sábado, 30 de outubro de 2010

NOTA DA EXECUTIVA ESTADUAL DO PSOL-MA

A Executiva Estadual do Partido Socialismo e Liberdade- PSOL, pela unanimidade dos seus integrantes presentes à reunião do dia 27.10.10, vem de público conclamar todos seus integrantes, militantes e simpatizantes a cerrar fileiras em torno do VOTO NULO como forma de reafirmar sua identidade partidária e coerência política.

Votamos dessa forma porque as diferenças de projetos entre as duas candidaturas são mais aparentes que reais. Ambas estão a serviço do capital e não dos trabalhadores. Por isso, ambas - privatistas e neoliberais - atacam a todo o momento os trabalhadores e favorecem e aprofundam o domínio capitalista, embora este esteja em crise no mundo todo. Não por acaso, os últimos 16 anos foram igualmente divididos entre os partidos ligados às duas candidaturas, o que bem demonstra nossas afirmativas.

Se o PSDB de Serra privatizou a Vale e a Telebrás, atacou duramente os movimentos sociais tolerou e até incentivou a corrupção, precarizou os serviços públicos, tudo em proveito dos poderosos, não lhe ficou atrás o PT de Dilma, Dirceu e Delúbio Soares: aprofundou o processo de privatização e, através das tais Parcerias Público Privadas (PPP) , alcançou a Petrobrás e o PAC, num verdadeiro festival de maracutaias e troca de favores com empreiteiros amigos; protagonizou os escândalos do mensalão e sanguessugas, além de uma "reforma" da Previdência que retirou direitos dos aposentados cuja segunda etapa, ainda mais cruel, já anunciam; e, não contentes, Reergueram, com favores federais, as velhas oligarquias regionais, entre as quais as de Sarney, Collor, Maluf e Jader Barbalho, entre outros, hoje seus mais fiéis aliados.

Para reafirmar a coerência e a coragem de enfrentar as candidaturas oriundas do sistema do capital, destacamos e assinamos a Carta à Nação, publicada pelo nosso bravo candidato a presidente, o camarada Plínio Sampaio, que defendeu o VOTO NULO.

Reiteramos nossa posição de defesa intransigente da Classe trabalhadora. Continuaremos nas ruas lutando e fazendo oposição a qualquer um dos candidatos que vença a eleição neste 2º. turno, empunhando sempre a bandeira do socialismo para o Brasil.

São Luís (MA), 27 de outubro de 2010.

Executiva Estadual do PSOL/MA

terça-feira, 26 de outubro de 2010

MERCADO DO PEIXE DE IMPERATRIZ

Imperatriz foi fundada as margens do rio Tocantins há 158 anos. Até hoje a atividade pesqueira mantém muitos trabalhadores sobrevivendo da pesca no rio, muito dificultada por empreendimentos ao longo dos seus 2400 km que causaram impactos ambientais e conseqüentemente a escassez do pescado.

Até hoje a atividade pesqueira mantém muitos trabalhadores sobrevivendo da pesca no rio, muito dificultada por empreendimentos ao longo dos seus 2400 km que causaram impactos ambientais e conseqüentemente a escassez do pescado.

Quando o pescado chega a Imperatriz começa outra dificuldade. A falta de um local adequado para a comercialização, atualmente o único espaço são em calçadas da beira Rio.

O Mercado do Peixe, mesmo com condições insalubres, era único espaço destinado à comercialização e foi parcialmente derrubado pela então Gestão de Jomar Fernandes(PT). segundo a proposta do gestor, os trabalhadores seriam removidos para outro espaço e no local seria reconstruído para se tornar um espaço de cultura, proposta essa que não agradou os pescadores.

Desde que foi desativado há mais de sete anos nunca recebeu do poder público nenhum beneficio. Numa sala pequena ainda resiste a sede da colônia Z29 o restante da área serve apenas de depósito.






segunda-feira, 25 de outubro de 2010

REDUÇÃO DE ESPAÇOS FÍSICOS DAS ESCOLAS ESTADUAIS EM IMPERATRIZ

A precariedade das instalações físicas das poucas escolas estaduais em Imperatriz sempre foi destaque nas reclamações de alunos, professores e diretores. Duas das mais antigas escolas que ficam no centro da cidade, Dorgival Pinheiro de Sousa e Graça Aranham, além de conviver com o escasso sofreram neste ano um duro golpe promovido pela governadora Roseana Sarney com a conivência do gestor de Educação na Região, Agostinho Noleto.

