quinta-feira, 31 de maio de 2012

CONVENÇÃO MUNICIPAL DO PSTU DE IMPERATRIZ JÁ TEM PREVISÃO DA DATA


Os militantes do PSTU de Imperatriz devem confirmar a convenção partidária para escolha de candidatos para o pleito eleitoral do partido para o dia 16/06, sábado. “Não deixaremos sem uma opção de propostas para os trabalhadores de Imperatriz nem de voto. Se os candidatos da burguesia pensam que não haverá disputa pelas consciências dos trabalhadores na perspectiva de uma gestão municipal operária com a participação dos trabalhadores, homens e mulheres estão muito enganados. Já temos um programa para sugerir aos Imperatrizenses, esse programa é uma base mas construiremos um programa que atenda com as necessidades imediatas para as periferias e para a juventude com a participação de todos em conselhos que discutam a economia, educação, saúde, infraestrutura e finanças do município, isso, sem abrir mão do objetivo estratégico que é a união dos trabalhadores para construção de uma sociedade socialista” Diz Wilson Leite.

O processo eleitoral será utilizado pelos representantes para aumentar o debate com os trabalhadores, principalmente da necessidade de estarem intervindo na política filiando-se e militando nas lutas que o partido apoia.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

INTERVENÇÃO DE WILSON LEITE EM EVENTO DO PCB DE IMPERATRIZ

PALESTRA SOBRE "ESTRATÉGIA E TÁTICA NA LUTA PELO SOCIALISMO" Nossa intervenção na palestra promovida pela direção do PCB de Imperatriz que contou com a presença do secretário geral do Partido Comunista Brasileiro - PCB, Ivan Pinheiro, no auditório da UEMA/CESI em Imperatriz, 22 de maio de 2012.

sábado, 26 de maio de 2012

REPRESENTAÇÕES DOS PARTIDOS EM IMPERATRIZ


A segunda maior cidade do estado do maranhão já possui representação de 28 dos 29 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral, com exceção do PPL-Partido Pátria Livre. Todos sabemos que muitas dessas siglas são siglas satélites ou meramente junção de letras para a disputa eleitoral que lucram na divisão de tempo de TV – como se fosse cota de ações - e recursos do fundo partidário.

Lista dos Partidos e suas representações em Imperatriz (fonte: TSE)

DEM - 25        Comissão Provisória
PCB - 21         Comissão Provisória
PCdoB - 65     Comissão Provisória
PDT - 12         Comissão Provisória
PHS - 31         Diretório
PMDB - 15     Diretório
PMN - 33       Comissão Provisória
PP - 11            Diretório
PPL - 54         Comissão Provisória
PPS - 23         Comissão Provisória
PR - 22           Comissão Provisória
PRB - 10         Comissão Provisória
PRP - 44         Comissão Provisória
PRTB - 28       Comissão Provisória
PSB - 40         Diretório
PSC - 20         Comissão Provisória
PSD - 55         Diretório
PSDB - 45      Diretório
PSDC - 27      Comissão Provisória
PSL - 17         Comissão Provisória
PSOL - 50      Comissão Provisória
PSTU - 16       Diretório
PT - 13            Diretório
PTB - 14         Comissão Provisória
PTC - 36         Comissão Provisória
PTDOB - 70   Comissão Provisória
PTN - 19         Comissão Provisória
PV - 43           Comissão Provisória

As relações promiscuas de muitas dessas siglas reflete a concepção de partido e política que é o senso comum da sociedade capitalista. Partidos de direta, centro, centro direita, centro esquerda, mas que na prática essa classificação não vale para muitos que preferem simplesmente a posição que mais dá lucros, até mesmo de ”quatro” tá valendo, e de esquerda.

Nesse processo eleitoral vemos algumas definições quanto a possíveis coligações, vejamos se dentro das siglas relacionadas conseguimos acertar:

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Comentário de Carlos Lopes, Economista e militante do PCB de Imperatriz


O preconceito é uma forte arma da ideologia burguesa. Como explicar a desigualdade social? Para a ideologia burguesa só partindo do princípio de que uns tem mais capacidade que outros. Mas em que condições? Isto a ideologia burguesa não discute.

