sexta-feira, 28 de agosto de 2009

MARINA SILVA, FILHA PRÓDIGA.

Em reunião com a Executiva do PV, Marina deixa claro em seu depoimento, que pode ser acessado em vídeo no endereço: http://redepv.org.br/blog/2009/08/27/marina-no-pv/, não pretende romper com o PT.

“[...]O fato de sair de “casa” para construir uma outra casa, ou ajudar a construir a casa que já está há muito tempo começada, 24 anos, não significa o rompimento com aqueles que deixamos, significa só que talvez seja uma forma de continuarmos convivendo e nos encontrando pela vizinhança...”

Fica provado que a saída de Marina não trás nenhum avanço na política brasileira, pelo contrário mostra a manutenção de velha política pelo loteamento de siglas partidárias para conseguir mais espaço de barganha.

Marina cumprirá um papel importante para favorecer as burguesias e as estruturas do poder, de um lado tirando alguns votos do PT – o enfraquecendo – para mostrar ao partido o seu “valor”. Do outro fortalecerá uma sigla como ela mesmo disse: “O PV foi criado no Acre com o ‘empréstimo’ de militantes do PT”, conseguindo, assim, seu espaço para negociar cargos e voto com o viés de ecologista.

Só o tempo dirá se a estratégia de Marina será positiva para a “esquerda” que o “novo” PV de Marina e o PT dizem representar, ou ela cumprirá um papel fundamental para a volta da burguesia – mais clara - ao poder, representada pelo PSDB/DEM. Nessa conjuntura de PSDB/DEM sua figura já não mais será necessária para sustentar a nova “casa” que ela tenta construir.

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