem o projeto democrático e popular do PT, que nada mais é do que o projeto de conciliação de classes. O curioso é que teses de correntes traziam um pouco do que a gente buscava. Mas havia uma diferença grande entre o que estava escrito, no papel, e na prática. A gente percebeu não só nas plenárias, mas no contato com as pessoas.
Fonte: JORNAL OPINIÃO SOCIALISTA/PSTU
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