quarta-feira, 2 de setembro de 2009

ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

Não sou historiador mais os poucos 32 anos de vida dá pra perceber em que condições o antagonismo entre as classes [proletariado x burgueses] se mostra mais perceptíveis a ambas.

Os acontecimentos (manifestações, protestos, greves, negociações etc) durante os 8 meses do governo neoliberal e defensor da permanência dos burgueses no poder sonhado pelo prefeito Madeira deu mais um exemplo do que vem acontecendo nos últimos 12 anos no Brasil, no Maranhão e em Imperatriz.

Infelizmente temos que reconhecer a fragilidade da organização dos trabalhadores quando falsos partidos de esquerda, com discursos voltados a resolver as problemáticas de saúde e educação dos trabalhadores assumem o poder. Neste momento há um dissenso da luta – governo Lula/PT, Jackson/PDT, Jomar/PT, imperando a esperança de que as ações de conciliação com a burguesia é uma estratégia de conseguir implantar as políticas públicas que beneficiem os trabalhadores.

Criando então as condições do retorno de governos essencialmente burgueses – FHC/PSDB, Roseana Sarney/PMDB, Ildon Marques/PMDB e Madeira/PSDB - ao poder e cabendo aos trabalhadores se reorganizarem para combater as medidas neoliberais de privatização de estatais, redução de direitos trabalhistas etc, similar às medias adotadas pelos falsos governos de esquerda, com uma grande diferença. Nesse caso, os trabalhadores não aceitam passivamente e vão à luta para defender sua classe.

A luta travada pelos sindicatos: STEEI, educação; SINDSAÚDE, e dos trabalhadores na receita municipal demonstram esse antagonismo (trabalhador x patrão) e demonstra que têm mais êxito do que esperar passivamente as soluções pelas vias de conciliação entre as classes.

O nível superior dessa organização seria a união entre as entidades sindicais na luta conjunta [um apoiando o outro] em busca de seus direitos e a colocação na pauta de reivindicação a melhoria efetiva dos serviços prestados aos filhos dos trabalhadores como educação, saúde, infraestrutura da cidade. Acabando assim a divisão dos trabalhadores e a defesa fracionada entre os trabalhadores de Imperatriz.

Um comentário:

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  1. É o que se ver na nota abaixo:

    “Servidores que apoiaram Madeira agora recebem madeirada ”

    GREVE DOS SERVIDORES DA SECRETARIA DE FAZENDA MUNICIPAL



    PRINCIPAIS MOTIVOS DA GREVE
    1 – Salários baixos (Salário base de R$ 300,00);
    2 – Condições de trabalho caóticas;
    3 – Desestruturação da Receita Municipal;
    Desde Maio/2009 foram enviados vários ofícios ao Prefeito Sebastião Madeira e o Secretário Liberato Rodrigues na tentativa de estabelecer uma conversação com a Administração, mas estes se mantiveram surdos e cegos aos acontecimentos.
    Após frustradas todas as tentativas de negociação, os servidores deflagraram a GREVE no dia 12/08/2009

    MOVIMENTO GREVISTA
    Durante a greve, a Administração, sem NUNCA ter procurado a conversação com os servidores, dirigiu-se aos meios de comunicação FALTANDO COM A VERDADE ao afirmar que sempre estivera disposta a negociação.
    Ao contrário de procurar o entendimento, a Administração iniciou perseguição ao movimento grevista e sindical, com:
    - Ameaça da PERDA DE EMPREGO;
    - Abertura de processos administrativos contra servidores grevistas;
    - A contratação ILEGAL de estagiários como forma de boicotar o direito de greve;
    - Proibição da manifestação dos funcionários em frente a Receita Municipal.
    Enfim, o Prefeito Madeira e o Secretário Liberato tem tentado MASSACRAR os servidores ao invés de negociar os seus direitos e reivindicações.

    INÍCIO DA NEGOCIAÇÃO
    Só após o 16º dia de paralisação, uma Comissão da Administração procurou ENFIM o movimento para apresentar um ESBOÇO de proposta onde manifesta a INTENÇÃO da elaboração de legislação salarial e estrutural especifica para os servidores da Receita Municipal.
    Mesmo sem ABSOLUTAMENTE NENHUMA GARANTIA os servidores ACEITARAM a intenção de proposta, pedindo APENAS algumas simples condições de não prejuízos aos servidores grevistas para o retorno às suas atividades, a saber:
    - Nenhuma retaliação aos servidores em razão da greve;
    - Nenhuma diminuição da remuneração atualmente paga;
    - Não corte de ponto com colocação de faltas nos dias de greve.
    Todavia o Secretário da Receita Municipal, o Sr. Liberato juntamente com a Comissão de Negociação indicada pelo Prefeito Madeira, foram enfáticos ao afirmar que NÃO NEGOCIARIAM COM SERVIDORES EM GREVE mostrando toda a sua INTRANSIGÊNCIA e OPRESSÃO.
    Como se não bastassem todas as medidas de repressão e o SALÁRIO DE MISÉRIA, o Prefeito Madeira AINDA DESCONTOU MAIS DA METADE DO SALÁRIO, aplicando faltas aos dias de paralisação; sendo que o movimento é legítimo e os dias de paralisação foram causados principalmente pelo autoritarismo, indiferença e intransigência do Prefeito Madeira e do Secretário Liberato diante dos graves problemas enfrentados pelos servidores.
    Assim sendo, os servidores da Receita Municipal CONTINUARÃO EM GREVE até que o Prefeito Madeira e o Secretário Liberato queiram REALMENTE negociar e adotem uma política de respeito e não repressão aos servidores.

    SINFFAZI – SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS DA FAZENDA DE IMPERATRIZ

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