terça-feira, 8 de setembro de 2009

INDEPENDÊNCIA OU MORTE?

Na semana da pátria vários acontecimentos mostram a degradação da sociedade. Em meus tempos de estudante a semana da pátria era regada de sentimento de patriotismo no seio dos estudantes, o perfilhamento dos alunos e o canto do hino nacional era uma constante nas escolas.

A semana da pátria deste ano de 2009 repercutiu na mídia: a execução do hino nacional – pelo menos deveria ser – cantado pela renomada VANUSA, o pronunciamento do presidente da república que foi à TV para falar de uma dita independência econômica, como o próprio presidente disse “nos acreditamos no livre mercado”, mas não temos a garantia de termos um exercito que garanta essa independência devido o sucateamento e a redução das tropas nos quartéis de todo o Brasil.

Em Imperatriz o desfile andou longe de demonstrar o poderio militar e bélico das tropas. Com a preocupação de expor os programas sociais, os novos fardamentos - que fora distribuído especialmente para a ocasião – e o exercito religioso da cidade. Houve pouquíssimos militares e fanfarras no percurso.

A fração mínima das policias e dos exércitos que compareceram na av. Getúlio Vargas o que chamou mais a atenção foi a “tropa de elite” da policia militar, não pelo respeito, mas pelo “grito” da tropa:
“Tropa de elite, osso duro de roer. Pega um, pega geral e também vai pegar você”
“Homens de preto o que tu faz? Faço coisas que assustam até o Satanás”
“Homens de preto qual é tua missão? Subir no morro e deixar corpos no chão.”

Muitos como eu, saíram do evento decepcionados. Pensávamos ver e mostrar aos nossos filhos - levei minhas quatro filhas - nosso exercito (Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte), nosso sentimento de patriotismo renovado. Saímos com o sentimento de que vimos um espetáculo circense, que distrai, mas não deixa nenhuma lição.

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