O filho de um trabalhador tem as mesmas condições de quem nasceu em berço de ouro?
Temos então trajetórias desiguais. 

Qual a chance de descendentes de escravos terem riqueza acumulada?
Por mais que um descendente de escravos se esforce terá mil barreiras para acumular riqueza, dada as condições do modo capitalista de produção. 

Para que o proletariado, vivendo em dificuldade, não se rebele contra a burguesia, é necessário que pense um dia ser burguês. A burguesia sabe disto e não por acaso construiu um estado com complexos aparelhos ideológicos que vão desde a família, escola, igreja, até a massacrante lavagem cerebral promovida pelos meios de comunicação.

Faz milhões pensarem amanhecer milionário jogando na quina quando estatísticos comentam que é mais fácil ser atingido por um raio que ser sorteado.

Esta é a grande jogada da ideologia burguesa. Pega exemplo de um punhado e cria a ilusão que todos podem alcançar o mesmo sucesso. 

Usa a tática da fragmentação. Dividir para dominar. 

Pregar o individualismo é a grande sacada burguesa. Assim a multidão se esforça trabalhando, produzindo mais-valia, enriquecendo uma minoria, sonhando um dia ser milionário. Passa gerações e mais gerações e esta ilusão parece eterna, pegando como exemplo uns poucos que conseguem este objetivo, na realidade bois de piranha para manter a anestesia geral.

Karl Marx, tão atual ainda hoje, já dizia: “a ideologia dominante é a da classe dominante”.

Este é o caldo de cultura que borbulha e faz muitos achar que o mundo é assim mesmo.

Ao contrário da idéia de muitos, é do caldeirão do povo trabalhador empobrecido, vivendo a agonia imposta pelo burguês que o explora que brotará a força para a revolução socialista. 

Lançamento do Livro: UM REFORMISMO QUASE SEM REFORMAS, Prof. Dr. Valério Arcary


Lançamento do Livro: Um reformismo quase sem reformas, uma crítica marxista do governo Lula em defesa da revolução brasileira, de Valério Arcary, professor dr. em História Social pela USP e dirigente do PSTU. São Luís 17 de maio de 2012. O lançamento aconteceu no auditório da UFMA e contou com dezenas de estudantes e militantes do movimento sindical e social do Maranhão.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CONCEITO DE CULTURA E SUA RELAÇÃO COM O ETNOCENTRÍSMO E O RELATIVISMO CULTURAL SOB A PERSPECTIVA DO DIREITO

Um desafio para a sociedade contemporânea é superar a incapacidade da maioria em respeitar e conviver com a diversidade cultural, étnica e racial. Hoje, os ordenamentos jurídicos da maioria dos países possuem mecanismos que coíbem a intolerância e a ação preconceituosa dos indivíduos, entretanto, como veremos no decorrer deste trabalho, trata-se de algo complexo, haja vista a fragilidade de normas vigentes frente ao poder conômico ou ao preconceito dissimulado da maioria das pessoas.Para Ruth Benedict em seu livro O crisântemo e a espada, cultura é como uma lente através do qual o homem vê o mundo.

Num sentido estrito, cultura significa um complexo de padrões de comportamentos, das crenças, das instituições, das manifestações artísticas, intelectuais, transmitidos coletivamente, e típicos de uma sociedade.

