segunda-feira, 29 de março de 2010

SER REVOLUCIONÁRIO OU SER LACÁIO?

Revolucionário, essa palavra dá tanto medo nos burgueses quanto a comunismo. Para eles está ligada a ir de encontro a seus interesses imperialistas, dominadores, de acumulação de capital. Os burgueses procuram identificar dentro da classe operária alguém disposto a cumprir esse papel e o financiam, sempre com o objetivo de que ele reproduza o discurso reacionário na conciliação da luta de classes.

Esses lacaios são identificados facilmente dentro da sociedade civil, seja nos movimentos sociais, seja nos partidos políticos, seja nos sindicatos. Com um discurso que é cedendo que se avança usam sua representatividade para trair a classe trabalhadora, nos partidos políticos eles têm o papel de analisar a conjuntura como não favorável às medidas e que é mais conveniente esperar que as massas, em um momento de estrema pressão, se tornem revolucionarias, e, para isso, não há necessidade de lideranças tampouco de uma consciência de classe.

Para esses reacionários travestidos de militantes de esquerda chegar ao poder é mais importante do que ter uma classe ideologicamente preparada e ciente de seu papel revolucionário, nesse nível facilmente ele será identificado com um lacaio dos burgueses, então não terá a massa em seu poder. Usam o discurso fácil direcionado aos trabalhadores, os iludindo que apenas no poder burguês e capitalista terão a oportunidade de criar as condições objetivas da luta.

Ser revolucionário deve ser um principio de caráter num militante de esquerda, aliado a isso, o seu ideário libertário que deve fazer aflorar nos homens e mulheres da sociedade.

Na mídia a palavra revolucionário é bastante pronunciada ao descrever um novo método de cura, ou um novo medicamento. Mas ser revolucionário na política ou na economia toma um ar pejorativo a qualquer medida que busque a emancipação do operário e de conscientização do nível de exploração pelo capitalismo, assim como acontece com a palavra comunista, caracterizando como uma subversão ao meio de produção capitalista vigente. Que nesse sentido é, pois socializar os meios de produção e a terra são medidas econômicas revolucionárias bem identificadas no comunismo.

Aos revolucionários comunistas resta a tarefa de buscar formas que levem a classe trabalhadora a se auto questionar sobre o quanto se encontra na escravidão do capitalismo, que não se compara ao escravismo dos negros africanos, a escravidão do capitalismo é aceito e não questionado pelos trabalhadores - como se fosse um vício de crack -, quem está viciado não se reconhece como tal.

Dizer que é contraditório um operário hoje se considerar um comunista só porque ele não busca – neste caso sozinho – a tomada da fabrica, ou que um empresário comunista deve dispor de sua empresa é um exemplo de argumentação reacionária: “E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me” Lucas 18:22, essa citação Bíblica caracteriza bem o que eles consideram ser revolucionário ou comunista, e dizem que somos nós que queremos nos tornar uma seita.

“Ou a revolução é socialista, ou é uma caricatura de revolução” Che

Um comentário:

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  1. Estaremos amanhã pela manhã 31 na praça Mane garrincha fazendo uma manifestação, colegas de trabalho e alunos e outras entidades, em proteto pela viol~encia praticada contra o professor jeferson, brutalmente alvejado com tiros na manhã de domingo na porta de uma danceteria onde exercia a função de segurança, com certeza o senhor deve ter lido os noticiários.Peço que divulgue e se possivel apareça lá no movimento. Grato prof Denis.

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