No caso do Complexo Educacional Graça Aranha parte de sua área foi destinada para a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento-UPA, na qual há mais de um mês foi concluída sua construção e sem previsão de funcionamento.

No Centro Educacional Dorgival Pinheiro de Sousa além de ter seu espaço físico reduzido para a construção de um prédio, o mesmo, ocupou única quadra da escola onde estudantes praticavam esportes e cumpriam as atividades da disciplina de educação física. Com a desativação os alunos passaram a ocupar uma área inadequada com pedras e areia.
Veja vídeo com depoimentos clicando aqui

O MINISTÉRIO DO TRABALHO AGONIZA.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

MILITANTES SOCIAIS SÃO HOMENAGEADOS NESTA SEXTA-FEIRA

O Centro de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão promove no período de 19 a 22 de outubro de 2010 a sua I Jornada Científica, tendo como eixo central o tema “Desenvolvimento, Democracia e Direitos Humanos: para onde caminhamos?” Na ocasião, serão homenageados, professores, servidores e pessoas da sociedade, em reconhecimento a contribuição destes.

Entre os homenageados figuram representantes da região Tocantina, sendo o Senhor Manoela Conceição Santos, um dos lideres maranhenses da luta pela reforma agrária, pela democracia, pela liberdade e dignidade do trabalhador rural e Conceição de Maria Amorim, militante dos direitos humanos , com atuação na Região em defesa dos direitos humanos em toda sua dimensão, com intervenção Urbana dirigida a implantação de políticas publicas de qualidade e na defesa intransigente dos direitos humanos das mulheres.

Para os organizadores do evento, na pessoa do Professor Doutor César Augusto Castro Diretor do Centro de Ciências Sociais da UFMA, “Com essa homenagem a Universidade Federal do Maranhão alerta a sociedade para a importância do trabalho destes militantes e a certeza de que pessoas como elas fazem uma enorme diferença na construção de uma sociedade melhor, mas justa e mais humana.”

A solenidade de homenagem será realizada no Auditório Magno Cruz ao lado do Centro de Ciências Sociais durante o encerramento da I Jornada de Ciências Sociais, São Luis, nesta sexta-feira (22) às 19 horas.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

LIGAÇÃO A COBRAR PARA SERRA

Há dias ouço nos debates – entre o ruim e o pior da política brasileira – o assunto sobre privatização das Telecomunicações no Brasil, iniciada em 1998 pelo governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), há um vídeo onde ele concede entrevista para Revista “Veja” que afirma: “o maior defensor dos processos privatizatórios das empresas brasileiras foi José Serra”.

Na época em que foi desregulamentado os serviços de telecomunicações – como sempre a preço de banana –, o mundo estava engatinhando na telefonia móvel celular, a telefonia fixa no Brasil era muito cara e existia fila para se conseguir uma linha. Os governos ao invés de fazerem os investimentos necessários para a expansão e melhoria da estatal - Telecomunicações Brasileiras S/A (Telebrás) criada em 1972 -, sucatearam-na para justificar posteriormente sua venda.

O principal argumento para justificar a privatização do setor pelo governo era que as empresas tinham o compromisso de aumentar o número de orelhões pelo Brasil a fora, um aparelho em cada quarteirão no prazo de cinco anos.

Doze anos se passaram e a realidade hoje é que o número de aparelhos públicos no Brasil ficou longe das previsões mais pessimistas. Um fator que um governo neoliberal do PSDB não contava era a evolução vertiginosa das tecnologias do serviço móvel celular. O reacionário FHC disse ainda na entrevista que o Brasil não teria condições de acompanhar essa evolução que vemos hoje.
A verdade é que a privatização dessa área estratégica para a nação nunca foi um negócio lucrativo aos brasileiros. Hoje é em grande parte controlada por empresas estrangeiras prestam um péssimo serviço e a tal agência reguladora ANATEL, criada por eles, sempre foi um escritório de negociatas. Foi entregue uma infraestrutura toda pronta, barata, e eles ainda dizem que a evolução do serviço e da pouca cobertura da rede de celulares é graças a eles.

