terça-feira, 9 de novembro de 2010

QUEDRA DE BRAÇO CAMBIAL: BRASIL x EUA, QUEM TEM MAIS FORÇA?

Com o aprofundamento da crise financeira dos Estados Unidos que “explodiu” no fim do ano de 2009, na qual o presidente Lula afirmava ser uma “marolinha”, até hoje vem fazendo estragos em todo o mundo. Economia da Europa, que se diziam estáveis, hoje começaram as acomodações – diminuição dos gastos com a previdência – como é o caso da França.

O Brasil passa a ser afetado de uma maneira diferente do que vem acontecendo com países desenvolvidos, base de sustentação da política econômica do Banco Central Brasileiro, que presa por manter uma taxa de juros altos para atrair investidores para o Brasil.

Recentemente o Brasil se viu as voltas com uma queda na balança comercial – mais compra que vendas ao exterior – impulsionado com a queda vertiginosa do valor do dólar. Uma medida encontrada pelo Federal Reserve (Fed) - Banco Central Americano – que tem por objetivo reduzir a cotação do dólar em todo o mundo, aumentando assim suas exportações e conseqüentemente a produção e reduzir os níveis de desemprego do país.

O próximo passo em busca da recuperação da economia norte americana será dar incentivos ao retorno de fábricas ou capital que tinha esse fim em países emergentes, como o Brasil, garantindo, assim, a recuperação da economia nacional.

O Brasil, durante uma semana travou um luta de “braços cambial” – comprando Dollar - para evitar a desvalorização do dólar frente ao Real e o aumento dos juros para garantir a permanência da lucratividade dos investidores no Brasil. Ficou claro que o Brasil não tem “bala na agulha” para competir com os EUA nessa questão, e essa movimentação feita pelo banco central brasileiro em comprar dólar não seria sustentado por muito tempo, a saída encontrada foi pedir “arrego” ao G20, mesma saída encontrada por outros países para sanar essa guerra cambial.

No modo de produção capitalista não tem maquiagens que escondam a face das crises, vai mandar ou direcionar o crescimento da economia mundial quem tem mais poder econômico ou capital para dar as cartas e como o centro da crise é quem tem esse poder, os Estados Unidos, os demais países que são dependentes desse capital só terá que aceitar as novas regras que serão impostas.

O que adianta ser o “cara” se quem dá as cartas é o capital?

Um comentário:

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  1. Caro Wilson,
    Parabéns pelo bom Blogue.
    Acompanho-te há tempo.
    Abraços, Eri Castro.
    Visiti-nos: www.erisantoscastro.blogspot.com

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