No imaginário do povo, tal palavra tem variações e sentido ambíguo. Geralmente o termo é empregado para qualificar ou desqualificar uma pessoa, um povo, etc. O antropólogo social Roberto da Matta aborda a temática contrapondo os antagonismos sobre a aplicação cotidiana do termo. Ele pergunta: _ você tem cultura? É rotina ouvirmos ou até afirmarmos que fulano não tem cultura, ou que cicrano tem cultura. Neste contexto a palavra cultura pode ser invocada para justificar superioridade ou inferioridade. Mas será que existem culturas superiores ou melhores que as outras? Se analisarmos do ponto de vista do senso comum, sim. Mas se fizermos uma análise racional ou filosófica, veremos que isto é mero contrassenso. Cada povo desenvolveu seus hábitos e costumes no tempo e no espaço. Todos eles, nos diferentes espaços que viveram ou vivem conseguiram criar meios de se comunicar e sobreviver frente às intempéries que os cercavam. O que se depreende é que o termo cultura tomou uma conotação ideológica ao longo do tempo. Estava refletindo sobre isto pegando como exemplo a chamada linguagem culta considerada atualmente no Brasil, ora, a língua portuguesa não derivou da língua falada pela aristocracia romana. As línguas neolatinas, entre elas o português, derivaram do latim vulgar. O reforço negativo e discriminatório ganha contornos maiores, sobretudo pela insipiência, a falta de conhecimento do povo sobre a suas próprias origens e história. Cultura neste contexto não virou somente sinônimo de status, mas em ideologia para os que pensam em perpetuar a dominação do homem pelo homem.

A sociedade alicerçada na divisão de classe sempre criou e criará meios para justificar a desigualdade de condições entre os membros da mesma e assim perpetuar seus valores e consequente existência. Os romanos se consideravam a luz contra a barbárie do mundo antigo. Para eles, suas leis, seu modo de agir e pensar deveriam ser seguidos em todas as áreas que o império alcançasse o domínio. Ainda hoje, os descendentes da nobreza feudal ver diferença até na cor do sangue. Na Inglaterra, o fato de estudar em Oxford, o sotaque, ou a maneira de tomar o chá, difere os indivíduos naquele país. O que chama atenção é que desde a antiguidade clássica as camadas subalternas assimilam essa “ideologia” ou preconceitos. É comum nos dias atuais, pessoas da parcela mais pobre da sociedade querer se comportar como as pessoas mais ricas, seja no modo de falar, vestir ou até de pensar. Desta forma o status quo se perpetua.

A questão da Xenofobia.

No final do século XV, os europeus estenderam seu domínio para o que hoje denominamos de América. Quando aqui chegaram, encontraram povos que viviam aqui há milhares de anos. Os europeus passaram a denominar de índio todo habitante da América, independentemente da língua, dos costumes e tradições dos vários povos que aqui viviam. Para eles, os indígenas eram hereges, preguiçosos e sem cultura. Os europeus serviam-se de sua religião, costumes e tradições para julgar outros povos. Agiam assim de forma etnocêntrica. Mas o que é o etnocentrismo? Etnocentrismo, etimologicamente quer dizer: etino-povo e centrismo-centro. Neste contexto, o etnocentrismo é a tendência que alguns povos têm em colocar seus hábitos, costumes e crenças como superiores a dos demais povos. Mas será que o etnocentrismo se restringe apenas aos europeus? Não. Cultura é um fenômeno universal. A própria noção de que a sociedade é o centro da humanidade denota o que citamos anteriormente. Todos os impérios do passado fizeram uso do etnocentrismo para subjugar e justificar a exploração sobre outros povos. Na atualidade, em espaços distintos da terra, povos que tem uma origem comum, mas que por motivos de técnicas e sobrevivência, desenvolveram-se em espaços naturais os geográficos diferentes, têm sua visão comum sobre suas culturas. Os países ocidentais creem piamente que o modelo de desenvolvimento socioeconômico proposto por eles é o único certo a ser seguido por todos. Na Ásia menor, ou Oriente Médio para os europeus, muitos creem que o domínio de uma determinada religião sobre o globo terrestre é solução para a humanidade.

A multiplicação dos preconceitos culturais

À luz dos ordenamentos modernos sobre os direitos fundamentais humanos que primam pela igualdade, à liberdade e a fraternidade universal entre os povos, pode levar à “crença” de um status civilizatório integral. Acontece que muito do que está no papel foi conquistado a ferro e fogo por aqueles que desacreditaram ou perceberam a nudez dos discursos do rei em períodos distintos da história. Neste contexto, as constituições ocidentais têm sido promulgadas com contradições entre o conservadorismo e o progresso cultural. Elas coagem e inibem atitudes, mas não impedem que “novos” preconceitos surjam. Algo constrangedor, mas também cômico, ocorreu quando cheguei ao sudeste paraense e me deparei como o modo que as pessoas daqui se referem ao povo maranhense. Pensei xenofobia na Amazônia? Entre pessoas que historicamente são subjugadas e que deveriam repudiar qualquer forma de preconceito? Paulo Freire, renomado educador brasileiro falava da auto desvalia, ou seja, a tendência que os povos oprimidos têm para imitar os valores do opressor em detrimento dos seus.