Doze anos se passaram da privatização e há muitas cidades sem comunicação eficiente e sem cobertura de sinal de celular, o Maranhão como sempre é um dos mais atrasados também nesse assunto. As empresas privadas não têm interesse em cobrir as cidades que elas avaliam não ter demanda. Mais um exemplo de que privatização nunca foi e não será uma forma de garantir serviços aos trabalhadores. Dizer que temos um bom serviço no Brasil graças a esse processo idealizado por ele é o mesmo que mandar um torpedo para um orelhão de Imperatriz.

XVI SEMATEC - IFMA, Campus de Imperatriz

O instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia – IFMA, campus de Imperatriz, realizou nesta segunda-feira (18) a abertura da XVI Semana de Tecnologia, com o tema: Tecnologia e Sustentabilidade. O evento faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Alunos dos cursos de edificações, eletromecânica, eletrotécnica, informática, inscreveram um total de 40 projetos que vão desde a demonstração de teorias de física, ótica e matemática em experimentos à montagem e programação de robôs.

Maquetes demonstrando o funcionamento de um aterro sanitário, que além de equacionar o problema do lixo das grandes cidades também pode ser uma fonte de gás para a produção de energia elétrica.

A coordenadora da geral da SEMATEC, Simone Azevedo, faz uma avaliação positiva dos projetos apresentados e convida outras instituições a trazerem seus alunos para conheceram prestigiar os alunos que participam da SEMATEC que vai até sexta-feira, 22.




FONTE: PORTAL ATIVO

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PRA QUE SERVE CONSELHOS E SECRETARIAS MESMO?

Recentemente foi empossado o conselho municipal de meio ambiente da cidade de Imperatriz, além de ter órgãos da prefeitura como a Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma), Superintendência de Defesa Civil e secretaria de Receita, mas nenhum deles assume seu papel de fiscalizar e aplicar as leis tributárias, ambientais e de segurança com a vida.

O maior exemplo desse descaso é uma construção às margens e sobre o Riacho Capivara na nova Imperatriz, que foi iniciada há quinze dias. Durante esse período está sendo construída uma laje sobre o riacho que aparentemente servirá como base para uma habitação. No local não há nenhuma placa que informe a autorização da mesma, tão pouco de seu embargo. Na quinta-feira (14/10) quando um caminhão betoneira enchia a laje, servidores vinculados à defesa civil estiveram no local observando o trabalho, até hoje não se nota nenhuma ação por parte do poder público que só daqui a vinte anos reclamará da ocupação irregular sobre o riacho.

Clique na imagem para ampliar

terça-feira, 19 de outubro de 2010

FERNANDO CUNHA: ESSA PERGUNTA MERECE RESPOSTA

Qual seria a melhor solução para todas estas pessoas, os moradores da Fortunato e os feirantes?

Essa pergunta merece resposta. Primeiro gostaria de dizer que não há solução no modelo capitalista, a cada dia, mais e mais pessoas estão sendo jogadas ao trabalho informal em todo o mundo. A busca da sobrevivência é um direito.

Mas essa afirmação não é uma desculpa para que qualquer gestor, nem eu, usemos para virar as costas na busca soluções, mesmo que paliativas para questões como a ocupação de logradouros públicos por trabalhadores. A questão a ser colocada em pauta é a forma e como essa solução é efetivada.

Outros governos municipais cometeram o mesmo erro da administração Madeira, retiraram os trabalhadores de onde estavam estabelecidos e colocaram num lugar sem nenhuma infraestrutura, causando assim o retorno desses trabalhadores ao local de origem e depois o poder público voltou a fechar os olhos como foi o caso do camelódromo.

Então a solução seria: disponibilizar no Mercado Municipal da Nova Imperatriz – espaço público - condições de trabalho aos feirantes, sem ilusões e promessismo -. Garantir no mínimo o direito que eles tinham de auto organizar-se, sem a perseguição feita a famílias que pelo fato de ter o pai e a esposa trabalhando – como sempre trabalhavam – que estão se sentindo coagidas, inclusive com problemas de saúde que acarretará em problemas, mais sérios à pasta da saúde já tão ruim. Concluindo com um processo de revitalização do Mercado, que para os imperatrizenses mais novos nem si quer sabem se existia, muito menos o endereço. Se a prefeitura direcionasse um pouco dos valores pagos à jornalistas para divulgarem o lado dos moradores da Fortunato para divulgar a feira já serviria para buscar essa revitalização, pois se é verdade que os moradores gostaram da saída dos feirantes, muito mais famílias estão sofrendo com a remoção.

