terça-feira, 2 de março de 2010

A AUDIÊNCIA NÃO ERA PÚBLICA, ERA DOS RURALISTAS

Foi assim que os movimentos sociais que lutam pela causa ambiental, pela manutenção do Código Florestal Brasileiro e pelo pequeno produtor rural – quem verdadeiramente produz alimentos neste pais - foram para o debate na Câmara Municipal. Todos os políticos da mesa e a grande maioria da plenária de ruralistas estavam lá para aplaudir toda afirmação que refletisse seus interesses por mais áreas, podendo assim desmatar, e apenas o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais do Maranhão com posição contrária ao desmatamento e a anulação do Código Florestal Brasileiro.

Contrariando quem pensava que os militantes ambientais se acovardariam - devido à desproporção da quantidade – se enganou, os militantes se manifestaram à firmações mentirosas daqueles que defendem o fim de qualquer forma de preservação – pensam que plantar eucalipto é plantar floresta – empunhando bandeirolas e reivindicando falas e até mesmo apresentando um documento formal mostrando sua indignação e apontando propostas.

O relator, Dep. Aldo Rabelo, e os demais membros da mesa deixaram claro qual será o tipo de relatório que apresentarão. Será um relatório que abraça os interesses de produção dos ruralistas para a exportação com o falso discurso que produzem alimentos e que geram riqueza em suas propriedades, mas omitem que essa riqueza retirada do solo que é de todos são apropriados por eles, uma pequena parcela de ricos.

Que a audiência era apenas um espetáculo para os ruralistas isso ninguém tem dúvida, mas a intervenção dos militantes foi pontual para demarcar espaço no debate. O passo seguinte é a divulgação do relatório que já está pronto antes mesmo da primeira audiência e, que essas audiências é para ver o que os ruralistas querem mais do que eles decidiram dar de abertura para o desmatamento dos biomas, a legalidade para a expansão das fazendas.

Um comentário:

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  1. Caro Wilson Leite, outro dia quando nos conhecemos, falaste da empresa que explora as terras do Marannhão para o plantio de eucalitpos, em que a mesma desapropria comprando as terras (a preços de banana) dos pequenos produtores e estes que antes plantavas as pequenas hortas e alimntos para o nosso povo, passam a vivier a mercer do desemprego e outras situações bastantes sinistrosas. Acho que voce estava e está certo que é preciso refletir sobre essas coisa. Se não quem vai pagar o pato são os mais pobres. Parabéns pelo alerta.!

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