sexta-feira, 14 de outubro de 2011

LIVRO: PT: DE OPOSIÇÃO À SUSTENTAÇÃO DA ORDEM, CYRO GARCIA


Gostaria de indicar o livro do meu camarada, Cyro Garcia. O livro: “PT: de oposição à sustentação da ordem” relata a trajetória do PT, desde sua fundação até os dias de hoje, tem o prefácio escrito por Valério Arcary* que pode ser lido na integra no link: aqui

Já grifei logo no inicio da leitura esse trecho do prefácio:

(...)Ensina uma boa escola historiográfica que para explicar o passado e, em especial, para elaborar uma história das idéias políticas dos partidos nas sociedades contemporâneas, é bom admitir que as cabeças acompanham o chão que os pés pisam. E a direção do PT deixou de pisar as portas de fábrica, e passou a pisar os tapetes dos parlamentos e dos palácios. Deixou de correr os riscos que são inerentes às lutas operárias e populares, e escolheu o conforto das concertações sentados à volta de mesas cercados de autoridades que representam a riqueza e o poder. Como se diz nas ruas, pegaram o gosto pela coisa.

Ainda esse ano o livro deve ser lançado no Maranhão, veremos a viabilidade de realizar o lançamento conjunto em Imperatriz. Até lá o livro pode ser adquirido é só falar comigo.


*Valerio Arcary, professor do IFSP (Instituto Federal de São Paulo), é autor de As Esquinas Perigosas da História, situações revolucionárias em perspectiva marxista

4 comentários:

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  1. Concordo plenamente que o PT não é mais o mesmo. Acabou. Até porque, depois desse ato libertário da presidenta Dilma em vender todas as rodovias e aeroportos, a menor medida da venda da República, concluí que de fato, o partido acabou. Mas, como tornar uma nação como o Brasil socialista, uma vez que a aristocracia libertária está, sobretudo, NAS FORÇAS ARMADASm, a maior expressão de manutenção da ordem vigente? Como lutar, fazer uma revolução, se a URSS acabou, se Cuba e China estão acabando, e sabendo que as nossas forças armadas são dirigidas pela aristocracia? Sinto que a nação aos poucos está acabando, porque o capitalismo libertário nos torma mais mercado, e menos nação. Mas não acha utópico demais a lutar contra forças maiores que as nossas? Sou estudante da USP, do curso de História. Abraços.

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  2. Camarada Willian,

    O termo correto ao meu ver seria liberal e não libertário. Não há nada de utópico em confrontar as forças das superestruturas do Estado, eles sempre existiram e nem por isso as revoluções deixaram de acontecer. Agora é claro que não estamos no momento histórico/econômico favorável à revolução. Como militantes socialistas e Marxistas que somos precisamos avaliar as correlações de forças e fazer a luta ideológica para manter acesa a chama da possibilidade da tomada do poder político e econômico da classe trabalhadora.
    Os pelegos do PT, desistiram dessa tarefa para serem o partido da contra-revolução, mais ao tomar o lado dos patrões eles serão derrotados junto com eles, como dizia Marx: “o capital cria o seu próprio coveiro”. E o PT demonstrou que a organização da classe é possível, e que tomar o caminho da conciliação de classe não muda a vida dos trabalhadores, seus 10 anos de governo estão mostrando isso.

    Camarada, vamos continuar lutando e até a vitória.

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