A solução que chega mais próximo ao ideal, se não fosse a exploração dos trabalhadores, seria alcançarmos um nível de industrialização de nossa cidade a ponto de ter mais vagas de trabalho, o modelo adotado até hoje foi abrir mão de impostos por 20 anos em troca de ter essas unidades de produção no município, como é o caso da Suzano, que além de não resolver o problema, ainda deixa de pagar o que é de direito à prefeitura além de propagandear um “eldorado” a trabalhadores de outras regiões e assim deixando outros problemas com a migração para as periferias de nossa cidade.

No mais a prefeitura tem é que cumprir com as promessas feitas aos feirantes e dar condições de trabalho no local, a mim, resta o papel de contribuir mostrando o outro lado da “moeda”, pois a prefeitura vem com propagandismo institucional pago com o nosso dinheiro como se o problema só fosse o fato da rua há quinze anos estar ocupada pela feira.

VÍDEO CLIP: "PERIFERIA"



Participação especial: "orquestra sapônica de Imperatriz"
Gravação: Acústica na rua
Um oferecimento: Gestão tucana de Imperatriz.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

FEIRANTES ACUMULAM PREJUÍZOS APÓS REMOÇÃO

O modelo econômico dominante leva a cada dia mais e mais trabalhadores ao desemprego ou ao subemprego. Em Imperatriz muitos pais e mães de família têm na venda de verduras e legumes em feiras ao ar livre como a única forma de geração de renda.

Durante anos muitos trabalhadores se organizaram, ocupando a rua Fortunato Bandeira para montar e comercializar os produtos aos moradores das proximidades. Recentemente a prefeitura municipal fez a remoção desses trabalhadores para uma área pública localizada no antigo mercado municipal da Nova imperatriz, um espaço ainda sem infraestrutura adequada, mas com a promessa da prefeitura em estruturar o local.


Feirantes que trabalhavam com suas esposas e filhos em barracas distintas estão sofrendo pressão por parte do funcionário da prefeitura onde o mesmo afirma: “lá era uma feira livre, aqui é um mercado municipal e só aceitaremos uma banca para cada família, ordens da secretaria de Abastecimento”, Afirma Heitor Antonio.

Para o feirante Benedito de Almeida que trabalhava quinze anos na feirinha da rua Fortunato está havendo injustiça com os trabalhadores, ele lembrou que a regra deveria valer pra todos, “a esposa do prefeito Madeira também é funcionaria indicada por ele como secretária municipal de saúde. Então, por que sua esposa não pode continuar tendo uma barraca para ajudá-lo no sustento de sua família?” Questiona Benedito.

Passados alguns dias da remoção para o local, os trabalhadores vêm acumulando prejuízos com a redução de clientes e a falta de circulação de pessoas. Sem as condições mínimas os trabalhadores pensam e retomar pontos na cidade onde possam ter condições de comercializar seus produtos.



FONTE: PORTAL ATIVO

domingo, 17 de outubro de 2010

VOTO CRÍTICO: DUAS OPÇÕES, O MESMO DESTINO

Tenho lido alguns textos que fazem uma análise sobre o processo eleitoral do segundo turno, entre os candidatos Dilma Rousseulf (PT) e José Serra (PSDB). Movimentos sociais como MST e MAB, estudiosos locais, apontando para o voto “crítico” que é a escolha entre o pior e o ruim.

Fazendo um processamento dos argumentos utilizados para todos eles, há pontos bastante comuns, até mesmo no que não está escrito. Todos apontam problemas na gestão LULOPETISTAS e apontam que Dilma seria a continuação desse projeto – sem a popularidade do operário nordestino – e com a participação maior da elite brasileira representada pelo PMDB. Serra caracteriza o retrocesso do pouco alcançado nestes oito anos e o retorno das mobilizações dos movimentos sociais e de classe para manutenção de conquistas, por isso o voto mais coerente seria o voto no menos ruim, Dilma.

