terça-feira, 15 de março de 2011

DIA DA VERDADE: MINHA CONTRIBUIÇÃO

Dentre muitos desmandos dos mais de 40 anos de oligarquia Sarney no Maranhão no qual a atual governadora Roseana Sarneys diz que fará o “último” e o melhor governo de sua avarenta vida como ser humano a história recente mostra as práticas de uma gestão que mantém o povo do maranhão entre os piores índices de miséria, saúde e educação. A todo momentos eles surpreendem àqueles tinham alguma esperança na redenção de sua política.

Minha contribuição ao DIA DA VERDADE, que foi definido com o dia 15/03 para que todas as redes sociais publicarão verdades sobre esse clã. Minha contribuição é um texto que escrevi e publiquei em 22 de março de 2009 neste mesmo blog que demonstra o maranhão que essa família passa aos maranhenses e ao resto do Brasil e o verdadeiro maranhão que eles cultivam com a política empregada por seu clã, figuras que roubam literalmente a vida de um povo.


O MARANHÃO DOS "SIR NEY's"

O Maranhão dos Sarneys, desde os primeiros mandatos da oligarquia, sempre apresentaram o Maranhão para os próprios maranhenses quanto para o resto do Brasil como um estado promissor, de potencialidades naturais e de seu povo. Basta ver o discurso do patriarca da família em sua posse de governador, na década de 60 aos maranhenses. Com discursos dignos de lordes britânicos Sarney colocava uma realidade idealizada por ele, até hoje, uma percepção de estado vinculado à vida pomposa de sua família.

“O maranhão não suportava mais, nem queria o contraste de suas terras férteis, de seus vales úmidos, de seus babaçuais ondulantes, de sua fabulosa riquezas potenciais [...]”.

"Temos os nossos olhos nesta tarde do começo do governo voltado para aquela barragem de cimento que atravanca o Parnaíba e que nos acena como uma mensagem de progresso e que se chama Boa Esperança, o Parnaíba ‘domado’ para que o Piauí e o Maranhão possam transformar aquele castelo no deserto[...]. Temos as nossos palmeiras aqui plantadas pela natureza e no Maranhão está a maior reserva do mundo de gordura vegetal, dos 150 mil km2 cobertos de babaçu e que cada vez mais iremos exportar, valorizar, industrializar e mostrar ao Brasil que ele ao invés de problema uma grande solução para todos nós.”
Trecho do discurso de posse do então governador José Sarney em 1966, veja completo em MARANHÃO 66

Sarney viu na mídia (TV) uma ferramenta de manipulação de massas seu principal canal para hipnotizar àqueles limitados à informação produzida por ele e seus principais defensores. Durante seu mandato como presidente da república assinou sete concessões, uma delas para sua própria família no Maranhão, recebendo da emissora apoiadora da ditadura (GLOBO) o direito de ser a repetidora no estado.

Nos dias de hoje, a representante da família Sarney, Roseana, e seus jornalistas vinculados à oligarquia em vários municípios do estado, reproduzem a mesma visão que os sarneys querem “pintar”, basta ver as ultimas propagandas institucionais vinculadas massivamente nas emissoras afiliadas à Mirante. Mais uma vez pregando um Maranhão de progresso “de volta ao trabalho”, usando empreendimentos privados como se fosse investimento estatal (CUSANO CELULOSE em Imperatriz, ACEARIA em Açailândia; UHE em Estreito, Expansão do Porto de Itaqui em são Luis, Refinaria PREMIUM em Bacabeira).

No próprio discurso de posso Sarney retrata bem o Maranhão real - mais tais questionamentos serviam apenas como uma mudança de pontuação em seu discurso - e que eles e seus apoiadores, durante quadro décadas, ajudariam a manter:

“...com a miséria, com a angustia, com a fome, com o desespero das poidas que não levam a lugar nenhum, senão, ao estágio que levam ao homem de carne e osso, é o bicho de carne e osso.”
O maranhão não quer a miséria a fome e o analfabetismo, as mais altas taxas de mortalidade infantil de tuberculose, de malária, de sistossomose como o exercício do cotidiano.

Como iremos abrir novas estradas? Como iremos formar nossos técnicos? Como iremos construir nossos portos? Como iremos industrializar o maranhão e criar nos empregos? Como iremos mudar a face do maranhão 100% pobre quando a habitação, vestuário e alimentação?”

Abrir os olhos, conhecer a realidade socioeconômica do nosso estado e querer mudá-las são os primeiros passos a serem dados nessa longa jornada, os meios advém através da educação e do investimento em ciência e tecnologia especificas para solucionar nossos problemas. Uma verdadeira revolução social deve ser apresentada aos maranhenses.
Texto publicado em 22/10/2009 no blog

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