Nitidamente tal postura e atitude de boa parte da população local foram criadas não por eles, que apenas a assimilaram diante da compreensão simplória do desenvolvimento da trama social, mas por aqueles que chegaram em outros tempos para explorar as riquezas naturais da Amazônia, que para justificar a sanha sedenta por riqueza, tratavam a população nativa como preguiçosa. Atualmente, empresas multinacionais e grileiros do centro-sul, favorecidos pela própria estrutura de poder local e federal são exploradores e causadores de problemas em várias partes na Amazônia ou no cerrado. O que dizer da famigerada lei Kandir?

Os romanos consideravam bárbaros todos os povos que subjugavam. A igreja medieval taxava de hereges que questionasse seus dogmas. A Alemanha nazista se intitulou seu povo como uma raça superior. Atualmente a xenofobia se expande entre povos que foram “desovados” em um passado recente. A Europa que no passado espalhou seus pobres pelo mundo, hoje, se nega a recebê-los no seu território. O padeiro francês e o imigrante italiano que fugiram da miséria, encontraram trabalho e aconchego no sul do Brasil, hoje, reinventaram um passado e proliferam ideias preconceituosas contra nordestinos, negros, etc. Nos Estados Unidos, pasmem! Alguns membros da população negra têm movimentos organizados contra a presença de latino americanos naquele país.

Atualmente, o maior desafio da sociedade global é aprender a conviver respeitando a diversidade cultural, étnica e racial, coisa que me parece ainda distante de ser alcançada, ainda mais em um modo de produção que tem na desigualdade o pilar de sua sobrevivência reforçando-a de forma explicita e implícita cotidianamente.
Claudio Pereira é Geógrafo, professor e estudante de Direito da UFPA

domingo, 20 de maio de 2012

O QUE O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA NÃO PODE CONTROLAR?


No momento em que o modo de produção capitalista superou o modo feudal de produção, principalmente após a primeira revolução industrial com a utilização de máquinas e suas linhas de produção, conseguiu extinguir muitos postos de trabalho, pois grande parte das tarefas durante a produção artesanal e manufatureira foi assumida por equipamentos que precisavam apenas de um ou poucos homens para operá-los.
Fabricação de tecidos, sapatos, móveis, equipamentos etc., deixaram de ter uma relação artesanal, que ocupava grande parte do tempo do homem passaram a ser produzidos em massa com o desenvolvimento de novos processos de produção como o fordismo e o toiotismo, que buscaram o mínino de trabalho manual e o mínimo de relação do trabalhador com o bem acabado para assim melhor aproveitar o tempo para a geração de mais mais-valia, que é o que realmente importa ao capitalismo. Ressalto que máquina precisa apenas de manutenção, não faz greve e nem reivindica direitos.

Nessa busca frenética por aumento de produção e alienação do trabalho chegamos ao nível de desenvolvimento tecnológico que permite certos trabalhadores produzir sem sua presença física nas fábricas ou escritórios sem o contato com sua ferramenta de trabalho, isso pode ser feito remotamente. A finalidade é uma só: afastar ainda mais os trabalhadores da afirmação de quem gera a riqueza é o trabalho realizado por eles na transformação da natureza. Muitas profissões têm caminhado a passos largos nessa perspectiva: médicos que operam controlando equipamentos do outro lado do mundo; profissionais que gerenciam empresas fora do espaço físico das mesmas via e-mail, celulares, vídeo conferencia etc. Para burguesia isso não é ruim, pois reduz custos com logística e ainda tem seus funcionários produzindo por mais tempo, pois o cartão de ponto já não determina a realização ou não de horas extras.