Respeito muito às opiniões de todos, pois tanto os movimentos sociais, quanto algumas personalidades estão defendendo em algum grau seus próprios interesses. Muitos dos argumentos usados estão alinhados com a idéia reformista do capitalismo, na esperança de que um dia ele se torne “bonzinho” e deixe dividir mais do “bolo”, ou trocando em miúdos: “se não podemos vencê-lo, juntemo-nos a ele”.

Na melhor das apostas podemos pensar que o voto “crítico” em Dilma seria a escolha do melhor adversário para se combater no futuro, mas como se combate um adversário que ameniza a falta de empregos com bolsa família? faz reforma agrária fornecendo cestas básicas a assentados? Abre vagas no ensino superior com PROUNI? Amplia vagas em universidade com REUNI? Gera energia para empresas privadas com dinheiro público do BNDES? Diminui o número de miseráveis dizendo que passaram a ganhar R$250,00? Segue a receita imposta pelo FMI, superávit primário? Engana os que querem ser enganados, que a dívida externa está paga?

Pra mim não é o fato de ter apenas duas opções, que alias, defendem o mesmo projeto neoliberal ou a aprovação do método de exploração do Pré-sal não é uma forma de privatização? A Vale, as comunicações, rodovias não continuam privatizadas?

Não escolherei meu adversário, continuo convicto que ou a revolução é socialista ou não passará de uma caricatura de revolução, aos eleitores dominados pelo poder da mídia que representa os interesses dos dominadores, façam a escolha. Nosso papel deve ser estar sempre de “armas” em punho e aos poucos despertar os trabalhadores que o caminho apontado leva ao abismo.

sábado, 16 de outubro de 2010

NOTA PÚBLICA PARA O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO

EM DEFESA DA VIDA, DA DIGNIDADE HUMANA, REPUDIAMOS O CRIME DE ESCRAVIDÃO COMETIDO PELO JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO MARANHÃO MARCELO TESTA BALDOCHI

Em inspeção realizada no período de 12 a 19 de setembro de 2007, na fazenda Pôr do Sol, município de Bom Jardim-Ma - imóvel de propriedade do Juiz de Direito da Comarca de Senador La Roque-Ma, Marcelo Testa Baldochi -, o Grupo Especial de Fiscalização Móvel, sob coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego, libertou 25 trabalhadores - entre eles um adolescente com apenas 15 anos à época - em condições degradantes em decorrência de suas reduções à condição de escravos, promovida pelo juiz de direito Marcelo Testa Baldochi.
As 25 pessoas dormiam numa mesma tapera abandonada, sem água, energia elétrica ou banheiro. Segundo descrição da equipe do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, os trabalhadores tinham que tomar banho e fazer as necessidades do lado de fora, sem privacidade nenhuma, inclusive as duas mulheres. A água não tinha condições de uso: para beber, lavar roupa, cozinhar e tomar banho era preciso trazer água de um poço a 400 metros da casa e transportá-la em um tambor de armazenar combustível.
A partir da fiscalização realizada, no ano de 2007, o Ministério Público do Maranhão, em denúncia contra o juiz Marcelo Testa Baldochi, apontou contra o mesmo uma série de ilícitos, dentre os quais: exploração de sistema de servidão por dívidas; indevida retenção dos salários; utilização de mão de obra de adolescente de 15 anos; submissão a condições precárias de alojamento; manutenção de exíguo intervalo para alimentação; falta de água potável nas frentes de trabalho; e não fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs).
O Tribunal de Justiça do Maranhão, em 2007, por meio de seu Corregedor Geral de Justiça, desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto, atual presidente do TJ-MA, votou pela instauração do processo administrativo disciplinar contra o magistrado. Contudo, 11 desembargadores do tribunal votaram pelo arquivamento da denúncia.
A partir de denúncias levadas por movimentos sociais, em 31/08/2010, os conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiram, por unanimidade, que o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão desarquive o processo e apure as denúncias de que o magistrado mantinha trabalhadores em condições degradantes na fazenda Pôr do Sol, de sua propriedade, seguindo voto do relator da revisão disciplinar de nº 0005314-39.2009.2.00.0000, conselheiro Paulo de Tarso Tamburini.
Desta forma, diante do princípio da dignidade da pessoa humana, que constitui fundamento da República (art. 1º,III, da Constituição Federal); diante do art. 5º, III, de nossa Constituição Federal, que estabelece que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante, diante do art. 6º de nossa Constituição, que estabelece como direitos sociais a alimentação, a moradia, o trabalho, a saúde; diante de tamanhas evidências, que apontam o magistrado Marcelo Testa Baldochi como escravocrata, atos estes tipificados em nossa Lei Penal, em seu artigo 149, NÓS, MOVIMENTOS SOCIAIS, ENTIDADES CLASSISTAS, INSTITUIÇÕES, À LUZ DE NOSSA CARTA MAGNA, EXIGIMOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO QUE APURE COM RIGOR O CRIME DE ESCRAVIDÃO COMETIDO PELO MAGISTRADO MARCELO TESTA BALDOCHI, UM CRIME CONTRA A HUMANIDADE QUE TODA A SOCIEDADE MARANHENSE REPUDIA, GARANTINDO-SE DESSA FORMA A EFETIVIDADE DOS DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS DOS TRABALHADORES ESCRAVIZADOS!


