Vem ganhando notoriedade a
publicação das fotos onde aparecem alunos empunhando guarda-chuvas dentro da
sala de aula (publicado em seu facebook 12/10). A professora Uiliene Araújo que
rompeu com a situação “comum” de coerção imposta aos servidores públicos,
principalmente àqueles que não têm “instabilidade” por serem contratados por
tempo determinado, aliás, tipo de vinculo empregatício que deveria ser abolido
na administração pública para todas funções essenciais como a de professor por
exemplo.
O motivo da demissão da
professora é evidente - ao mostrar a todos como é tratado o ensino público
municipal -, confirmado em declarações do próprio secretário de educação Zeziel Ribeiro, afirmou que o fato de publicar fotos onde a chuva entra em sua sala
obrigando os alunos a se proteger debaixo de guarda-chuvas, revelando assim a
condição precária da escola a professora cometeu uma falta grave, expor
problema internos da gestão.
No comunicado de encerramento do
contrato está escrito: “O motivo da rescisão ocorreu em virtude de V. Sa. ter cometido
os atos de incontinência de conduta (conduta incabível)...”. O fato ocorrido em
Imperatriz é similar a que ocorreu em Florianópolis-SC onde uma aluna da 7ª
série, Isadora Faber, resolveu mostrar a precariedade e a falta de manutenção
na escola pública onde estada, criando um perfil no facebook que servia com diário
de relatos dos problemas.
Assim como Isadora Faber a professora
de Imperatriz foi rapidamente retaliada pela diretora da escola - que por sinal
é cargo de confiança -, sendo acusada de ter várias faltas ao trabalho, todos justificadas e avisadas previamente segundo
a professora. A força tarefa dos blogueiros da gestão lançaram também suas
propagandas tentando passar a idéia de uma professora descomprometida com a
escola e com os alunos, mas a atitude assim com a da aluna de Santa Catarina
era chamar a atenção pelas condições que já há mais de uma semana, após um
temporal que piorou a situação do telhado não havia sido resolvido.
Até o momento o sindicato da
categoria STEEI não se pronunciou sobre o caso da professora que foi demitida,
além de estar sendo difamada de má profissional pela gestão municipal e sua
estrutura reacionária. Mas, apesar disso vemos que a professora tem garra, bem
parecida com outra professora que rompeu o silêncio da situação da educação em
Natal mais que repercutiu em todo o Brasil, Amanda Gurgel. Todos os que têm o mínimo
de consciência de classe e que desejam uma educação pública de qualidade estão
do lado da professora, todo nosso apoio incondicional pelo anseio em ver nossas
crianças em boas escolas e com bom ensino público.
OS SERVIDORES ATE TENTAM PRESTAR UM SERVIÇO DE QUALIDADE MAS TEM TANTO SERVIDOR CONTRATTADO OS DITOS (PEIXES) SO MAMANDO SEM QUERER TRABALHAR QUE OS SERVIDORES EFETIVOS NAO VAO SE MATAR,QUALQUER COISINHA OS CARAS PERSEGUEM,PRINCIPALMENTE NA SAUDE, O PROBLEMA E QUE NINGUEM SE PRONTIFICA A ABRIR A BOCA,NAO MUDA NADA MESMO.
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