Apesar desse desenvolvimento há uma produção que não pode ser moldada aos interesses do modo de produção capitalista: a produção artística de quadros, esculturas, instrumentos musicais, malabares, etc. Os trabalhadores que produzem arte (no sentido literal) são os únicos que ainda tem uma relação profunda com os produtos que criam; uma relação que dá uma consciência do verdadeiro valor do trabalho – mesmo não sendo remunerados como deveriam, conhecem todas as partes e detém o conhecimento amplo e a técnica para produzi-los. Neste contexto não há espaço para a divisão social do trabalho.

Os artesões não medem o valor de sua riqueza na quantidade estocada de produtos, mas na beleza e na exclusividade em que cada bem assume durante sua relação de produção. Não é por acaso que a produção de bens artesanais é, de certa forma, marginalizado numa sociedade capitalista.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Entevista de Marcos Silva, pré-candidato a prefeito de São Luis pelo PSTU

Trecho da entrevista gravado enquanto o pré-candidato a prefeitura de São Luís era sabatinado por jornalistas do Jornal O Imparcial.




Fonte: PSTU MARANHÃO

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Lançamento do livro de Valério Arcary*


Lançamento do livro - Um reformismo quase sem reformas - Uma critica marxista do governo Lula em defesa da revolução brasileira.

O livro de Valério Arcary possui dez ensaios que foram escritos em diferentes momentos e oportunidades ao longo dos dois governos de Lula. Remetem, apesar de explorarem ângulos distintos, a um tema comum: uma análise crítica do significado do governo Lula desde um ponto de vista revolucionário e internacionalista, ou seja, marxista. O fio condutor de todos os artigos é a compreensão do governo Lula como um governo de conciliação de classes, a serviço do grande capital nacional e internacional. Ao abordar diferentes aspectos da vida econômica, política e social do país ao longo dos últimos oito anos, Arcary demonstra como as pequenas modificações reformistas introduzidas por Lula tiveram, na verdade, como único objetivo a manutenção da propriedade privada e da ordem capitalista.

Dia 17/05 (quinta-feira), as 18:30h no Auditório B do Centro de Ciências Humanas,  Campus do Bacanga/UFMA

* Valério Arcary é um historiador marxista e dirigente do PSTU. Graduado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Ex-líder estudantil durante a Revolução Portuguesa, voltando ao Brasil tornou-se dirigente do Partido dos Trabalhadores, fundador do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado e intelectual marxista.

P.S. Os interessados em adquirir o livro basta deixar recado aqui no blog, estaremos levando alguns para Imperatriz na segunda-feira (valor R$35,00).

quarta-feira, 16 de maio de 2012

PERIGO NAS ESTRADAS DO MARANHÃO


Clique na imagem para ampliar

A foto acima mostra um dos exemplos do risco durante uma viagem, o trecho em questão é no tão conhecido estreito dos mosquitos, BR 135, que dá acesso a São Luís. A incidência desse ocorrido me deixou assustado, durante três horas não cruzamos com nenhum policial rodoviário.

Tenho viajado muito por municípios, sem dúvida alguma nossas estradas mal construídas, mal conservadas, mal sinalizadas contribuem bastante para o elevado número de acidentes registrados. Outros fatores quanto à ultrapassagem indevidas/perigosas, excesso de carga e de horas de trabalha a qual são submetidos os motoristas de ônibus e caminhões contribuem para justificar os acidentes.

O quesito velocidade é sem dúvida o mais perigoso, seja em péssimos trechos ou nos poucos bons, tendo destaque no registro de acidentes fatais e colisões frontais. Mas gostaria mesmo era de incluir mais um fator que acho também de extremo perigo para quem circula nas estradas do Maranhão no período noturno, a questão da utilização dos farol alto. Em várias viagens já cruzamos com vários motoristas irresponsáveis que não reduzem o foral ao avistar outro veiculo à frente.