- MST
- CPT
- VIA CAMPESINA
- CSP/CONLUTAS
- SOCIEDADE CULTURAL, RECREATIVA E FOLCLÓRICA DO MARACUJÁ/MARACANÃ
- CÁRITAS BRASILEIRA
- COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA OAB/MA
- RENAP-REDE NACIONAL DE ADVOGADOS E ADVOGADAS POPULARES
- IRMÃS DE NOTRE DAME/ SÃO LUÍS
- UNIÃO POR MORADIA POPULAR
- COMITÊ PADRE JOSIMO
- JORNAL VIAS DE FATO
- PSOL
- PSTU
- PC do B
- Sociedade Maranhense de Direitos Humanos
- FOREM
- CENTRO DE DEFESA DA VIDA E DOS DIREITOS HUMANOS DE AÇAILÂNDIA
- UNIÃO DE MORADORES A FORÇA DO POVO DO ARRAIAL
- UNIÃO DE MORADORES DO BAIRRO QUEBRA-POTE
- ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA E SOCIAL DOS TRABALHADORES RURAIS DO QUEBRA-POTE
- SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE SÃO LUÍS
- IGREJA CATÓLICA

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES ATACA OS TRABALHADORES

O Sindicato dos Bancários do Maranhão foi o único a votar contra a aprovação de acordo proposta pelos banqueiros, na qual sentaram seus representantes e a direção CONTRAF/CUT, nesta quarta-feira (13/10). Na mesa a CONTRAF/CUT tomou o lado dos patrões ao aprovar a compensação dos dias paralisados no processo de luta dos trabalhadores em estabelecimentos financeiros como informa nota do SEEB-MA:

Que a greve é um direito dos trabalhadores, todos sabem certamente. A questão que não cala é: por que será que a CONTRAF/CUT trata a greve como um favor temporário dos patrões, e que, por isso, devem ser compensados os dias parados em razão da luta?

Em 2010, mais uma vez, a proposta dos bancos foi aprovada nacionalmente negociando o direito dos bancários, apesar da rejeição pelo Maranhão. O Sindicato dos Bancários do Maranhão repudia a negociação dos direitos dos trabalhadores; no entanto, sendo aprovado pela maioria dos bancários dos outros estados, orienta:

- A compensação só deve ser iniciada após a assinatura do acordo coletivo.
- O limite para compensação é o dia 15 de dezembro/2010.
- Foram 11 dias úteis paralisados, somando 66 horas para quem trabalha 6h/dia, e 88 horas para quem trabalha 8h/dia.
- O tempo trabalhado para compensação deve ser de, no máximo, 2 horas por dia, após o expediente normal. O que passar disso deve ser remunerado como hora-extra.
- Considerando o nº de dias parados, a compensação para os que têm jornada de 6 horas seria concluída em 33 dias úteis; já para a jornada de 8h, em 44 dias úteis. Lembrando que, após a data limite (15 de dezembro), não haverá mais nem uma hora sequer de compensação, ainda que exista resíduo.
- Importante! Nenhum gerente pode alterar o que foi acordado com os sindicatos e as direções dos bancos.

