segunda-feira, 28 de abril de 2014

O DIA DO TRABALHADOR VAI SER JUNTO COM ELES, 30 DE ABRIL NA PRAÇA DE FÁTIMA

quarta-feira, 16 de abril de 2014

PÉROLA "NOSSA", 16/04/2014.



Municipalização do serviço garantindo Passe Livre Já! sem nenhuma conciliação com os interesses privados por mais lucro.

sábado, 12 de abril de 2014

INDÚSTRIAS DE FERRO GUZA NÃO RESPEITAM ACORDOS, LEIA NOTA

Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa desrespeita prazos de acordo e direitos de moradores
Nota da Associação Comunitária dos Moradores do Pequiá
O Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Maranhão (SIFEMA) não foi capaz de honrar acordo assinado à presença do Ministério Público Estadual (MPE) em benefício da comunidade de Piquiá de Baixo (município de Açailândia-MA).
A comunidade de Piquiá de Baixo está lutando há sete anos para ser reassentada num terreno livre da poluição provocada diariamente pelas siderúrgicas.
Um terreno considerado conveniente pelo MPE foi desapropriado pelo juiz da comarca de Açailândia com sentença em dezembro de 2013.

Ainda dois anos antes, o SIFEMA tinha se comprometido, em Termo de Compromisso de Conduta, a complementar a indenização desse terreno uma vez que o juiz estipulasse o valor definitivo.
Na hora da desapropriação, porém, nenhum dos atores responsáveis pelo reassentamento se pronunciou para que houvesse o pagamento da indenização.
Coube aos moradores de Piquiá de Baixo, indignados pela espera e as contínuas violações de direitos sofridas, realizar um corajoso e firme ato de protesto, que bloqueou por trinta horas seguidas a entrada de três siderúrgicas do polo industrial de Piquiá.
Apavorado, o SIFEMA aceitou negociar e a comunidade liberou o bloqueio somente após assinatura por parte do Sindicato de um novo acordo, selado frente ao Ministério Público Estadual de Açailândia, pelo qual a complementação da indenização seria paga até dia 07 de abril desse ano.
O SIFEMA chegou a publicar matéria de uma inteira página num importante jornal de distribuição estadual, aproveitando desse acordo para demonstrar-se sensível à situação dos moradores e prestativo frente a suas reivindicações.

A comunidade esperou ansiosamente até o vencimento do prazo. Nesse entretempo, mais uma jovem mãe, Deusivânia, faleceu no Piquiá de Baixo por doença pulmonar provocada pela poluição.
Ao vencer o prazo, com surpresa de todos, o SIFEMA apresentou novo ofício ao Ministério Público pedindo mais 25 dias de tempo, com a desculpa que a contadoria judicial tinha sinalizado, a partir de um novo cálculo, a necessidade de uma leve majoração do valor, de mais 8mil reais.
Alguém explique aos moradores de Piquiá de Baixo que a morte de Deusivânia e a indignação de todos valem menos de 8mil reais no bolso das empresas siderúrgicas.

Alguém convença a comunidade de Piquiá de Baixo a não estourar de raiva e atender pacientemente mais esse prazo que os responsáveis da poluição estão colocando.

Alguém diga ao SIFEMA que existem outros valores além do lucro: o respeito dos acordos assinados, a honra da palavra dada, a sinceridade e a confiança.

As empresas siderúrgicas estão poluindo também esses valores.
Piquiá de Baixo, 10 de abril de 2014

terça-feira, 1 de abril de 2014

CSP-CONLUTAS EMITE NOTA DE APOIO AOS POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS EM GREVE

TODO APOIO À GREVE DOS POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS DO MARANHÃO

A Central Sindical e Popular - CSP Conlutas - Maranhão vem a público manifestar todo o seu apoio e solidariedade à greve dos policiais militares e bombeiros, aquartelados desde o último dia 26 de março de 2014 na Câmara Municipal de São Luís.
Os grevistas reivindicam 18% de reajuste salarial, denunciam o não cumprimento do acordo firmado na greve de 2011; a redução da jornada de trabalho; melhoria nas condições de trabalho.
Com a greve dos policiais e bombeiros, os ônibus estão sendo recolhidos a partir das 18 horas, submetendo a população a um verdadeiro toque de recolher. As pessoas estão amedrontadas. São Luís é considerada a 15ª cidade mais violenta do mundo, segundo... Os índices são assustadores semelhantes a países em situação de guerra civil. De 2000 a 2013, os homicídios na região metropolitana de São Luís foi elevado em 460%. Só em 2013 foram 807 mortes contabilizadas.  Por outro lado, o Maranhão conta com o menor número de políciais por habitantes, assim como de médicos, por exemplo. Ainda é recente na memória da população maranhense e brasileira a barbárie do sistema prisional de Pedrinhas. Tudo isso denuncia o descaso das autoridades de plantão, seja do Prefeito Edvaldo Holanda Júnior, seja dos vereadores, deputados e senadores, seja do legislativo.
A população não pode ficar refém da violência e do descaso do executivo, legislativo e judiciário.
A CSP Conlutas se solidariza com os grevistas e exige imediata abertura de negociação por parte do governo da governadora Roseana Sarney, bem como o atendimento das reivindicações dos policiais militares e bombeiros.
Pela desmilitarização e unificação das Polícias.
Por mais verbas para Educação, Saúde, Moradia e Transporte.
Fora Roseana Sarney!!!