Nesta terça-feira, ao fazermos uma viagem durante a noite notamos que virou regra o desrespeito com as regras de conduta de veículos à noite, o índice de motoristas irresponsáveis transitando nas vias sem o devido cuidado ao usar o farol alto me chamou a atenção. É assustador ver como regra o desrespeito e a imprudência desses condutores, seja em trechos sinalizados, conservados ou não.

domingo, 13 de maio de 2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

PSTU DO MARANHÃO INICIA SUA CONSTRUÇÃO EM JOÃO LISBOA


Cabelos brancos, um senhor com firmeza e segurança na coordenação de suas ideias, um homem experimentado, de caráter, um cidadão, um ambientalista, um ser à frente do seu tempo, assim podemos descrever Juarez Inácio, o vulgo Correntão, que vem fortalecer a construção do PSTU no Sul do Maranhão. Os dirigentes  Wilson Leite e Isac Santos declararam que é um o privilégio ter abonado sua filiação ao PSTU.
“É com muita satisfação que o PSTU de Imperatriz-Ma – região Tocantina- recebe esse camarada em seus quadros, que com base em sua experiência como militante político de outras siglas comunistas, que com fundamentos na sua ampla experiência de vida, que com base na sua grande fundamentação teórica, advindas tanto da leitura como da observação do mundo, venha a nós ajuda a edificar, construir e arquitetar o ideal comunista de sociedade” . Declarou Isac Santos.
Com essa adesão do camarada Correntão o PSTU passa a ter militantes em mais um município do Maranhão Wilson Leite e Isac Santos estão depositando  confiança  no trabalho do  militante, Correntão, para consolidar um núcleo do PSTU em João Lisboa.
“Daremos total apoio ao camarada Juarez Inácio nessa tarefa de construção do PSTU de João Lisboa, a distância e a separação distrital dos municípios não valerá na atuação partidária, somos unidos pela classe, assim como contaremos com o camarada para nos ajudar nas lutas de Imperatriz, o camarada pode sempre contar conosco para reforçarmos a organização de lutas da classe trabalhadora de João Lisboa .“ Reforçou Wilson Leite.
Os dirigentes do PSTU Maranhão estão abertos a conversas com aqueles trabalhadores de municípios do Maranhão dispostos a ajudar a militância do PSTU, a exemplo de Correntão em João Lisboa, na tarefa de construção e fortalecimento de um partido revolucionário: combatendo o capitalismo, os partidos da burguesia e os partidos conciliadores de classe, no objetivo de construir junto com os trabalhadores uma alternativa socialista.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

INDEPENDÊNCIA DE CLASSE, MILITÂNCIA POLÍTICA E IDEOLOGIA


Grande parcela da sociedade que se encontra alienada com a ideologia burguesa, que se sustenta à custa da classe trabalhadora, tem tentado incessantemente negar que haja pessoas e organizações com ideologia, que não abrem mão de sua independência de classe e uma militância política que defende uma alternativa para não deixar a humanidade chegar à barbárie.

A burguesia tenta negar sua ideologia para assim afirmar que ideologia contraria à dela é devaneios de sonhadores, utopia, mas esquecem que ao acusar que a ideologia defendida por quem não compartilha com a sua afirma a manutenção de uma ideologia dominante.

A militância política é outro exemplo de que não conseguem desassociar as lutas sociais de um posicionamento antagônico entre a classe dominante e as demais classes sociais e, por conseguinte, de suas ideologias. A classe trabalhadora é a mais ativa nesse confronto, pois é a que está mais afastada das demais que em grande parte da história estão unidas para barrar a expansão da classe trabalhadora em movimento.

Até aqui muitas organizações se assemelham, sejam elas de direita, defendendo a manutenção de seus interesses de classe dominante, seja de "esquerda", com suas reivindicações imediatas para a conquista do apoio dos trabalhadores. Mas, os ditos de "esquerda" não passam de amortizadores do antagonismo entre as classes, com um papel meramente conciliador. Muitas dessas organizações abrem mão da luta para garantir uma "vitória" parcial que geralmente não dura muito, só o tempo em que a burguesia quer.