Bancário, fique informado, informe aos colegas e não permita a violação de seus direitos!
Sindicato dos Bancários do Maranhão

Gestão Unidade, Resistência e Luta

FONTE: SEEB-MA

ALUMAR REPRESENTA UMA AMEAÇA PARA SÃO LUIS

Um problema ocorrido recentemente na Europa, neste começo de outubro, deve ser motivo de alerta para toda a população de São Luís e para nossas autoridades públicas municipais, estaduais e federais. Na Hungria, num vilarejo chamado Kolontar, houve um vazamento da chamada “lama vermelha”, o mesmo resíduo tóxico que há 15 anos é enterrado no subsolo de São Luís pela ALUMAR/ALCOA, sem qualquer fiscalização confiável.

O vazamento na Europa foi causado por uma ruptura no reservatório de produtos tóxicos. Até o dia de hoje, vários jornais do Brasil noticiaram a morte de sete pessoas e o ferimento de outras 150. A lama tóxica também danificou casas, ruas, plantações e poluiu fontes de água, provocando a morte de todos (TODOS!) os organismos presentes no rio Marcal, um afluente do rio Danúbio, o segundo maior da Europa. Existe também o risco dos metais pesados contaminarem o ar provocando doenças pulmonares nas pessoas. O governo de lá acredita que o muro todo do reservatório desabe, liberando uma nova onda de lama vermelha.
Lá, o governo já anuncia que os responsáveis enfrentarão "consequências muito sérias”. Aqui, em São Luís, as autoridades puxam o saco da ALUMAR da forma mais desavergonhada. E esta mesma ALUMAR, cala a boca de meio mundo de gente a custa de míseros patrocínios. Os chamados poderes constituídos, no Maranhão, são subservientes com esta multinacional, para não dizer coisa pior.
Estamos falando principalmente de Governo, Prefeitura, Assembléia Legislativa, Câmara Municipal e amplos setores da imprensa. Até o presidente Lula, quando veio ao Maranhão abrir a campanha micareta de Roseana (em dezembro do ano passado) plantou, de joelhos, uma árvore no terreno da ALUMAR. Isto sob os aplausos da inquilina do Palácio dos Leões (Roseana), do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), do presidente da Câmara Municipal (Pereirinha) e do Sistema Mirante/Globo.

O Consórcio ALUMAR, um dos maiores produtores de alumínio do mundo, é dono de algo em torno de 10% da ilha de São Luís e precisa ser fiscalizado. Muito bem fiscalizado! Recentemente, foi anunciado com festa pelo poder público local, que eles estão aumentado sua produção de 1,5 milhões de toneladas ano, para 3,5 milhões. Isto representa seis milhões de toneladas a mais de lama vermelha (que inclui soda cáustica) que serão enterradas todos os anos no solo da ilha de São Luís.
Será que este paquiderme do capitalismo internacional não deve ser muito bem fiscalizado? Hoje, na realidade, ninguém sabe quais os reais impactos que a ALUMAR já provocou na Ilha de São Luis e em sua população!
Na propaganda oficial é dito que ela “estrutura o seu modelo de negócios apoiada no conceito de sustentabilidade, incorporando no seu dia-a-dia critérios que asseguram o sucesso econômico, a excelência ambiental e a responsabilidade social”. Estas são as belas palavras do site da ALCOA, importante integrante do Consórcio ALUMAR. Ainda no mesmo discurso consta que “o seu sistema de gestão busca melhorar as condições de saúde, segurança e meio ambiente”.

Mas, discurso à parte, no frigir dos avos, consórcios Alcoa/Alumar trabalha para ter lucro. E não tem pátria. Hoje, eles estão no Maranhão. Amanhã, vão buscar outro espaço do planeta (de preferência bem atrasado politicamente) para enterrar suas toneladas de lixo. Incidentes como este na Europa servem de alerta para a chamada periferia do mundo, caso de São Luís do Maranhão, onde poder público e máfia se confundem.

E como diz o povo, “quem tem cu, tem medo...”

