segunda-feira, 4 de junho de 2012

POR ISAC SANTOS: CORRUPÇÃO E SUAS CAUSAS


Qual os motivo que leva a aversão política? No Brasil a corrupção é sem dúvida a maior causa para a indiferença, porém, sempre houve corrupção como algo endêmico ou de criação nacional, então que razão colocam-na hoje no centro da discussão como única consequência do completo afastamento do povo da política brasileira ou como resultado mais absoluto da profissionalização política, enfim, como a separação política definitiva das suas mais primárias causas.

 Se antes a corrupção fazia parte da política brasileira como pano de fundo, hoje ela está em alto relevo, ocorrendo como fenômeno de massa, como resultado tanto de uma nova estratégia política ou simples informação difundida pelas dádivas da ciência moderna. Historicamente fez-se parte e caminho para a ascensão política, criou personalidade física e jurídica, foi tão hedionda como é agora, fez parte do cânone de livros e do séquito de preceitos dos ilustres e históricos políticos nacionais, em resumo arquitetou parte da história nacional, porém só tomou impulso e ficou conhecida  como algo repulsivo, como causa do afastamento político  no século XXI em razão da globalização da informação, ou seja, com a difusão da multimídia.

Num primeiro instante a resposta parece ser óbvia e derivada imediatamente da popularização da informação, resultado da globalização da informação, porém há outros fatores não menos importantes que justificam e esclarecem a total falta de interesse; de modo que chegamos à transmissão de valores e como tutor deste monopólio a família, se ela é de certo modo a ponte para a formação do indivíduo, enquanto ser político, então ela falha neste propósito e é preciso quebrar esse monopólio, mas como a sociedade não responde só a família, nem se constitui exclusivamente dela, chega-nos a ideia de que há outros  detentores da responsabilidade política, chegamos ao altar e a religião e de antemão a excomunhão, finalmente a escola, que voltada  para a profissionalização, para o exclusivismo da técnica e principalmente ao mecanicismo, exclui criminosamente a vontade por mudanças,  a constituição de formas ideais de governo, de forma  a suprimir material e espiritualmente toda inclinação política, todo estreitamento de laços com ela, tornando - a  uma coisa  enfadonha e elitizada, inacessível  as classes menos favorecidas.

Se a discriminação e parcelamento das causas, dos efeitos, não bastam para explicitação da aversão política, então chegamos à conclusão de que se trata de um problema estrutural e que a sagacidade do nosso raciocínio sobrepuja  a alienação do nosso pensamento e notamos  finalmente  que  as causas enumeradas  existem como condição para a dominação de uma classe por outra.

Isac Santos, estudante em Administração e Militante do PSTU de Imperatriz

3 comentários:

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  1. Eu sou teu adversario04 junho, 2012

    Wilson,não poderia esperar nada diferente de voçe.Voçe é um antidemocrata,que não respeita a vonatde da maioria.A maioria do povo brasileiro,votou por livre e expontanea vontade nestes vereadores,dep estduais e federais,senadores governadores e na presidente Dilma.Esta foi a vonatde da maioria,que assim quiz.Se estes politicos em sua grande maioria são desonestos e corruptos,e esta é tambem a minha opinião,temos que respitar a vontade da maioria.80% destes politicos estão eleitos sob a sigla de partidos de esquerda,e que por coincidencia são os corruptos que o povo elegeu.E este povo está muito bem representado por estes politicos corruptos,pois 80% deste povo é desonesto,corrupto,e sem senso de responsabilidade e de cidadania.Não tem nada errado na representatividade do povo para com os eleitos.Eu sou teu adversario.

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  2. É bem verdade que a corrupção tem uma relação direta com a falta de interesse pela politica , afetando principalmente os jovens , que olham com descredito toda atividade relacionada a politica.

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  3. Marcos e Isac,
    Diante dessa realidade (que é boa para a direita) os partidos de esquerda, de vanguarda precisam incentivar a participação do debate político entre as massas, falo de política e não de politicagem do vale tudo por cargos. Nessa perspectiva a construção de um partido revolucionário precisa atuar com um papel de incentivador do debate.

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