A independência de classe só pode ser exercida por indivíduos ou organizações essencialmente revolucionárias. Pois não se imagina um revolucionário que esteja dependente de seu adversário antagônico. As organizações que estão sob o controle do estado sabem dessa condição, mas escolhem o caminho da submissão, pois não almeja uma tomada do poder, apenas o de amenizar o nível de exploração sem os questionar.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Por Claudio Pereira: “Nossos” lideres políticos e seus devaneios


Outro dia estava assistindo uma entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso veiculada em um canal de TV pública, e, em certo momento da entrevista ele afirmou que o desemprego faz parte da estrutura do sistema capitalista. Um dos jornalistas disse: _ Mas isto é marxismo. FHC retrucou: _Mas minha formação é marxista. No momento, observei que um dos entrevistadores se conteve para não sorrir.

Outro dia assisti um documentário realizado por estudantes da USP intitulado: o Espetáculo Democrático. Nele aparecem relatos do ex-presidente Lula em momentos distintos de sua trajetória política. Na corrida presidencial de 1989, ele dizia que não era apenas inimigo político de Sarney, mas, sobretudo de classe. Em 2002, o discurso mudou. Para conquistar o “eleitorado” (os burgueses), dizia que sua candidatura estava fortalecida, pois, agora tinha o apoio de dois ex-presidentes da República: Itamar Franco e Sarney.

Ontem, vésperas do dia do trabalho, foi a vez da presidente Dilma Rousseff. Ela fez “duras” críticas ao abuso de poder econômico dos bancos privados.  Disse que os mesmos deveriam seguir o exemplo dos bancos públicos. Pergunto: que exemplo? Das filas intermitentes? Das tarifas obscuras e abusivas? Será que a vossa excelentíssima presidente nunca passou em frente à Caixa Econômica ou do Banco do Brasil nas alvoradas deste país? É cômico, entretanto constrange, pois o relato da presidente denota explicitamente quem manda neste país: o capital financeiro.

Enquanto nossos políticos se movem em permanentes antagonismos, os trabalhadores têm seus direitos elementares suprimidos. Isto, quando tem trabalho.

Nos grandes centros urbanos, o mercado informal denota o desemprego que é camuflado por pesquisas e dados oficiais. A maioria dos trabalhadores é obrigada a passar horas e horas dentro de veículos de transporte coletivo sem o mínimo de conforto e qualidade, sem contar as passagens desproporcionais ao ganho mensal dos mesmos. Direito, caro amigo, nem em tese. Houve uma época que o trabalhador do setor privado desfrutava de estabilidade no emprego. Isto não existe mais. No setor público, chefes do executivo, seja no âmbito federal, estadual ou municipal, desrespeitam a Constituição Federal se negando a realizar concursos públicos. Ora, trabalhadores temporários são fragilizados frente aos desmandos e interesses desses governantes.

Na zona rural, a maioria é obrigada a conviver com uma estrutura fundiária de modelo colonial (grande propriedade rural – monocultura – exportação) que beneficia um pequeno grupo de pessoas. Reforma agrária, só no papel. Quem luta com a Constituição em punho é marginalizado pela grande mídia.

Como se percebe nossas “eternas” lideranças políticas sequer presta atenção ou não estão nem aí para o que dizem. A política do pão e circo está armada. Os governos gastão centenas de milhões com propagandas carregadas de falso otimismo para iludir e alienar a massa de trabalhadores assalariados brasileiros.  A grande mídia veicula reiteradamente que há empregos o que falta é mão de obra qualificada. Será? Outro dia numa matéria exibida em um jornal global, observei uma contradição grotesca: um jovem não conseguia emprego por falta de experiência. Já uma senhora que foi entrevistada, também estava na fila do desemprego, mesmo com experiência e alta qualificação profissional.
Caros leitores, cumprindo o que determina a Carta Magna no seu artigo 5º, inciso IV que diz: é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; coloco a seguir minhas credenciais:

Claudio Pereira é Geógrafo, professor e estudante de Direito da UFPA.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Wilson Leite: 1º de Maio dia Internacional de Lutas dos Trabalhadores

O 1º de maio é um dia onde devemos debater principalmente sobre os ataques que estamos sofrendo e que se acirra em momento de crise como os que ocorrem na Europa. Não podemos baixar a guarda, pois, se a economia capitalismo é globalizada o que é inerente a ela também é, as crises.



Fonte: PSTU IMPERATRIZ