O Testamento do Judas

No momento em que este assunto vem à tona, por conta de uma tragédia internacional, é oportuno lembrar “O Testamento de Judas”, de 1990, quando Cesar Teixeira, “o tabelião”, deixou “lavrado”, “nos termos da lei”:


“Deixarei para a Alcoa
Este meu prato vazio;
Pra Vale do Rio Doce
a amargura dos rios;
e o Projeto Carajás
a piroca dos metais
enchendo o cu dos navios.”

terça-feira, 12 de outubro de 2010

OBRA Nº999: ADMINISTRAÇÃO SEBASTIÃO MADEIRA

Dada inicio há várias administrações municipais, foi entregue nesta terça-feira (12/10) a obra do “pesque-pague prefeito Madeira” localizado na rua João Meneses de Santana no bairro Boca da Mata. Na solenidade de inauguração, o primeiro imperatrizense desfrutou dos momentos de lazer numa pescaria tranqüila. Outros empreendimentos dessa natureza estão sendo encaminhados em vários bairros da periferia de Imperatriz, dando uma oportunidade de lazer às comunidades com uma boa pescaria enquanto esperam as mudanças anunciadas em 2008.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

CADA GOVERNO BURGUÊS COM SUA “COSTA”

Em entrevista concedida ao programa Imperatriz 24h exibida nesta segunda-feira (11/10/2010) o secretário de comunicação do município defendia tudo e todos, dava dicas de como um político deve se portar para conseguir ser agraciado com votos (distribuindo “sopões”, participando da “vida” da cidade etc) citando um candidato que usa essas práticas para depois cobrar nas urnas, uma receita não tão desconhecida, mas que nunca mudou verdadeiramente a vida das pessoas.

Para continuar na sua argumentação também fez referencia a um texto postado em seu blog “Costa, historicamente de costas para o interior” onde faz um paralelo das ações dos governos que se voltam apenas à parte norte do estado. Ironicamente essa observação se mostra verdadeira na gestão local na qual ele se orgulha em defender. Se não vejamos, as poucas obras executadas até agora só contemplaram os pontos mais centras da cidade ou em bairros nobres, podendo afirmar que as costas dessa gestão está virada para as periferias assim como o governo do estado sempre esteve virado para o interior do Maranhão.

Mais uma afirmação que ele faz pode reforçar esta observação: “Uma história tem duas, três... quinze... mil lados” basta que os trabalhadores ouçam todas as versões e escolha a que melhor lhe convier. Então que seja.

GAIOLA DAS CABEÇUDAS

terça-feira, 5 de outubro de 2010

MAIS UM PERÍODO DE CHUVAS SE APROXIMA E AS PERIFERIAS CONTINUAM ABANDONADAS PELA GESTÃO MUNICIPAL

A conversa é sempre a mesma, quando está no período de chuvas não se trabalha nas periferias devido às dificuldades para realizar os trabalhos; quando está no período de seca e calor a desculpa é que mês que vem iniciará as obras, sempre o mês que vem. Ainda no período de seca tem o argumento que não há verbas para tais obras seja pela escassez da arrecadação, seja porque o governo das esferas estadual e federal é de oposição.

O fato é que se aproxima mais um período de chuvas em Imperatriz e as periferias da cidade continuam abandonadas pelo poder público, dois anos se passaram e pontos onde houve alagamentos continuarão tendo alagamentos e ruas intrafegáveis.

Ao “topar” com o prefeito Madeira em um canal de TV local repassei o recado dos moradores da Rua Espanha da Vila Redenção onde o prefeito Madeira se solidarizou com as famílias desabrigadas pela enchente de 2009, arregaçou as calças para andar na água imunda - pena que os moradores esperam até hoje que ele arregace na verdade as mangas e trabalhe no local -. “Não queremos que ele [Madeira] venha andar novamente na enchente quando ela estiver invadindo nossas casas, queremos vê-lo aqui trabalhando para que não aconteça novamente”.
Essa foi a fala do prefeito aos moradores na época: "Essa é uma situação atipica. Teoricamente o período de cheia ja tinha passado. Vamos encarar de frente a situação e proporcionar a essas famílias o apoio de que necessitam" declarou o prefeito Madeira. (fonte: Blog do Secretário de Comunicação do Município Élson Araújo)


Poderia postar algumas fotos mostrando o descaso por todos os bairros periféricos de Imperatriz mais duas são suficientes para demonstrar o descaso, a insatisfação e o protesto dos moradores que acreditaram na mudança.

sábado, 2 de outubro de 2010

OUVIR ANTES DE VOTAR:"FALA SÉRIO"



Música muito interessante de um músico amazonense que até agora não fez sucesso, apesar da boa letra de suas canções.