Para alguns socialistas desavisados que esperam o surgimento de uma sociedade socialista a partir de uma crise do capitalismo a história recente vem provando que eles estão errados.
A crise é uma ferramenta do próprio capitalismo para sua mutação, crise gerando mais capital, o que seria do capitalismo sem as crises que abrem caminhos para sua expansão? Seja nos territórios, na economia, na classe proletária, através da “mão” do Estado – que só se materializa na crise do capital – e na concessão por parte dos trabalhadores.
Uma sociedade socialista surgirá da conscientização dos trabalhadores do que é o capitalismo e o império do capital, após conhecê-lo bem virá sua superação. O foco dos intelectuais e dos militantes socialistas deve ser preferencialmente a disseminação dessa consciência no seio dos trabalhadores.
O partido político é um vetor para a realização dessa tarefa, projetos de reforma do capital – que são propagados por muitos partidos ditos de esquerda – devem ser desprezados, nunca haverá uma sociedade justa nos moldes que há a exploração do homem pelo homem, na concentração da riqueza com a propriedade privada e nunca haverá capitalismo justo para a classe trabalhadora.
O processo revolucionário ocorrido na antiga URSS partiu quando o operário passou a produzir mais riqueza nas fábricas. Com a elevação do seu poder através da venda de sua força de trabalho, nesse momento estava posta uma condição revolucionária. Isso foi percebido por lideranças autenticas da classe operária que concretizou a revolução russa.
Ou seja, o processo de ascensão de mais mão de obra ao mundo do trabalho e a elevação dos salários dos trabalhadores, colocando mais trabalhadores em classes mais elevadas pode levar a um novo momento revolucionário, no dado momento em que o trabalhador consciente de sua participação na geração da riqueza e na experiência concreta ao usufruir das “benesses” do capitalismo passe a exigir mais dele.
A crise é uma ferramenta do próprio capitalismo para sua mutação, crise gerando mais capital, o que seria do capitalismo sem as crises que abrem caminhos para sua expansão? Seja nos territórios, na economia, na classe proletária, através da “mão” do Estado – que só se materializa na crise do capital – e na concessão por parte dos trabalhadores.
Uma sociedade socialista surgirá da conscientização dos trabalhadores do que é o capitalismo e o império do capital, após conhecê-lo bem virá sua superação. O foco dos intelectuais e dos militantes socialistas deve ser preferencialmente a disseminação dessa consciência no seio dos trabalhadores.
O partido político é um vetor para a realização dessa tarefa, projetos de reforma do capital – que são propagados por muitos partidos ditos de esquerda – devem ser desprezados, nunca haverá uma sociedade justa nos moldes que há a exploração do homem pelo homem, na concentração da riqueza com a propriedade privada e nunca haverá capitalismo justo para a classe trabalhadora.
O processo revolucionário ocorrido na antiga URSS partiu quando o operário passou a produzir mais riqueza nas fábricas. Com a elevação do seu poder através da venda de sua força de trabalho, nesse momento estava posta uma condição revolucionária. Isso foi percebido por lideranças autenticas da classe operária que concretizou a revolução russa.
Ou seja, o processo de ascensão de mais mão de obra ao mundo do trabalho e a elevação dos salários dos trabalhadores, colocando mais trabalhadores em classes mais elevadas pode levar a um novo momento revolucionário, no dado momento em que o trabalhador consciente de sua participação na geração da riqueza e na experiência concreta ao usufruir das “benesses” do capitalismo passe a exigir mais dele.
Esperar que as massas apostem num novo modo de produção, o socialismo, sem que haja uma referencia objetiva de como seria esse novo modo de produção é esperar por uma utopia. Mais fácil seria se o discurso ideológico apontasse o que de ruim o capitalismo oferece a humanidade e o pouco que ele aceita compartilhar com os trabalhadores, provando na teoria e na prática o que diz o socialismo científico.
Trocando em miúdos, não posso exigir que continue tendo a possibilidade de me alimentar com mel se nunca o modo de produção capitalista me deu as condições de provar de seu sabor. Muitos se equivocam pensando que, quando o capitalismo dá essa condição o trabalhador passa a defendê-lo, equivocam-se, o trabalhador na verdade está experimentando um novo patamar e por não estar consciente que apenas no socialismo, com forças produtivas conscientes e uma produção da riqueza compartilhada por todos é que esse patamar desfrutado momentaneamente no capitalismo pode se tornar uma constante apenas no socialismo.
Belo texto, mas citar o fracassado genocida regime soviético como modelo foi, na minha concepção, o ponto negativo.
ResponderExcluirCreio que a saída é a moderação entre o socialismo e capitalismo, pois o isolamento extremo dessas correntes leva à depreciação do ser humano, um por colocar o Estado, e outro por colocar o Capital acima dos direitos individuais...
Sou da geração que viu o fim da Guerra Fria através dos jornais, e tenho certeza que se o modelo soviético fosse bom, não teria havido tanta festa do lado comunista da Alemanha quando o muro de Berlim caiu, vi ao vivo e foi umas das cenas mais marcantes da minha vida...
Lira, você veio mesmo acontecimento pelos olhos de quem mesmo(TV), ouviu as narrativas de quem mesmo? jornalistas dessas emissoras. É continuo com minha visão do regime soviético apesar de pontos negativos e de uma conjuntura desfavorável, mesmo assim muito melhor do que o financiamento das guerras para manter o capitalismo dando oportunidade à burguesia de comer caviar à custa do sangue de muitos.
ResponderExcluirO que vemos há todo momento é uma falsa conciliação, onde só quem cede são os trabalhadores.
Caro Wilson me sinto honrado pelo convite...Passo a tarde no segundo andar do Imperatriz Shopping, estarei te aguardando, lá, nesta terça-feira, depois das 15 horas...Pode ser?
ResponderExcluirOk Wilson, meu telefone 9989 0477. A qualquer tempo estaria no Aguardo.
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