segunda-feira, 14 de outubro de 2013

MARANHÃO 2014

Há quase 48 anos da posse como governador do Estado do Maranhão, 1966, o clã chefiado pelo maior estrategista para se manter no poder, José Sarney/PMDB, está às vias de ser abandonado no Maranhão justamente pelo partido que depende diretamente de seus tentáculos espalhados pelos “poderes” em nível nacional como comentam a mídia sobre o possível apoio do PT à candidatura do PCdoB de Flávio Dino?

Sinceramente, reconhecendo o poder de articulação – sob vias imorais/antiéticas – do patriarca do clã será pouco provável que o PT e LULA consigam convencer os Sarney´s a deixar seu domínio sobre o Estado miserável que ele construiu e que tanto se locupleta há quase meio século.

No tabuleiro do jogo do poder pelo poder que é a política do PT e dos demais partidos da direita brasileira o PCdoB não teria tantos trunfos na manga como quer passar ao tentar pressionar o PT – onde também é da base aliada - com ameaças de apoios a partidos de oposição na disputa nacional.

Com essa visão, desenho duas possibilidades no cenário eleitoral analisando essa refrega de compadres: Primeiro, como o projeto do PT é uma coalizão ampla para deixar mais fácil a permanência do partido na esfera federal, como direção do capital e terá no Estado de pouco peso econômico um caso peculiaridade de dois aliados estarem numa briga pelo poder regional a melhor saída seria que o partido não declarasse apoio a nenhum ou a ambos, no caso de ambos dividindo as figuras públicas do partido em aparições a cada candidatura, nesse caso a briga seria em que candidatura o que elege até poste apareceria, LULA. Segundo, é a possibilidade mais provável para mim - apesar de muitos acharem o contrário - que é uma aliança de aliados na esfera federal - PCdoB/PMDB - compondo no estado. Nessa configuração a meu ver seria mais fácil para o PT e para Lula convencer os Sarneys que esse seria a melhor saída, haja visto que, os Sarneys não conseguem encobrir os frutos de tanta pilhagem do clã ao povo maranhense, apesar de que essa rejeição praticamente some durante o processo eleitoral com o volume de dinheiro que circula na compra de votos que chamam de campanha.


Essa politicagem pode pintar um quadro ainda mais surreal (nem tanto) em Imperatriz. Com a “alma” vendida aos Sarneys – e promessa é dívida – se o segundo cenário se confirme teremos mais um “expoente da politicagem” ligado ao projeto do PT, estou me referindo ao prefeito do PSDB em Imperatriz, que já está nessa “rede” melhor dizer malha (PCdoB, PT, PMDB, Madeira/PSDB) tecida onde o nó está no simples objetivo comum, estar no poder.

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