Visitanto um blog que foi criado recentimente encontrei um comentário do colaborador para o debate, Manoel L. Parreão Filho comentando num dos post do blog de Carlos Lopes não resisti e participei do debate com uma pequena colaboração:
Tenho certeza de que você ainda não entendeu que não adianta tentar direcionar e comparar desenvolvimento econômico e social de paises(Cuba, Coréia do Norte etc) que tentam manter uma experiência de regime socialista tendo como referência centros que se submetem ao Imperialismo e à ordem de consumo para dizer que há miséria nesses referidos paises, lembre-se que o embargo é imposto pelos mesmos paises democráticos e ricos.
Você entra em contradição no ponto que defende o tal regime capitalista, justificar que é da natureza do homem causar o mal ao seu semelhante, e com isso, tirar das costas do capitalismo esse fardo. É exatamente ai, no ponto em que um sistema econômico força o ser humano a tomar atitudes de escravidão e exploração do seu semelhante - como bem coloca o texto de Carlos Lopes - que nos impulsiona contra esse sistema. Queremos um "novo homem" e para alcançar esse objetivo precisamos destruir a doença que o infecta - o capitalismo - tornando-o cada vez mais esse ser maldoso, violento, egoísta, corrupto, desigual e apreciador de guerras.
Não são os conhecedores da teoria Marxista ou os comunistas que propiciarão a mudança e a direção, muito menos extraterrestres - assim como você desse num comentário que o brasileiro não tem capacidade de gerir suas empresas -, Marx e Lenin já dizia e nós apenas procuramos conscientizar a única classe que pode implantar e manter o socialismo, a dos trabalhadores, que eles se organizem e tomem o poder da produção e da distribuição da riqueza produzida pela mais-valia.
Não perca seu tempo procurando o bem estar da população no modo de produção capitalista, isso é história da carochinha ou contos de fadas, assim como os políticos fazem suas promessas de progresso e redenção de uma cidade através de mágicas que nem mesmo eles acreditam.
Não é em nossa mudança de discurso, muito menos nos meios que utilizam que se justificarão os fins, mas sim numa tomada de consciência de classe que se encontrará a saída para essa barbárie que infelizmente só tende a crescer.
Você entra em contradição no ponto que defende o tal regime capitalista, justificar que é da natureza do homem causar o mal ao seu semelhante, e com isso, tirar das costas do capitalismo esse fardo. É exatamente ai, no ponto em que um sistema econômico força o ser humano a tomar atitudes de escravidão e exploração do seu semelhante - como bem coloca o texto de Carlos Lopes - que nos impulsiona contra esse sistema. Queremos um "novo homem" e para alcançar esse objetivo precisamos destruir a doença que o infecta - o capitalismo - tornando-o cada vez mais esse ser maldoso, violento, egoísta, corrupto, desigual e apreciador de guerras.
Não são os conhecedores da teoria Marxista ou os comunistas que propiciarão a mudança e a direção, muito menos extraterrestres - assim como você desse num comentário que o brasileiro não tem capacidade de gerir suas empresas -, Marx e Lenin já dizia e nós apenas procuramos conscientizar a única classe que pode implantar e manter o socialismo, a dos trabalhadores, que eles se organizem e tomem o poder da produção e da distribuição da riqueza produzida pela mais-valia.
Não perca seu tempo procurando o bem estar da população no modo de produção capitalista, isso é história da carochinha ou contos de fadas, assim como os políticos fazem suas promessas de progresso e redenção de uma cidade através de mágicas que nem mesmo eles acreditam.
Não é em nossa mudança de discurso, muito menos nos meios que utilizam que se justificarão os fins, mas sim numa tomada de consciência de classe que se encontrará a saída para essa barbárie que infelizmente só tende a crescer.
Caro amigo Wilson Leite, não correlacionar Cuba e Coréia do Norte ao sistema socialista? Então companheiro, por favor, explique o que seria!
ResponderExcluirOutra. Eu não consigo entender os motivos pelos quais vocês comunistas são contra a globalização e a livre economia de mercado e tenta, por exemplo, justificar a miséria em que se encontra Cuba ao embargo econômico imposto pelos Estados Unidos.
E mais. Não morro de amores por nenhum sistema econômico e político, seja ele capitalismo ou outro qualquer. Apenas tenho a sensibilidade de discernir o que é fato do que é ficção; o que é real do que é fantasia.
Também. Não quero justificar as mazelas e desgraças decorrentes do capitalismo – que são muitas - atribuindo a culpa à natureza humana. O que eu disse foi que tais características, tais traços são inerentes ao ser humano e que, independentemente do sistema ou regime, tais características o acompanharia e, portanto, elas impedem o ideal de igualdade e perfeição se tornarem real entre os homens.
Bem, em relação à afirmação que fiz a respeito do tema privatização, me referindo a capacidade de gestão, foi exclusiva ao estado e não, de modo geral, aos brasileiros. Talvez o amigo tenha se confundido. Para dirimir qualquer dúvida, veja a frase na íntegra: “O estado não tem condições técnicas, bem como moral para gerir nada. Infelizmente!” Você concorda, discorda ou tem dúvidas?
Voltando ao seu comentário, quais trabalhadores irão se conscientizar, se organizar, implantar e manter o socialismo, tomar o poder da produção e da distribuição da riqueza produzida pela mais-valia? Os trabalhadores que fazem parte dos sindicatos e movimentos Brasil afora, principalmente o MST, os quais contribuíram para fazer de Lula presidente do Brasil?
Segundo Bruce Hood, psicólogo da Universidade de Bristol, na Inglaterra: “Nascemos com o cérebro desenhado para encontrar sentido ao mundo. Esse desenho às vezes no leva a acreditar em coisas que vão além que qualquer explicação natural.”
Mudando de assunto. Deu pra perceber em nossos poucos debates que, no âmbito ideológico, nós, definitivamente, não vamos chegar a um consenso. Porém, o mais importante foi que expressamos nossos pensamentos, nossas concepções democraticamente e com respeito mútuo.
Não entendo sua ótica, porém respeito. O mais importante é que seja defendida de boa fé. Como tinha dito em meu primeiro comentário no seu blog: eu o admiro por acreditar e lutar por seus ideais.
Há! Já ia esquecendo. Pelo menos em outros assuntos nossas concepções são convergentes. Primeiro, é que o Maranhão não suporta mais esta oligarquia cruel e decadente. Segundo, em âmbito geral, terá que ser mudado radicalmente tudo, no que se refere à política. Um abraço!